Browsing: Atualidades

O que é arte?  O dicionário Houaiss utiliza-se de vinte e duas acepções vernaculares para tentar aclarar o conceito de arte, uma delas é: “produção consciente de obras, formas ou objetos, voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana”. Embora de definição complexa, principalmente na contemporaneidade, fato é que o homem sempre se expressou através da arte. Vários filósofos já decantaram seu amor e prestígio por ela. Arthur Schopenhauer via na arte, na compaixão e no ascetismo as únicas saídas do homem para a miséria da vida e sua falta de sentido. Nietzsche e Sartre, claramente influenciados por aquele filósofo, também vislumbravam na arte a possibilidade de penetração mais profunda na alma humana, produzindo subjetividades que salvariam o homem do enquadramento rasteiro e massificado da vida. Freud citava os poetas que, segundo ele, podiam traduzir o intraduzível; penetrar enigmas que a consciência só de longe se aproximava; trazer à luz compreensões e profundidades psicológicas só acessíveis à poesia.

Este artigo procura explorar e refletir sobre a relação da humanidade com o trabalho. Essa atividade já foi sinônimo de tortura, de punição divina mas hoje é vida com viés de identidade e auto-realização. Mas movimentos como a Grande Resignação mostram que sempre estamos em busca de rever nossa relação com o trabalho.

Quando me perguntam se meu trabalho como analista junguiano cura gays, e toda gama das expressões LGBTQIA+, prontamente respondo que o propósito maior da minha atividade profissional, que deveria ser a de todo profissional de ajuda e da saúde, é o de promover a cura, que implica o cuidar, por meio do autoconhecimento, ativando o curador interno que existe em cada um de nós, no maior número possível de pessoas, incluindo os LGBTQIA+. Este ensaio reflete esse tema, incluindo a Homofobia e a Heteronormatividade como instrumentos do poder patriarcal.

A política nos últimos anos se tornou o grande tema de discussões acaloradas, o Brasil encontra-se amplamente polarizado. Acusações de ambas as partes sem o menor sinal de racionalidade que possa se apresentar como uma possível integração de cada um dos lados. É neste contexto que a política no Brasil e no mundo pode se tornar um espaço ideal de manifestação das nossas sombras, de tudo aquilo que não reconhecemos em nos mesmos. Neste artigo convido a todos para uma reflexão a respeito da política como espaço de manifestação da sombra.

“Os últimos anos, recebemos notícias sobre o crescente aumento do desmatamento da Amazônia. Em 2020, o Pantanal sofreu com a maior queimada dos últimos 10 anos. Destruir o bioma não é apenas cortar suas árvores, mas assassinar todo um ecossistema, um verdadeiro ecocídio. Jung mantinha um profundo respeito pela natureza e tratou deste assunto de modo farto em sua obra. Para ele, o funcionamento psíquico ocorre de maneira semelhante ao dos sistemas naturais. Então, se violentamos o meio ambiente de forma predatória, como esses impactos reverberam em nossa psique?”