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Com uma voz marcante e uma personalidade irreverente, Rita Lee emergiu como uma das figuras mais icônicas e influentes da música brasileira. Sempre intensa, nunca viveu pela metade ou escondeu quem era. Autêntica, de forte personalidade, apaixonada e apaixonante, entregou-se à vida em sua plenitude.
Entre o amor pela arte, animais e plantinhas, família, porres memoráveis, encrencas e aplausos, ela desafinou o coro dos contentes ao provocar um cardápio de afetos por onde passava.
Este texto propõe um olhar sobre o feminismo ativista, o feminino sensível e a entrega ao amor; uma reflexão sobre a força e sensibilidade vinda da tonalidade do animus desta grande artista

Em tempos de mídias sociais as dinâmicas do desejo e da atração ficaram mais escancaradas. Pessoas estão expostas em vitrines virtuais em suas buscas por parceiros e dessa forma ficam mais óbvios padrões que talvez pudessem passar desapercebidos. Um dos padrões que pode ser percebido na dinâmica entre homens gays é a de supervalorização da masculinidade.

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Duas personalidades, uma só manifestação. É possível dizer que Pelé só se tornou um mito por ter, em Edson, o herói que precisava? Jung escreve: “Na análise final, só contamos para alguma coisa por causa do essencial que encarnamos e, se não encarnamos isso, a vida é desperdiçada”. Quem há de dizer que Edson não encarnou o seu essencial? Muitos gênios sucumbiram psiquicamente à própria genialidade e a maioria dos homens se esconde dela, com medo da loucura. Com todos os defeitos, Edson foi diferente.

E é inútil procurar encurtar caminho e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser…

A partir de uma aula dada durante o curso de especialização em psicologia junguiana do IJEP, durante a qual aprofundamos o conceito de sincronicidade e sua relação com o funcionamento das técnicas mânticas e, mais especificamente, do I Ching, propomos uma consulta ao oráculo e perguntamos: “O que devemos fazer com o conhecimento adquirido durante esse curso?”. Nesse artigo revelo a resposta dada pelo livro e amplio brevemente o significado do hexagrama obtido.

No artigo “Vimos um mundo doente”, que escrevi para o site do Ijep, proponho um olhar a partir da Psicologia analítica de Carl Gustav Jung sobre o contexto atual de surgimento de novas doenças, ameaça de ressurgimento de algumas já erradicadas e crise de saúde mental. O trecho da canção Índios, de Renato Russo, que empresta o título ao artigo, apoia a reflexão, que busca perceber a íntima conexão entre os mundos interno e externo, reconhecendo os desequilíbrios e unilateralidades presentes e vislumbrando um caminho de integração.

Estamos no ano de 2022, e o debate sobre questões de gênero, sexualidade e identidade estão em todas as pautas importantes para a tentativa de integração em um novo modelo de existir social global. Repensar a sociedade a partir de novas (ou não tão novas) demandas é importante para todo aquele que trabalha e se envolve com ser humano. Então, posso incluir a humanidade, sem qualquer medo de errar nessa afirmação. Mas o caminho que estamos tomando é o correto? Estamos fazendo a inclusão e a imersão de pensar a sociedade sobre a bandeira queer de maneira segura e confiável para que sejamos mais agregadores, inclusivos e pertencentes com as minorias? Minha resposta a essa pergunta é um grande não. Pois acredito que enquanto não olharmos a fêmea da espécie, a mulher e a feminilidade em si não teremos chances de ser uma sociedade que olhe seus tons de cinza e se desconstrua, se não trouxermos equidade para o polo que trabalha o Eros.

O Brasil pós-eleições de 2022 presenciou movimentos um tanto quanto peculiares. Não estou me referindo aqui a quem escolheu um ou outro candidato, mas àquele grupo menor que não aceitou o resultados das urnas, alegando fraude, ficando cega para todo o processo de antifraude que a democracia brasileira desenvolveu, mesmo com a declaração do atual presidente reconhecendo sua derrota. 

No dicionário da língua portuguesa a palavra solidão está classificada como estado de quem se acha ou se sente desacompanhado ou…