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Enantiodromia e a integração de opostos

Enantiodromia e a Integração de Opostos.

Enantiodromia e a Integração de Opostos.

O presente artigo abordará acerca da enantiodromia e da integração dos opostos, sob a ótica da psicologia analítica junguiana.

Recentemente fotografei a bela imagem dos bambus próximos ao aeroporto de Salvador, na Bahia. Em movimento sincronístico, seguidamente me deparei com a história do Bambu Chinês, em site da internet, que despertou em mim a vontade de trazer esse conhecimento à luz da psicologia analítica junguiana.

A imagem que registrei, conectou-me com os escritos de Carl Gustav Jung, que inúmeras vezes evidenciou a enantiodromia inspirada em Heráclito. Diz ele: “A própria natureza procura o antagônico e dele tira a harmonia e não do idêntico.”[1] De configuração similar, os processos psíquicos envolvem a integração de aspectos do inconsciente com o consciente. E que espetáculo de sentido que a harmonia dos bambus entrelaçados possibilita!

Para ampliarmos a compreensão sobre o bambu, o Dicionário Online de Português odefine como planta gramínea gigante, do qual se utiliza o caule oco e lenhoso, que pode atingir 37 metros de altura e 30 centímetros de diâmetro.[2] Segundo estudos apresentados pelo Portal VirtuHab, existem em torno de 1500 espécies de bambus. Essas plantas que são vistas como um produto ecologicamente correto em todos os aspectos, principalmente  “por apresentar propriedades mecânicas a resistência à tração, resistência à compressão e a resistência ao cisalhamento”.[3]  É costumeiro utilizá-las em construção de casas, como na China, e para fins artesanais, como ocorre tradicionalmente na Ásia.

A história do Bambu Chinês envolve um ciclo de muitas sabedorias.

Após o plantio da semente, durante o período de cinco anos somente é visível um broto, porém o maior crescimento nesse espaço de tempo é subterrâneo: raízes se estendem de forma vertical e horizontal pela terra. Ao aproximar-se do quinto ano, ele cresce até atingir em torno de 25 metros. Isso nos faz lembrar de uma fala de Jung: “Árvore nenhuma, sabemos, cresce em direção ao céu, se suas raízes não se estenderem até o inferno”.[4] Naturalmente ele estava usando uma simbologia para explicar a necessidade de integração de aspectos psíquicos, inseparáveis ao movimento do pêndulo – enantiodromia – que mergulham nos conteúdos conscientes e inconscientes, nas dimensões individuais e coletivas.

Nosso inconsciente tem uma tendência compensatória.

Nosso inconsciente tem uma tendência compensatória. A unilateralidade da consciência é compensada no inconsciente, com os movimentos de progressão e regressão da psique. A nossa libido se movimenta para cima, para baixo, para frente e para trás, para dentro e para fora, perpassando por movimentos de diferenciar, separar, superar e integrar, buscando a evolução do ego pela reflexão. Isso ocorre conosco desde a infância, com estímulos, vivências e aprendizagens para superar dificuldades e desafios de forma concreta e lúdica. Ao brincarmos de gangorra, subimos e descemos. A gangorra proporciona o equilíbrio e coordenação de modo prático e concreto.

De forma idêntica, a roda-gigante possibilita movimentos para cima e para baixo em velocidade. Pela brincadeira do balanço, fazemos movimentos de irmos para frente e para trás. Para dentro e para fora, ocorre em atividades com o uso de vários objetos, como por exemplo o bambolê, em que a criança segue instruções de pular para dentro ou para fora dele. Neste sentido, outra atividade bem conhecida é a amarelinha. Movimentos de vaivém também são estimulados por uma variedade de jogos e brincadeiras, como a queimada, que desenvolve o movimento, o domínio, a destreza e a cooperação. Deslocar-se para frente e para trás para não ser “queimado” faz parte do jogo. Temos em nós a potencialidade de integrarmos as seis direções!

Brincar de viver

Vindo ao encontro, a cantora Maria Bethânia nos convida para Brincar de Viver. Com sua voz encantadora, expressa que sempre é hora de fazer diferente, mesmo diante das adversidades:

Você verá que é mesmo assim

Que a história não tem fim
Continua sempre que você
Responde sim à sua imaginação
A arte de sorrir
Cada vez que o mundo diz não
.[5]

Bambu

O bambu possibilita muitas analogias na infância, na adolescência, na vida adulta e no envelhecimento. No senso comum ele pode ser compreendido como inspirador, envolvendo lições de vida como a paciência, porque ele leva anos para se desenvolver. Da mesma forma, ele inspira o elevar-se com ousadia para chegar nas alturas e com profundidade em estrutura enraizada. Flexibilidade e firmeza também permitem um olhar metafórico, pois se curva sem quebrar, com movimentos leves e naturais, bem diferente da rigidez.

