Browsing: Teoria de Carl Gustav Jung

Nesta narrativa exponho temas contraditórios, ambíguos, efêmeros e incertos, e espero que o leitor não os receba como verdades absolutas. Minha intenção é refletirmos quanto que o bom humor e o amor são os melhores instrumentos para que o sistema imunológico fique saudável e eficiente contra os vírus reais, ou ideológicos e políticos, enquanto o medo, a raiva e o egoísmo são destrutivos.

Será que existe vida sem sofrimento? Somos direcionados para ter segurança, certezas, conforto, alegrias e muito prazer, mas parece que isso acontece para bem poucas pessoas e, geralmente, não é perene. Além disso, só podemos conhecer o prazer porque existe a dor, e isso vale para os demais desejos. Refletir a respeito do sofrimento, suas causas e razões é o que pretende este ensaio.

Sem foco e disciplina jamais conseguiremos alcançar a realização do si-mesmo, cumprindo o processo de individuação, mesmo quando sabemos que este é o chamado da alma e queremos nos entregar para ele. Neste ensaio é refletido os motivos da procrastinação e distração do si-mesmo.

É necessário diferenciarmos o fato de uma pessoa lutar para conquistar algum objeto de desejo ou lutar para alcançar seus ideais, quando feito com respeito e ética humana e ecológica, da inveja que é uma doença psicoafetiva altamente destrutiva devido seu acentuado estado de egocentrismo.

Este artigo contempla a experiencia clínica e didática do Dr. Waldemar Magaldi, sócio fundador do IJEP, integrando e ampliando algumas contribuições seminais do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, presentes em seu livro “A Prática da Psicoterapia”, integrando-as com o conflito contemporâneo em que o patriarcado, ainda dominante, está reagindo de todas as formas para se manter no poder, interditando que o dinamismo da alteridade seja a nova ética social. Para enfrentarmos isso é necessário que homens e mulheres reconheçam que, inconscientemente, retroalimentam o machismo hierarquizante, excludente, territorialista, patrimonialista, violento, sectário e abusivo, que só agrava as desigualdades.

Este artigo trabalha a gravura Montanha dos Adeptos da Alquimia, percorrendo por todas as etapas evolutivas da jornada do autoconhecimento, no contínuo caminho do Solve e Coagula, levando o iniciado da Nigredo para a Albedo e desta para a Rubedo, visando a redenção do corpo e integração da alma, associado a analogia do ciclo existencial da borboleta e o caminho de morte como realização da vida.