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Novelas no Brasil: mil e uma noites de histórias sobre nós

Neste artigo apresentamos o histórico das novelas no Brasil e como ela pode nos ajudar a entender melhor a coletividade do nosso povo.

Neste artigo apresentamos o histórico das novelas no Brasil e como ela pode nos ajudar a entender melhor a coletividade do nosso povo.

Vale tudo para sair da pobreza? Até onde se pode ir Por Amor? Uma História de Amor  e algumas tramas paralelas são o ingrediente básico desse formato. Inegavelmente Brasileiras e Brasileiros já viram ao menos uma novela na vida e alguns até elegem A Favorita. A novela é um formato que já teve sua morte decretada em diversos momentos, mas consegue Renascer de tempos em tempos. No Brasil tem características singulares. É o nosso produto audiovisual de maior relevância e de alguma forma reflete nesse Espelho Mágico da TV um pouco do espírito da época e dos complexos culturais do nosso povo.

As novelas são um produto de alta audiência e repercussão na sociedade brasileira. Presentes há 70 anos na televisão falam sobre e com o brasileiro. Nesse artigo apresentamos o histórico da novela no Brasil e como ela pode nos ajudar a entender melhor a coletividade do nosso povo.

Histórico

A novela é um gênero derivado dos folhetins, que eram histórias capituladas ou episódicas publicadas em jornais impressos. Essas histórias iniciaram sua interpretação via rádio, e migraram para a TV. A telenovela no Brasil surge a partir da chegada da televisão ao país e da adaptação desse formato de história dividida em episódios para a tela. E desde então já são 70 anos de tramas no ar.

O melodrama, gênero literário, teatral e cinematográfico, no qual se incluem as novelas, ou do qual elas derivam, é uma expressão popular. Nesse gênero, os personagens são estereotipados, as emoções são manifestadas de maneira intensa e marcadas pela música, que diz ao público qual a emoção do momento. Na sua versão brasileira, conta com fortes traços de natureza social e crítica, com enredos centrados não só em conflitos íntimos, pessoais e sentimentais, mas também sociais (ROSADO, 2017).

Fato é que em 70 anos de televisão, esse tipo de narrativa sempre esteve presente na programação e é um dos produtos de maior audiência.

Vale uma ressalva que, muitas vezes se previu o fim desse formato, seja pelas mudanças de hábito, pela chegada da internet, dos vídeos on demand e dos streamings, mas o que ocorreu foi o inverso, essas plataformas estão buscando produzir suas próprias novelas atualmente. Além disso, qual a diferença entre uma série com 200 episódios divididos em temporadas de uma novela com 200 capítulos exibidos de maneira contínua? De acordo com Svartman:

A associação da telenovela ao que é popular e a substituição gradual dos teleteatros pelas telenovelas, à medida que a televisão se expandiu no país, possivelmente contribuíram para a ideia de que se trata de um produto que deveria ser menos valorizado. Não apenas porque tem uma produção industrial, mas também, justamente, porque é popular. Essa percepção perdura na atualidade, em que os seriados, realizados para um público mais segmentado, são percebidos como obras de qualidade superior às telenovelas, de audiência massiva (SVARTMAN, 2019).

As primeiras novelas

As primeiras telenovelas veiculadas no país eram adaptações de folhetins estrangeiros e tinham como objetivo a venda de produtos. A título de curiosidade, o termo inglês para esse tipo de formato é soap opera (ópera de sabão), pois são histórias que eram veiculadas com o objetivo de vender sabão às donas de casa. O intuito das telenovelas é segurar a atenção do público para que, nos intervalos, possa veicular propagandas. Além disso, há também a estratégia do merchandising, onde o produto é inserido de alguma forma na própria trama.

A primeira telenovela exibida no Brasil foi Sua Vida me Pertence, em 1951, dividida em 25 capítulos, duas vezes por semana. As tramas passaram a ser diárias somente a partir de 1963 com a novela 2-5499 Ocupado baseado em um texto argentino. A primeira novela produzida a partir de um texto original brasileiro foi Beto Rockfeller de 1968 (ROSADO, 2017; SVARTMAN, 2019).

A telenovela ocupa o horário nobre da grade de programação das televisões abertas, pois é o momento em que a maioria das pessoas assiste à TV. Nos tempos pré-internet, era um dos momentos em que os coabitantes de uma casa se sentavam diante da única TV para assistir a mais um capítulo daquela história. E então acompanhavam os assuntos desvelados pela trama, as sagas dos personagens favoritos de cada um e as trilhas sonoras que até hoje ressoam. Não à toa o horário nobre se dá aproximadamente após o jantar, momento em que as obrigações do dia cessavam e iniciava o preparo para o sono. 