É marcado por simplicidade e autenticidade por preservar sua essência, pois mesmo oco por dentro, o bambu nos ensina a lidarmos com os vazios internos que nos atravessam. Também permite um olhar para a resiliência e resistência, perpassando por todas as estações e superando adversidades, com constantes adaptações e integrações.

Todas as possibilidades de metáforas que o bambu nos proporciona são importantes, porém existe uma que podemos trazer para o contexto junguiano, que é a alternância dos opostos: nascimento e morte, persona e sombra, luz e escuridão, entre outras. Algumas destas lições são encontradas na história japonesa do bambu que nos ensina a superar as adversidades da vida.[6]

Opostos

A palavra oposto pode ser compreendida como algo contrário, diferente ou antagônico. Jung nos deixou um grande legado para compreendermos a importância dos opostos, do processo de integração e da enantiodromia. Há muito tempo disse:

O velho Heráclito, que era realmente um grande sábio, descobriu a mais fantástica de todas as leis da psicologia: a função reguladora dos contrários. Deu-lhe o nome de enantiodromia (correr em direção contrária), advertindo que um dia tudo reverte em seu contrário.[7]

O Segredo da Flor de Ouro

No livro O Segredo da Flor de Ouro, C. G. Jung e Richard Wilhelm publicaram a tradução de um velho texto chinês, com esclarecimentos e um comentário de Jung. Nele estão contemplados tesouros da cultura oriental – a lei dos fluxos contrários – em que o final de um ciclo é marcado pelo início de outro. Como afirmou Jung: “O inconsciente deve ser como que fecundado pela submersão do consciente, deve ser trazido à consciência”.[8] E esse processo envolve a integração dos opostos, que comparece no plano individual e também no coletivo, no nosso entorno relacional. Clarice Lispector, traduziu em versos essa dualidade:

Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade, mas estou presa dentro de mim.[9]

Músicas também apresentam vozes e letras que evidenciam opostos.

Como aconteceu, por exemplo, em uma das canções de Thaeme & Thiago, em CD lançado ao vivo em 2012, denominada de Opostos: “Enquanto acordo cedo, levanta tarde. Se chego do trabalho, tá arrumado pra sair. Sou tipo estourado, você é calmo. Sou séria o tempo inteiro, você só sabe sorrir”.[10] Opostos que são romantizados, porém com a convivência podem gerar angústias, que comparecem e clamam pela integração.

Enantiodromia

Nos escritos de Jung, a palavra enantiodromia comparece inúmeras vezes. Em Tipos Psicológicos, ele a designou como oposição inconsciente que ocorre no decorrer do tempo: “Este fenômeno característico ocorre quase sempre onde uma direção extremamente unilateral domina a vida consciente […][11]

Da mesma forma, em A Vida Simbólica, ele assinalou ser um fato psicológico determinado. Ele empregou a palavra enantiodromia como conceito psicológico, que por si só não leva à união dos opostos.[12] Em outras palavras, pode ser compreendida como possibilidade de unificar componentes opostas da personalidade, de acordo com luzes e sombras e de cada indivíduo.

Em suma, no entendimento de Jung, a enantiodromia significa “correr em sentido contrário”, envolvendo criação e destruição, que abarca a integração de conteúdos.[13] Sob o olhar da filosofia, pode ser entendida como antinomia, a contradição entre duas preposições igualmente coerentes, com conclusões opostas que demonstram os limites da inteligência humana.

O caminho possível se dá pela experiência, que faz parte da nossa subjetividade, que Jung abordou ao falar da psicoterapia médica e alquimia.[14]

Lugar comum

As afirmações vêm ao encontro da música cantada por Gilberto Gil e outros intérpretes – Lugar Comum – que retrata um lugar de todos, com sentidos diversos e com a presença dos elementos terra, água, ar e fogo, simbolizando ações, emoções, reflexões e sabedoria:

Beira do mar, lugar comum
Começo do caminhar
Pra beira de outro lugar
À beira do mar, todo mar é um
Começo do caminhar
Pra dentro do fundo azul
A água bateu, o vento soprou
O fogo do sol, o sal do senhor
Tudo isso vem, tudo isso vai
Pro mesmo lugar
De onde tudo sai.
[15]

Ao mesmo tempo que é ponto de partida para outra margem, é um lugar para voltar e enxergar com outros olhos. É um lugar especial, que permite novos sentidos e significado. Para tanto, há necessidade de ocorrer um processo de integração de conteúdos inconscientes e conscientes.  E Jung nos alertou que o homem não é só racional e que o irracional não deve ser erradicado.[16]  Sempre tem algo maior, a alma humana!

