O presente artigo abordará a relação dos contos de fada e da dobradura na arteterapia de abordagem junguiana.
Dobradura é a arte de criar formas que representam seres vivos ou objetos, dobrando uma folha de papel, sendo que no seu modelo mais tradicional não se usa tesoura ou cola para se chegar ao resultado desejado. Essa arte está fortemente associada à cultura japonesa. Tanto é assim que a palavra japonesa para dobradura, “origami” (ori=dobrar, kami=papel), também é muito utilizada para dar nome a essa arte fora do seu país de origem.
Neste artigo falaremos sobre a história da dobradura no Japão. Desde seu início a dobradura tem uma forte ligação com processos de cura – que permanece até os dias de hoje, bem como a uma vivência metafórica do seu processo de produção, de modo que a dobradura pode ser um recurso expressivo na arteterapia de abordagem junguiana.
Traremos também uma breve história sobre os contos de fada, sua importância para a análise junguiana, e como podemos aliar as duas técnicas para promover um diálogo entre o eixo Ego-Self.
A história da dobradura no Japão e a relação com processos de cura
A dobradura se tornou mais popular no Japão a medida em que o papel se tornou um produto menos caro. Inicialmente, o conhecimento era transmitido verbalmente, de geração para geração. Somente em 1797 veio a ser publicado o primeiro livro que ensinava como dobrar 1000 tsurus (Hiden Senbazuru Orikata).
Em 1845 foi publicado o livro (Kan no Mado), com 150 modelos, onde foi apresentado o modelo do sapo, muito popular até hoje. A partir da publicação deste livro, o origami se espalhou como atividade recreativa por todo o Japão;
No primeiro livro de dobradura publicado no mundo, o que se ensina a dobrar 1000 tsurus, encontra-se a seguinte frase: “A magnificência do origami, que tem tocado o coração de cada um de nós, transcende as fronteiras nacionais e regionais e se espalha pelo mundo como a linguagem universal do origami“. A magnificência citada nessa frase ganha ainda mais força quando consideramos que essa arte permanece fiel à sua origem através dos séculos e ainda hoje toca o coração das pessoas ao redor do mundo.
Tsuru
Este livro já traz uma relação entre a dobradura e processos de cura. O Tsuru (Grou) é um origami muito popular, considerado por muitos o símbolo do origami, já que no Japão o Tsuru é considerado uma ave sagrada. Na mitologia japonesa, ele tem uma expectativa de vida de cerca de mil anos. É também símbolo da saúde, da boa sorte, felicidade, longevidade e fortuna.
Ao dobrar mil tsurus com a mente voltada para um desejo este desejo é atendido pelos deuses. Por isso é comum dobrar mil tsurus desejando a rápida recuperação de um enfermo.
Essa crença é tão forte no Japão que, mesmo nos dias de hoje, é comum encontrar centenas de móbiles de mil tsurus em locais em que as pessoas pedem uma interseção para alguém doente ou agradecem quando seus desejos são atendidos.
Outra dobradura associada à cura é o kusudama (kusu=remédio, dama=bola).
No Japão, antigamente, pendurava-se as bolas de cura – feitas com ervas medicinais ou aromáticas – perto da cama dos enfermos. Em seu interior e com um cordão com um pompom na sua extremidade que espalharia a energia de cura no ambiente ou a levaria até a pessoa doente. Tecnicamente falando, o kusudama é um estilo de dobradura modular em que montamos um poliedro, sendo que seu modelo mais comum, de trinta peças, produz dodecaedro, um poliedro com 12 faces. Vale adiantar que em cada uma dessas faces tem mandala, ou seja, podemos estabelecer aqui uma relação entre essa arte tão antiga e tradicional da cultura japonesa com a arteterapia de abordagem junguiana.
A dobradura na arteterapia de abordagem junguiana
Na práxis da arteterapia com abordagem junguiana, a vivência metafórica e simbólica do processo é tão ou até mesmo mais importante do que o resultado obtido e certamente, como descrito a seguir, ao fazer uma dobradura temos a oportunidade de vivenciar o processo metaforicamente, de forma a levar a reflexões importantes no processo de autoconhecimento.