O apelo midiático nas novelas

É inegável o apelo que a novela tem sobre a sociedade brasileira, ela pauta discussões, mobiliza emoções e prende as pessoas diante da TV.  A emoção de se assistir um capítulo chave, mesmo sabendo o que pode acontecer, juntamente com sua família ou com outros milhões de telespectadores é algo digno de nota. O Brasil já parou várias vezes por causa de uma boa novela.

Por ser um produto comercial, mas que com o passar do tempo foi ganhando importância cultural em nosso país. A novela virou, além de uma vendedora de produtos, um palco onde destacam assuntos da sociedade e muitas vezes é são pautados por ela. Sendo uma obra aberta, é possível que seus espectadores influenciem as tintas pelas quais tramas serão retratadas. Nesse sentido, muitas foram “canceladas” ou ganharam espaço de acordo com a recepção pelo público, e tiveram suas histórias encurtadas ou modificadas para atender a essa demanda. De acordo com Rosado:

[…] a telenovela estabelece um compromisso com seu público, ou seja, o compromisso de manter o contato com ele e de agradá-lo com histórias sobre o drama da vida. O público espera que o autor e a produção tenham como objetivo maior o seu prazer e gozo e também a manutenção perpétua de sua atenção. Ao mesmo tempo, ela se mantém fiel aos patrocinadores, devido ao seu viés econômico.

ROSADO, 2017.

Resgatando o fato de que a novela tem que agradar, ou ao menos não repelir, o maior número possível de pessoas frente à TV todos os dias, faz sentido que o apelo ao gênero do melodrama aconteça. E que as histórias sejam repetitivas ou explicativas, pois precisam falar com muitos públicos ao mesmo tempo e captar o máximo de novos espectadores. Fenômenos coletivos tendem a se ligar a camadas próximas ou mesmo dentro da inconsciência.

Nesse sentido, citando Jung:

É um fato que, quando muitas pessoas se reúnem para partilhar de uma emoção comum, emerge uma alma conjunta que fica abaixo do nível de consciência de cada um. […] Por isso, se eu tiver no grupo o que se chama uma vivência comunitária coletiva, esta ocorre em um nível de consciência relativamente inferior: por este motivo a vivência grupal é muito mais frequente do que uma vivência de transformação individual. É também muito mais fácil alcançar a primeira, pois o encontro de muitas pessoas tem uma força sugestiva. O indivíduo na multidão torna-se facilmente uma vítima de sua sugestionabilidade.

JUNG, 2014, p. 128-129, vol. 9/1

Sendo assim, pela sua sensibilidade e pesquisa sobre as relações do público com a história em cena, podemos dizer que as novelas podem nos oferecer uma imagem da consciência coletiva do brasileiro, e de temas que habitam camadas inconscientes de sua psique, visto que depende da aprovação deste para continuar sendo exibida.

Sim, a rejeição aqui também é peça chave. Pois, como dito anteriormente, dependendo da abordagem de certos temas pode levar ao cancelamento, diminuição ou até mudança na história de personagens. Mostrando o que carrega na sombra essa multidão de espectadores. A telenovela, mesmo sendo entretenimento, pode lidar com temáticas sociais e discutir questões de interesse social. Tais como, por exemplo, a pedofilia, a prostituição, o desaparecimento de crianças, ou o uso de drogas, entre outros (ROSADO, 2017).

Mesmo que para alguns indivíduos aquela história faça sentido, toque ou ainda cause identificação, a natureza da telenovela como produto faz com que, se esse tema seja apresentado de maneira a não agradar o grande público, ela corra o risco de ser cortada. O público aqui é um grande indivíduo que diz se está confortável ou não diante do que lhe é apresentado. Fato é que o objetivo principal da novela é manter o telespectador diante da TV, por amor ou até pela raiva. E esta está sempre se adequando a esse grande algoritmo. Nesse sentido, não só as tramas se adequam, mas também o horário de exibição. A famosa “Novela das oito” que virou “Novela das nove” se dá pela mudança de hábitos, como o aumento do trânsito e a demora das pessoas em chegarem em casa (PODCAST ILUSTRÍSSIMA CONVERSA, 2023).

O Brasil se vê na TV

Em vistas de manter esse grande público atento ao desenrolar da trama, uma das características que tornam as novelas brasileiras únicas é o forte apelo ao público nacional. De acordo com Svartman:

Ao longo dos anos da história da telenovela brasileira, a principal influência que a singulariza em relação às outras é, na verdade, a dimensão subjetiva da sociedade brasileira, que através do público dialoga, assiste a telenovela e a interpreta. É o espectador que em última instância provoca as transformações na telenovela, um produto da televisão comercial que depende da audiência por causa de seu modelo de negócio apoiado na publicidade […]

SVARTMAN, 2019

Pela sua natureza comercial, as novelas estão de olhos e ouvidos atentos no que o público quer e no que pode mobilizar a opinião pública sem, no entanto, afastar as pessoas da TV. Dessa forma o que vemos nas tramas refletem o espírito da época do Brasil, tanto que algumas obras apresentam visões de mundo questionáveis hoje em dia, principalmente em relação a temas tão pujantes como o papel da mulher na sociedade.