Integração

A palavra integração também comparece inúmeras vezes nos escritos de Jung, tamanha é a sua importância. De acordo com as ideias do autor, ela compreende uma multiplicidade de fatores. Geralmente envolve aspectos antagônicos, como por exemplo os que comparecem nas funções pensamento e sentimento. A função inferior é a que fica para trás, pois não está consciente, envolve um lado sombrio e a sua integração é importante no processo de individuação.[17] Essa integração de conteúdos vem ao encontro da nossa singularidade, que nos diferencia do coletivo:

A integração de conteúdos inconscientes consiste num ato individual de realização, compreensão e valoração moral. Trata-se de uma tarefa extremamente difícil que exige um alto grau de responsabilidade ética.[18] 

De um modo geral, pode-se afirmar que a integração envolve uma reflexão sobre si mesmo e um confronto consigo mesmo, tendo em vista o alcance da conscientização. Um exemplo que Jung deixou nos seus escritos para compreendermos o processo de enantiodromia, que envolve a trajetória da integração de opostos, é a analogia do sol.[19]

Analogia do sol

Pela manhã, o sol adquire força até o seu apogeu. Depois vem a enantiodromia, momento que envolve   a diminuição de força, voltando-se para o entardecer: “Trata-se de uma típica enantiodromia: por este caminho não podemos subir mais, pois devemos também realizar o outro lado do nosso ser, descendo.[20]  Na subida, precisamos afastar os obstáculos da expansão e ascensão, em que recebemos ajuda da natureza e da educação. Na descida, é necessário sustentar o sentido e a intenção, também vasto de significação, que Jung denominou de fase cultural.

O relógio não gira os ponteiros para trás e o que na juventude encontramos fora, no entardecer da vida temos que encontrar dentro de nós.  E não podemos enrijecer, como árvores que definham, dominados pelo medo dos contrários, que envolve a insegurança, ruptura, convicções contraditórias e opiniões da consciência coletiva.[21]

Isso comparece nos escritos de Fernando Pessoa:

“Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que haviam zangado um com o outro {…} Cada um me disse a verdade {…} Cada um as via com um critério idêntico ao do outro, mas cada um via uma coisa diferente, e cada um, portanto, tinha razão.”[22]

Diante do exposto, podemos concluir que o processo saudável da enantiodromia consiste em permanecermos conscientes dos lados opostos e isso implica em conhecermos e integrarmos esses aspectos.

Segundo Jung: “Quem percebe ao mesmo tempo sua sombra e sua luz este se enxerga dos dois lados e, assim fica no meio.[23] 

A energia psíquica se alimenta e se transforma com a diversidade. É preciso dar continuidade aos movimentos que envolvem para cima e para baixo, para frente e para trás, para dentro e para fora, como nas brincadeiras da infância, pelo autoconhecimento. Assim sendo e conforme Maria Bethânia: “Você verá que a emoção começa agora. Agora é brincar de viver. E não esquecer, ninguém é o centro do universo. Assim é maior o prazer”.[24]

Para finalizar, evidencio que o caminho da escuridão nos leva à iluminação. São paradoxos que se complementam. Igualmente, as gangorras da vida também nos oferecem pontos de apoio ou alavancas que permitem ajustar os pontos de subidas e descidas para ressignificar padrões e realizar as integrações necessárias, em processos de enantiodromia. Sejamos flexíveis e entrelaçados como os bambus! Para tanto, Nunca Pare de Sonhar, tão sabiamente cantado por Gonzaguinha:

Para não ter medo
Que esse tempo vai passar
Não se desespere, nem pare de sonhar
.

Nunca se entregue
Nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar.

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo, nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será.
[25]

Claci Maria Strieder – Membro Analista em Formação

Waldemar Magaldi Filho – Analista Didata

Fontes de apoio:

i)

BETHÂNIA, M. Brincar de viver. Globo/Polydor, 1996.

DICIONARIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Disponível em: https://www.dicio.com.br/bambu/#: Acesso em: 24 mar 2023.

GREENMEE. Disponível em: https://www.greenme.com.br/viver/segredos-para-ser-feliz/71475-a-historia-japonesa-do-ambu-que-nos-ensina-a-superar-as-adversidades-da-vida. Consulta em 22 março 2023.

GIL, G. Lugar comum. Disponível em: https://immub.org/ Gilberto Gil. Acesso em 30 mar 2023.

GONZAGUINHA. Nunca pare de sonhar. LP Grávido. EMI-Odeon, 1984.

