Browsing: Teoria de Carl Gustav Jung
Desde o nascimento da psicanálise clássica de Freud que a formação de analista segue o conhecido tripé, análise didática, supervisão e capacitação. Seria este método suficientemente capaz de sustentar o essencial na formação do analista junguiano, que é entrar em contato e fazer alma? O que há de sombrio na institucionalização da formação? Sobre estas questões que tecemos algumas reflexões neste artigo.
O trabalho de pesquisa e de exploração do comportamento humano que Jung fazia, tanto da consciência quanto do inconsciente, nas…
Há mais de trinta anos, cotidianamente, atendo várias pessoas que me procuram com o intuito de aliviar sentimentos de mal…
A dimensão do ego, que atua em cada um de nós, possibilita a impressão de continuidade da consciência no eixo…
O desenvolvimento da personalidade, de acordo com minha leitura da obra junguiana, recebe inúmeras influencias desde a concepção do feto.…
Este ensaio tem a intenção de ampliar questionamentos sobre o complexo paterno, que sob a luz do dinamismo patriarcal se inicia na relação primal e se prolonga para a vida ulterior do indivíduo. Neste caso, faz-se um recorte dos possíveis impactos decorrentes da fragilidade do exercício da paternidade para a menina, futura mulher.
Este artigo tem o objetivo de compreender o papel do Contágio Psíquico no setting terapêutico, desmistificando e reanimando a relação entre cliente e analista. O…
Reflexão sobre o amadurecimento feminino e a maternidade tardia. A metanoia e processo de ser mãe.
Muitas vezes sentimos que estamos estagnados, com dificuldades em atender as demandas do dia a dia da mesma forma, no mesmo ritmo, com a mesma intensidade e destreza que estamos habituados. Nesses momentos, onde estamos com a libido voltada para o mundo interior, somos convidados a olhar para dentro, de uma forma e num ritmo diferentes. Se usarmos a imagem do Eremita para ilustrar este momento, podemos imaginar que ele nos convida a uma caminhada diferente, para o nosso mundo interno, trazendo luz para a escuridão, prudência para nossos atos, transformando todo nosso aprendizado em sabedoria.
Logo após Jung estudar sua arvore genealógica colocou em dúvida o caminho que sua vida tomou, se estava realmente vivendo sua vida ou se estava respondendo a algo que foi negligenciado por parte de sua família. Este questionamento que Jung se fez nos oferece um caminho para lidar com o mesmo problema que surge na experiencia humana observada no consultório. Isso nos traz a seguinte questão: O que este individuo está vivenciando é algo pessoal ou do coletivo familiar? São questões como essas que este artigo reflete.