Da mesma maneira que a novela discute temas latentes na sociedade, o gênero também reflete as mudanças e evoluções da esfera real. Temos na reportagem da Revista Fapesp:

Segundo Maria Aparecida Baccega, [pesquisadora do tema]: “a maioria das tramas traz à tona temas polêmicos que estão latentes na sociedade, esperando por uma oportunidade de entrar em discussão. A oportunidade, muitas vezes, aparece na forma de personagens e histórias da ficção televisiva”, e complementa: “São dois caminhos. Um teledramaturgo precisa refletir sobre temas ainda escondidos pela sociedade, mas também deve estar atento às mudanças que acontecem de fato e trazê-las para suas tramas.

PESQUISA FAPESP, 2000

Nesses 70 anos de presença é possível ver, através da abordagem de cada tema, a evolução da opinião pública sobre questões como o divórcio, traição, violência doméstica, relacionamentos LGBTQIA+, religiosidade, dependência química entre outros. Sem contar os tão batidos e imprescindíveis temas como amor, família, maternidade, paternidade, crises familiares, ética, moral, amor, vingança entre outros que são ingredientes básicos de um bom melodrama.

Svartman (2019) diz que no fundo a novela apresenta o eterno embate entre o bem e o mal apresentado com personagens relacionáveis.

Segundo Rosado:

Elas [as novelas] são capazes de “sintonizar” telespectadores com a interpretação e a reinterpretação da política, assim como de tipos ideais de homem, mulher, marido, esposa e família. A novela se tornou um dos veículos que capta e expressa padrões legítimos e ilegítimos de comportamento.

HAMBURGUER, 1998, apud ROSADO, 2017

Apesar de manter o público diante da TV, não há unanimidade sobre o que se vê. No Podcast “Ilustrísssima Conversa” (2019) autora de novelas Rosane Svartman e na reportagem da Revista Fapesp (2000) a pesquisadora Maria Immacolata de Lopes dizem que, uma cena, um personagem ou uma história podem ter interpretações diversas dependendo de quem a assiste.

Em quais personagens e histórias se enxerga o brasileiro? O que as cenas exibidas nos grandes sucessos do passado podem revelar sobre os complexos culturais da nossa sociedade? Quais aspectos estão projetados nos personagens do bem e nos personagens do mal?

Nesse sentido, o que dizer então dos vilões e antagonistas? Criados muitas vezes para infernizar a vida dos personagens bons, acabam caindo nas graças do público que “ama os odiar”. Quais sombras não se projetam numa Odete Roitman (Vale Tudo), Nazaré Tedesco (Senhora do Destino), Carminha (Avenida Brasil), Flora (A Favorita), Maria de Fátima (Vale Tudo), Leôncio (Escrava Isaura), Perpétua (Tieta), dentre outros de uma imensa galeria de personagens memoráveis, e talvez por isso, tão reveladores da nossa sombra coletiva.

O Espelho Mágico

O que se observa na verdade é que as novelas influenciam hábitos de consumo, não valores e comportamentos. Como, por exemplo, quando a novela O Clone apresentou de maneira romântica aspectos da cultura árabe e fez com que os adornos usados pelas personagens femininas, principalmente pela protagonista Jade, virassem moda. No entanto, o Brasil não se tornou um país muçulmano, apenas conheceu um pouco melhor uma nova cultura e uma nova religião.

Os valores muitas vezes são colocados à prova, preconceitos trazidos à tona e aí talvez se mude alguma coisa, mas a transformação é mais na esfera individual do que coletiva, ou seja, um telespectador pode ser tocado de maneira profunda pela história que vê diariamente, mudar seus valores e sua visão em relação à dependência química, homossexualidade, racismo, machismo dentre outros temas abordados nesses 70 anos de história.

Ao trazer os temas que estão latentes na sociedade por meio dos seus personagens a novela, por vezes traz à tona assuntos desconfortáveis e feridas coletivas que fazem com que se tenha a percepção de que está moldando comportamentos. Ao se discutir com alguém uma história vivida por um personagem de novela, se revela um pouco de sua visão sobre aquele tema. Segundo Rosado:

[…] a novela busca representar a realidade, as emoções, as angústias, as aflições de seus espectadores. Valendo-se de seres ficcionais, ela os coloca diante de si mesmos, do outro e do mundo. É, pois, um artefato extremamente vinculado aos parâmetros culturais da sociedade.