LISPECTOR, C. Um sopro de vida. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2020, p. 61.

JUNG, C. G. A vida simbólica. 4. ed. Petrópolis, Vozes, 2013.

JUNG, C.G. Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. 10. Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.

JUNG, C. G. Aspectos do drama contemporâneo, 5. ed. Petrópolis, Vozes, 2013.

ii)

JUNG, C. G. Civilização em transição. 4. ed. Petrópolis, Vozes, 2013.

JUNG, C. G.  Memórias, sonhos e reflexões. Reunidas e editadas por Aniela Jaffé.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987.

JUNG, C. G. Os arquétipos e o inconsciente coletivo, 11. ed. Petrópolis, Vozes, 2013.

JUNG, C. G. Psicologia do inconsciente. 24. Ed. Petrópolis, Vozes, 2013.

JUNG, C. G. Tipos psicológicos. 7. ed. Petrópolis, Vozes, 2013.

JUNG, C. G. & WILHEN, R. O segredo da flor de ouro: um livro de vida chinês. 15 ed. Petrópolis/RJ, Vozes, 2013.

PESSOA, F. Livros(s) do desassossego. Ed. De Teresa Rita de Lopes. São Paulo: Global, 2015.

THAEME & THIAGO. Opostos. CDAo vivo em Londrina.  Som Livre, Londrina/PR, 2012.

VIRTUHAB, Portal. Disponível em: https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/  Acesso em:  24 março 2023.

iii)


[1]

 JUNG, C.G. Tipos psicológicos. 7. ed. Petrópolis, Vozes, 2013, § 790.

[2] DICIONARIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Disponível em: https://www.dicio.com.br/bambu/#: Acesso em: 24 mar 2023.

[3] VIRTUHAB, Portal. Disponível em: https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/  Acesso em:  24 março 2023.

[4] Idem. Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. 10. Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2013, §78.

[5] BETHÂNIA, M. Brincar de viver. Globo/Polydor, 1996.

[6]GREENMEE. Disponível em: https://www.greenme.com.br/viver/segredos-para-ser-feliz/71475-a-historia-japonesa-do-ambu-que-nos-ensina-a-superar-as-adversidades-da-vida. Consulta em 22 março 2023.

[7] JUNG, C. G. Psicologia do inconsciente. 24. Ed. Petrópolis, Vozes, 2013, §111.

[8] JUNG, C. G. & WILHEN, R. O segredo da flor de ouro: um livro de vida chinês. 15 ed. Petrópolis/RJ, Vozes, 2013, p. 85.

[9]  LISPECTOR, C. Um sopro de vida. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2020, p. 61.

[10] THAEME & THIAGO. Opostos. CDAo vivo em Londrina.  Som Livre, Londrina/PR, 2012.

[11] JUNG, C. G. Tipos psicológicos. 7. ed. Petrópolis, Vozes, 2013, §798.

[12] Idem. A vida simbólica. 4. ed. Petrópolis, Vozes, 2013§ 1.597.

[13] Idem. Tipos psicológicos. 7. ed. Petrópolis, Vozes, 2013, § 790.

iv)

[14] Idem. Memórias, sonhos e reflexões. Reunidas e editadas por Aniela Jaffé.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987, p.187.

[15] GIL, G. Lugar comum. Disponível em: https://immub.org/. Acesso em 30 mar 2023.

[16] Idem. Psicologia do inconsciente. 24. ed. Petrópolis, Vozes, 2013, § 111.

[17] JUNG, C. G. Tipos psicológicos. 7. ed. Petrópolis, Vozes, 2013. Passim.

[18] Idem. Aspectos do drama contemporâneo, 5. ed. Petrópolis, Vozes, 2013, § 451.

[19] Idem. Psicologia do inconsciente, 24. ed. Petrópolis, Vozes, 2013, § 114-115.

[20] Idem. Os arquétipos e o inconsciente coletivo, 11. ed. Petrópolis, Vozes, 2013, § 433.

[21] Idem. Psicologia do inconsciente. 24 ed. Petrópolis, Vozes, 2013, § 116.

[22] PESSOA, F. Livros(s) do desassossego. Ed. De Teresa Rita de Lopes. São Paulo: Global, 2015, p. 234.

[23] JUNG, C. G. Civilização em transição. 4. ed. Petrópolis, Vozes, 2013 §872

[24] BETHÂNIA, M. Brincar de viver. Globo/Polydor, 1996.

[25] GONZAGUINHA. Nunca pare de sonhar. LP Grávido. EMI-Odeon, 1984.

Acesso nosso site: https://www.ijep.com.br/

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