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Uma das belezas que a Psicologia Analítica nos proporciona é mudança na forma de olhar, sentir e perceber a vida. Por trás de cada processo, dor e história existe uma infinidade de símbolos que permitem profundos aprendizados e que, quando ampliados, geram saltos de consciência.
Símbolos estes que conversam conosco a todo tempo, sejam na forma de sonhos, imagens, arte…
Este artigo é um convite para olhar a arte sob lentes junguianas, ou seja, como símbolos prenhes de imagens arquetípicas que nos afetam: como a arte nos revela, o que podemos descobrir sobre nós, as projeções inconscientes, sua universalidade e o que acontece com o artista ao produzir uma obra. Pois, como lindamente disse Ferreira Goullart, “a arte existe porque a vida não basta”.

Este artigo propõe um olhar sobre a árvore como símbolo do processo de desenvolvimento psicológico. Ao analisar brevemente a vida de uma árvore e seu processo de crescimento, sendo sempre um meio de troca entre céu e terra, observamos como ela pode ser um símbolo do processo de individuação, ou seja, a busca da realização. Para isso, precisamos além de crescer e buscar os céus, também nos enfiar nas profundezas da sombra e do inconsciente, o que nos dará sustentação para que o processo siga e possamos resistir à vida com resiliência e prontidão.

O termo “Fatum (em latim) significa destino. Entre os antigos gregos, a “moira” e entre os romanos o “fatum”, fado ou destino, surgiam como ameaça implacável e determinavam a falta cometida por alguém e o caminho da sua punição.