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O inverno, mesmo com as típicas frentes frias, tem sido cada vez mais quente, devido ao aquecimento global, fruto da ação humana desenfreada sobre a natureza, da qual este humano se desconectou. Este artigo tem o objetivo de fazer uma leitura simbólica sobre as consequências na primavera da ausência do inverno, a partir do mito de Deméter e Perséfone, com a visão da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung.

É muito comum nos depararmos com o problema da falta de tempo e tudo o que ele nos provoca, apesar de toda tecnologia do mundo moderno, parece que cada vez mais estamos submersos na falta de tempo. Estamos sempre em busca de ser mais eficiente em qualquer tarefa, buscamos por soluções rápidas que possam agilizar o dia a dia. Uma eterna busca de mais tempo para ser consumido pela nossa falta de tempo. Mas, você já se perguntou por que isso tem acontecido? A proposta deste novo artigo é refletir sobre esse questionamento e tantos outros que acabam surgindo a respeito do mesmo problema.

Esse artigo traz uma reflexão sobre o curioso hábito da comunidade gay masculina de se classificar em uma miríade de tribos. Qual o motivo dessas classificações e como podemos entender esse fenômeno na clínica?

Este estudo nos possibilita compreender a última pesquisa feita pela igreja católica que anuncia que 70% dos homens que relatam seus pecados nos confessionários assumem terem cometido luxúria, enquanto que 40% das mulheres vaidade. Ou seja, esses dados só servem para confirmar o quanto nossa cultura ainda é machista, exigindo dos homens o prazer sexual imediato e muitas vezes inescrupuloso, transformando as mulheres em objetos de desejo que, por sua vez, investem cada vez mais em moda e cosmética para se sentirem desejadas, infelizmente, na maioria das vezes, como meras mercadorias.

Este artigo aborda a esperança como empecilho para o processo evolutivo, possibilitando reflexão crítica para esse momento que a humanidade, e mais especificamente o Brasil, está atravessando, diante dos vários riscos socioambientais, psicológicos e humanos, neste cenário de anestesia e inércia da população, onde a minoria fica covardemente acomodada em suas gaiolas douradas, e a maioria, igualmente acomodada, na esperança de um dia terem suas gaiolas.
Waldemar Magaldi Filho, analista didata do IJEP – Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa.

O que é arte?  O dicionário Houaiss utiliza-se de vinte e duas acepções vernaculares para tentar aclarar o conceito de arte, uma delas é: “produção consciente de obras, formas ou objetos, voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana”. Embora de definição complexa, principalmente na contemporaneidade, fato é que o homem sempre se expressou através da arte. Vários filósofos já decantaram seu amor e prestígio por ela. Arthur Schopenhauer via na arte, na compaixão e no ascetismo as únicas saídas do homem para a miséria da vida e sua falta de sentido. Nietzsche e Sartre, claramente influenciados por aquele filósofo, também vislumbravam na arte a possibilidade de penetração mais profunda na alma humana, produzindo subjetividades que salvariam o homem do enquadramento rasteiro e massificado da vida. Freud citava os poetas que, segundo ele, podiam traduzir o intraduzível; penetrar enigmas que a consciência só de longe se aproximava; trazer à luz compreensões e profundidades psicológicas só acessíveis à poesia.