Já no primeiro passo nos deparamos com uma questão interessante: qual o lado do papel queremos que apareça, que predomine? Então, decidimos automaticamente que o outro lado é o que será ocultado. Podemos associar facilmente essa etapa do processo com os conceitos de persona e sombra: lado que vai aparecer na dobradura seria a persona e o avesso que vai ficar escondido seria a sombra.
Usualmente o papel que temos para trabalhar tem um lado colorido, estampado, brilhante e um avesso menos interessante, branco, sem brilho, sem muitos atrativos.
Na maioria das vezes o lado que se escolhe mostrar é o mais interessante. Como acontece com a persona que construímos para nos mostrar para o mundo de uma forma que acreditamos que vamos agradar mais: seremos mais bem aceitos e, ao mesmo tempo, deixamos na sombra um lado que achamos desprovido de graça e atrativos.
“A persona é um complicado sistema de relação entre a consciência individual e a sociedade; é uma espécie de máscara destinada, por um lado, a produzir um determinado efeito sobre os outros e por outro lado a ocultar a verdadeira natureza do indivíduo”.
JUNG, 1982, § 305
Olhar como lidamos com o avesso do papel traz boas reflexões.
Na confecção da dobradura, vamos nos esforçar para fazer dobras perfeitas, totalmente alinhadas, de forma que não apareça sequer o mínimo sinal do que está do outro lado do papel, o que é praticamente impossível conseguir e ao final do trabalho, vamos encontrar vários sinais incômodos que vão nos lembrar da existência desse outro lado.
Por outro lado, também aspectos positivos em se ter um avesso contrastante, um deles é que essa diferenciação entre os lados nos dá uma referência para fazer as dobras alinhadas, se usarmos uma folha de papel sulfite branco vamos perceber o quanto é difícil saber se estamos no caminho certo, ou seja, apesar de a princípio tentarmos evitar o encontro com a sombra a todo custo, ela sempre terá meios de nos lembrar de sua existência através de sinais incômodos que insistem em aparecer, mas isso que tanto resistimos em aceitar como nosso também tem a possibilidade de nos guiar no autoconhecimento.
A sombra revelada na dobradura
A sombra contém os aspectos ocultos, reprimidos e desfavoráveis (ou nefandos) da sua personalidade. Mas esta sombra não é apenas o simples inverso do ego consciente.
Assim como o ego contém atitudes desfavoráveis e destrutivas, a sombra possui algumas boas qualidades — instintos normais e impulsos criadores. Segundo Jung, Ego e a sombra – apesar de separados – são tão indissoluvelmente ligados um ao outro quanto o sentimento e o pensamento (O homem e seus símbolos, 1964, p. 118).
Por fim, no trabalho com a sombra, pode-se buscar dobraduras em que a frente e o avesso façam parte da peça, uma forma de se trabalhar com o conceito de integração da sombra. Na imagem de apresentação do artigo temos três peças, duas em que o verso do papel aparece e outra monocromática.
Quando o avesso do papel aparece ele está totalmente integrado na mandala formada, o contraste entre as faces do papel gera uma harmonia, realça e delimita formas. Já a peça de cor única não é totalmente desprovida de graça. Contudo, comparando-a às outras percebe-se o quanto o contraste enriquece o resultado. Acreditamos que esta seja uma boa maneira de vivenciar como podemos ter um belo resultado ao trazer nosso lado oculto para a consciência.
Lidar com os aspectos ocultos da nossa personalidade, ou seja, lidar com a sombra não é uma tarefa agradável. Entretanto, ignorar esse lado irá trazer consequências mais difíceis ainda. Por isso, qualquer recurso que possamos utilizar para nos ajudar a encará-la tem muito valor.
Vai depender muito de nós mesmos a nossa sombra tornar-se nossa amiga ou inimiga. (…) Na verdade, ela (a sombra) se parece com qualquer ser humano com que temos de nos relacionar, algumas vezes cedendo, outras resistindo, outras ainda dando-lhe amor — segundo as circunstâncias.
