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O artigo destaca o relançamento literário de 2023, “Cartas de Freud e Jung”, pela Editora Vozes, focando no complexo paterno de Jung em relação a Freud. Explora a troca de correspondências entre os dois pesquisadores do inconsciente, revelando momentos marcantes que evidenciam o descompasso na relação, incluindo a demora de Jung em responder às cartas, provocando reações de Freud. A análise revela a intensidade da batalha consciente entre os dois para lidar com projeções relacionadas ao complexo paterno. O texto enfatiza a importância da obra para estudiosos e praticantes do campo, apresentando reflexões sobre a natureza humana dos pioneiros e a fantasia de um curso conjunto para a psicanálise e a psicologia analítica junguiana.

No mundo desalmado em que vivemos, como podemos dar tempo e espaço ao universo sutil? E como realizar isso? A psicologia analítica junguiana pode ser uma ajuda valiosa. Grande parte do trabalho analítico visa estabelecer uma conexão entre o mundo externo e o interno, enriquecendo a aridez do cotidiano com as imagens ricas da alma. A ponte entre esses dois universos é construída por meio do que Freud chamou desde o início de ‘via régia’: os sonhos. Além disso, é construída pelo método posteriormente desenvolvido por Jung, envolvendo estímulo através da imaginação ativa e expressões criativas. Neste campo fértil, a interface com a mitologia é preciosa. Afinal, como Joseph Campbell afirmava, o sonho é para o indivíduo o que o mito representa para a coletividade.

Esse artigo propõe uma leitura mitopoética a partir de um olhar que reflita sobre o sintoma como um chamado da alma, uma tentativa do Self de estabelecer uma comunicação com o sujeito, onde ele (o Self) lança mão de um sistema de códigos próprio (os símbolos), de suas próprias ferramentas de comunicação (sintomas, sonhos, expressões criativas, sincronicidades) e de interpretação (a leitura mitopoética), apresentando-os como elementos que constituiriam as bases do processo analítico.

No Brasil, a relação entre torcedores e seus clubes é uma paixão profunda, integrada à identidade cultural. Além do apoio esportivo, essa conexão cria uma comunidade única, onde as emoções durante as partidas são intensas. Vitórias geram celebrações efusivas, enquanto derrotas podem causar tristeza palpável. Os estádios se tornam templos onde rituais, superstições e tradições fortalecem esse vínculo. As rivalidades entre clubes acentuam ainda mais essa paixão, transformando jogos em embates culturais carregados de história e emoção.
Isso nos leva a questionar se existe uma mitologia do futebol e o que observar essa experiência cultural e emocional que une pessoas de diferentes origens em torno de uma mesma paixão poderia nos ensinar sobre a sociedade contemporânea.

A partir das ideias de Jung e Byung-Chu Han, proponho, neste artigo que a análise deva ser a promotora, por excelência, da inatividade, da contemplação e do silêncio. Vamos refletir sobre como o espaço analítico pode ser subversivo e disruptivo em relação à lógica capitalista do desempenho e da alta performance. Com estes elementos, o fazer analítico torna-se terreno fértil para que seja possível a EXPERIÊNCIA, onde o inconsciente se manifesta, trazendo a possibilidade do outro, do desconhecido e do criativo.

O presente artigo traz uma reflexão sobre a misoginia no contexto atual, e uma irmandade de doze passos, MADA, mulheres que amam demais anônimas, como recurso para uma maior consciência nas relações.

Este artigo tem como proposta trazer uma reflexão sobre como se dá e qual é a importância da comunicação entre duas partes centrais da nossa estrutura psíquica: o Ego – complexo central da consciência, e o Self – o arquétipo central que representa a totalidade psíquica. Abordando como este eixo se estrutura e como ele nos acompanha durante nossa vida, em nosso caminho de desenvolvimento.

O planeta pede socorro. Eventos climáticos extremos em aumentado devido ao aquecimento global e tendem a aumentar. As medidas tomadas para se evitar esta tragédia anunciada ainda são bastante tímidas e bastante discutíveis.
E o homem não pode se considerar apartado da natureza. Segundo Jung, o eu não está confinado ao corpo e se estende a tudo a sua volta. Somos parte integrante do todo. O objetivo deste artigo é apresentar a emergência climática como fato e discutir a forma com que a psique humana se vê refletida na crise ambiental.