ROSADO, 2017)

Algumas histórias mexem tanto com as pessoas, que se acham no direito de agredir seus intérpretes em plena rua, numa espécie de vingança pelo personagem oprimido, ou por outra ótica, um ataque aos seus próprios aspectos sombrios ali retratados.

De certa forma a novela foi uma das maneiras que o Brasil encontrou de olhar a si mesmo, de se ver diariamente refletido nos personagens.

As novelas são, sem dúvida, uma manifestação cultural de massa. Mas isso não significa que devem ser desprezadas. Dinamarca, Alemanha, França e Estados Unidos estão desenvolvendo teses de estudo especificamente sobre nossos folhetins. Até nesses países foi descoberto o valor sociológico do gênero. Não há por que tratá-los como manifestações menores por aqui”, diz Maria Immacolata de Lopes, outra pesquisadora do tema .

Revista Fapesp, 2000

Cenas dos próximos capítulos…

Uma história bem contada é capaz de prender a atenção, mexer com nossas emoções e cutucar nossos complexos. Assim como Sherazade evitou sua morte por Mil e Uma Noites, a narrativa episódica se mantém até hoje no nosso cotidiano, sendo pela novela ou mais recentemente pelos seriados. Sherazade percebia nas reações do Sultão o que lhe deixava curioso pela próxima parte da história e assim salvou sua vida. O segredo para se segurar a atenção do público é sempre deixar um mistério em aberto ao final do capítulo.

As novelas são nada mais que histórias, muitas vezes repetidas e repetitivas, que falam com questões basilares da humanidade como: amor, conflito, dilema, mistério, vingança, luta do bem e do mal, família e todos os desdobramentos, usando como personagens pessoas com que o público brasileiro consegue se relacionar.

Mesmo nas histórias de época e mais fantasiosas estão representados os dilemas da alma humana e as questões sociais do Brasil.

Para o espectador, pode ser seguro ver seu conflito num personagem e, ao observar o desenvolvimento daquela história, compreender melhor seus impasses internos, ou ainda, descarregar a energia contida na sombra com momentos de emoção catártica. Também pode ele de certa forma, antecipar a recepção desses conflitos em seu círculo social por meio da reação desse círculo ao drama do personagem.

Por meio das novelas é possível também observar como a opinião pública da sociedade sobre temas tabu foi evoluindo ao longo de 70 anos, passando pela censura da ditatura militar, chegada da internet e mudanças de hábitos, costumes e valores morais da população. Apesar de serem consideradas um produto cultural de menor valor, ainda assim, as novelas são um produto cultural muito importante em nosso país e essa característica que a torna tão singular pode ser uma rica fonte de informações sobre a constituição psicológica do imaginário brasileiro. Ver o que é sucesso numa novela, pode nos ajudar um pouco a entender o que ocorre nas ruas do nosso país.

A novela tem esse potencial coletivo, de buscar entender o que se passa de alguma forma pela cabeça do brasileiro. Há sim, na história da telenovela muitas problematizações a serem feitas, mas não é essa a intenção desse artigo. Na tela não é possível representar um país tão diverso e multicultural como o Brasil, mas é possível, de alguma forma, olhando para além do que se vê na tela, entendê-lo, não que seja uma tarefa fácil, muito menos, óbvia.

MsC Mauro Angelo Soave Junior -Membro Analista em formação pelo IJEP

Dra. E. Simone Magaldi – Membro Didata do IJEP

Referências

Site Teledramaturgia. Disponível em http://teledramaturgia.com.br/. Acesso em setembro de 2023.

Ilustríssima Conversa: [Locução de:] Maurício Meireles. Entrevistada: Rosane Svartman. [S.I]. Folha de S. Paulo. 5 de agosto de 2023. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/05LueDOzbQNktXiVGwL1WB?si=2e46d443ecb84c27 . Acesso em 22 setembro de 2023.

FAPESP (2000). REVISTA PESQUISA FAPESP. Brasil mostra sua cara na TV. São Paulo. junho de 2000. P. 50-53. Disponível em https://revistapesquisa.fapesp.br/brasil-mostra-a-sua-cara-na-tv/. Acesso em setembro de 2023.

HAMBURGUER, Esther. Diluindo fronteiras: a televisão e as novelas no cotidiano. In. SCHWARCZ, Lilia (Org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. V. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 439-488.

JUNG, C. G. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

ROSADO, Leonardo Coelho Corrêa. Telenovelas brasileiras [manuscrito]: um estudo histórico-discursivo. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Letras – 2017.

SVARTMAN, Rosane. TELEVISÃO EM TRANSFORMAÇÃO – Como a telenovela pode indicar estratégias para a televisão corporativa diante das transformações na espectatorialidade, da convergência de mídias e das plataformas interativas. Tese (Doutorado em Comunicação) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Arte e Comunicação Social, 2019. Disponível em https://app.uff.br/riuff/handle/1/16261. Acesso em setembro de 2023.

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