Segundo Jung, a sombra só se torna hostil quando é ignorada ou incompreendida (O homem e seus símbolos, 1964, p. 173).
Outra etapa do processo, que pode levar a reflexões importantes, é o fazer as dobras que marcam o papel, as quais podem ser olhadas como as marcas deixadas pelas experiências de vida. As dobras são feitas para direcionar o papel no caminho para se chegar ao resultado desejado. Quanto mais reforçamos a dobra mais marcado fica o papel. Assim como as experiências da vida, quanto mais intensa ela for, mais forte será a marca deixada.
Se a vivência intensa for traumática podemos ter um complexo que pode ser ressignificado com novas vivências. Todavia, não poderá ser totalmente excluído da história de vida de uma pessoa, pois uma vez que uma dobra é feita sua marca não pode ser mais apagada.
A bola de cura
Falando agora da bola de cura, é possível fazer várias conexões tanto da peça em si quanto do seu processo de produção com os conceitos da psicologia junguiana. Considerando que a bola de cura é um poliedro com mandalas em suas faces, é fácil associá-la à cura também a partir da perspectiva da psicologia junguiana.
Adicionalmente, apesar de não termos a história da origem desta dobradura, parece plausível assumir que ela não foi criada a partir da visão de Jung de que as mandalas seriam uma representação do si mesmo. Ou seja, as bolas de cura podem ser vistas como uma materialização arquetípica de uma imagem do Si-mesmo e o cordão que sai dela – para levar a energia de cura até o enfermo – seria a função transcendente que faz a conexão Ego- Self.
No modelo mais tradicional da bola de cura – que é montada encaixando-se trinta peças que geram um dodecaedro, um poliedro de doze faces -, as mandalas que surgem tem mais uma conexão com o divino. Elas sempre apresentam um pentagrama, garantido matematicamente, que para os pitagóricos é o símbolo da conexão do homem com o divino.
Partindo das propriedades das mandalas trazidas por Jung, temos que a cura associada a essa dobradura seria a pessoa se tornar inteira, chegar o mais próximo possível de quem ela realmente é, livre das personas e das cobranças e modelos impostos pelo mundo exterior. Isto é, a conexão Ego-Self estaria estabelecida e o processo de individuação se realizando.
Mandala = círculo
Como já dito, mandala significa círculo.
(…) A energia do ponto central manifesta-se na compulsão e ímpeto irresistíveis de tornar-se o que se é, tal como todo organismo é compelido a assumir aproximadamente a forma que lhe é essencialmente própria. Este centro não é pensado como sendo o eu, mas se assim se pode dizer, como o si-mesmo. Embora o centro represente, por um lado, um ponto mais interior, a ele pertence também, por outro lado, uma periferia ou área circundante, que contém tudo quanto pertence ao si-mesmo, isto é, os pares de opostos que constituem o todo da personalidade.
Jung, 2000, p. 361
Montar uma bola de cura tem várias semelhanças com o processo de autoconhecimento.
A bola de cura vai se formando à medida que vamos encaixando as várias peças umas nas outras. O que pode ser comparado à integração e ao encaixe dos vários aspectos inconscientes da personalidade na consciência.
Da mesma forma que na terapia, em vários momentos sentimos que a montagem não está funcionando, que as peças não estão tão firmes como deveriam. Todavia, de forma interessante, quando conseguimos suportar a tensão do medo do fracasso, da vontade de desistir, e prosseguimos, em algum momento conseguimos fazer com que as peças apoiem umas às outras, e cada nova peça incluída dá mais firmeza para o todo. Isto é, quanto mais ampliamos nossa consciência integrando conteúdos inconscientes e tornando-nos mais completos temos mais recursos para continuar em busca da totalidade.
Desse modo, quando um kusudama fica pronto não é mais possível identificar as partes que a constituíram. Elas se tornaram uma única peça, inteira, integral, sem começo, sem fim. Nos permitindo fazer um paralelo dessa imagem com a imagem de uma personalidade com todos seus aspectos integrados.
Ao fazer uma dobradura podemos ter uma experiência mais restrita, quase que somente mecânica. Somente seguindo o passo a passo das orientações sobre como dobrar e marcar o papel, em qual direção levar as dobras ou, podemos ter uma experiência metafórica, vivendo o processo, dialogando com o papel que se deixa conduzir e aceita todas as marcas que vamos deixando nele.
Em ambos os casos, provavelmente o resultado no papel pode ser o mesmo. Ao passo que, no segundo caso temos a oportunidade de trabalhar a favor do processo de autoconhecimento.
Os Contos de Fada e a Dobradura na arteterapia
Existe ainda a possibilidade de usar um conto de fada como base para se realizar a dobradura. Nesse caso, o origami trará tridimensionalidade a algum personagem do conto. O personagem pode ter sido previamente escolhido pelo arteterapeuta – a fim de responder a uma demanda identificada por ele. Ou também pode ser escolhido no momento da contação, juntamente ao analisando. Esta atividade pode durar uma ou mais sessões, a depender do que irá emergir para ser trabalhado.
Os contos de fada, na antiguidade, eram transmitidos através de narrativa oral, por este motivo não é possível precisar sua origem. Os primeiros registros de contos de fada datam de 4.000 a.C. e seguem até os dias de hoje, praticamente inalterados.
Para Von-Franz, a explicação para o fato de os contos de fada atravessarem séculos sendo contados em diferentes regiões e em diferentes épocas se dá pelo fato de que sua origem está nas camadas mais profundas do inconsciente, comum à psique de todos os seres humanos, o inconsciente coletivo. Eles representam os arquétipos na sua forma mais pura. Através das imagens arquetípicas podemos compreender melhor os processos da psique coletiva.
Através dos contos de fada e dos mitos podemos reconhecer a expressão do arquétipo. Por ser um conteúdo autônomo do inconsciente, por meio dos contos de fada conseguimos perceber o arquétipo através de alguns de seus personagens. A exemplo do velho sábio, da bruxa, do herói, da princesa. Essas figuras objetivam o arquétipo, uma vez que que pela vontade do consciente não é possível reconhecer o arquétipo. Por isso, ao ouvir um conto de fada as imagens arquetípicas nele presentes – representadas pelos heróis, bruxas, princesas, etc – falam diretamente à nossa alma.
Para Jung os contos de fada são uma conexão entre o consciente e o inconsciente, portanto uma linguagem internacional para qualquer idade, raça e cultura.
Por sua vez, segundo Von-Franz os contos de fada utilizam material da psique coletiva – daí a dificuldade deste trabalho.
Certa vez, ouvi Jung dizer que, se você fizer uma interpretação minuciosa de um conto de fadas, precisará de no mínimo uma semana de férias depois, porque se trata de um trabalho difícil. A dificuldade se deve ao fato de que o conto de fadas se baseia em certas funções da psique sem nenhum material pessoal que o sustente. O que temos é apenas um esqueleto da psique com a pele e a carne removidas. Só resta o que é de interesse humano geral. Trata-se de padrões absolutamente abstratos.
Von Franz, 2010, p. 13
Contar histórias é uma arte medicinal. Ao entrar em contato com a história, estamos trabalhando com a energia arquetípica e os arquétipos nos modificam. Ao ouvir uma história o nosso inconsciente fica alerta e de prontidão para reconhecer uma situação ou identificar um arquétipo em seus personagens.
Hoje utilizamos os contos de fada como técnica expressiva, mas os povos antigos já os utilizavam com a finalidade de “curar” a alma ou como rito de passagem entre etapas de amadurecimento. Os contos são um ótimo material para estudar a anatomia comparada da psique. Neles encontramos as estruturas básicas da psique humana representada por fadas, príncipes, princesas, bruxas, lobos, dragões, etc., e estes transitam entre o bem e o mal.
Utilizando a dobradura podemos representar esses personagens de forma concreta e ampliar ainda mais seu simbolismo. Ao ouvir o conto e poder materializar algum personagem ou situação através do origami amplia-se ainda mais a possibilidade de despertar conteúdos inconscientes que serão trabalhados no processo terapêutico.
Contos de fada e as imagens arquetípicas
As imagens arquetípicas não se dirigem ao consciente racional. Por isso, preservam sua estrutura narrativa, conservando-se e podendo ser passada a várias gerações. De acordo com Von-Franz através dos contos de fada temos a reprodução simbólica de imagens arquetípicas, entre elas, a sombra, a anima e o animus. Os personagens dos contos representam instâncias psíquicas que se encontram em nós, com as quais precisamos nos defrontar para o amadurecimento da psique, ou seja, para alcançar a individuação. A motivação dos contos de fada se dá por sua natureza e linguagem simbólicas.
Contar histórias requer cuidado e responsabilidade.
É preciso ter sensibilidade ao escolher o conto a ser trabalhado. Ou seja, perceber se é o momento adequado para aquele conto. Sendo trabalho do arteterapeuta permitir que os conteúdos sejam reconhecidos e trabalhados adequadamente.
O que pode ser feito utilizando as histórias como fio condutor para o propósito final, que vem por meio das artes plásticas, neste caso, o origami. Nosso inconsciente é como um solo que receberá a semente (história) que germina e brota imagens inconscientes projetadas para a transformação e o crescimento pessoal. Realizar a dobradura é dar tridimensionalidade a essas imagens e permitir o diálogo entre consciente e inconsciente.
Para a arteterapia o mais importante é o percurso, a jornada que se realizará utilizando o origami como recurso expressivo.
A técnica da dobradura amplia as possibilidades de intervenção do terapeuta, porém, é o caminho que nos interessa. O que acontece ao longo desse caminho? Dobras que não se fazem, marcas que ficam à mostra, o papel que se rasga, o que se quer esconder fica à mostra.
Nesse contexto, o resultado nem sempre é o esperado, mas é o processo que conta. Este processo traz muitas informações, e a partir delas se dá o caminho da análise, que já começa com a escolha do papel, sua textura, sua cor etc. Então, podemos escolher o conto de fada de acordo com a demanda da análise e a partir da leitura dele realizar o origami correspondente.
Nesse caso temos duas técnicas que unidas vão nos proporcionar um aprofundamento no conteúdo da psique e levar a uma reflexão.
Que marcas são essas? Quais marcas quero esconder? Quais marcas me dão orgulho? Que marcas me trouxeram até aqui? Marcas da vida, marcas na alma. Que terão que ser vistas, que sempre estarão lá, mas que podem ganhar novos significados.
Dulce Kurauti e Keller Villela – Analista em Formação IJEP
Simone Magaldi – Fundadora e Analista Didata IJEP
Referências:
JUNG, Carl Gustav. A Vida Simbólica 18/1. 5ª edição. Editora: Vozes, 2011. Petrópolis/RJ
________________ O Eu e o Inconsciente 7/2. 23ª edição, 2011. Editora Vozes. Petrópolis/RJ
________________ Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo 9/1. 8ª edição. 2012. Editora Vozes. Petrópolis/RJ.
________________ O homem e seus símbolos 5ª edição. 1964. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro/RJ.
KANEGAE, Mari e IMAMURA, Paulo. Origami: Arte e Técnica da dobradura de Papel. São Paulo.Aliança Cultural Brasil-Japão, 10ª edição, 1999.
PHILIPPINI, Angela. Imaginário em Arteterapia: a Vez e a Voz dos Personagens, Editora Wak: Rio de Janeiro, 2018.
VON FRANZ, Marie Louise. A Interpretação dos Contos de Fada. São Paulo. Paulus, 7ª edição, 2008.
______________________ A Individuação nos Contos de Fada. São Paulo. Paulus, 5ª edição, 2008.
______________________ Animus e Anima nos Contos de Fadas. São Paulo. Verus, 2010.
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