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No começo dos relacionamentos amorosos há o encantamento. Descobrimos as afinidades, sentimos o desejo, a química do corpo e da…

Este artigo aborda a esperança como empecilho para o processo evolutivo, possibilitando reflexão crítica para esse momento que a humanidade, e mais especificamente o Brasil, está atravessando, diante dos vários riscos socioambientais, psicológicos e humanos, neste cenário de anestesia e inércia da população, onde a minoria fica covardemente acomodada em suas gaiolas douradas, e a maioria, igualmente acomodada, na esperança de um dia terem suas gaiolas.
Waldemar Magaldi Filho, analista didata do IJEP – Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa.

Escrevo rememorando um episódio de vida, ocorrido em 2008, quando vivenciei as projeções sombrias de um outro em mim, fazendo-me reconhecer que, para esse outro, eu estava funcionando como Narciso, por não o perceber da maneira que ele desejava ser reconhecido ou valorizado, transformando-o em Eco. Essa dinâmica arquetípica, narrada pela mitologia greco-romana, sempre aparece associada.

Neste artigo visamos estudar o fenômeno do Contágio Psíquico no ambiente familiar a fim de reconhecer e refletir sobre sua atuação e sobre sua gênese ontológica, muitas vezes falseada pelo racionalismo e pela ilusão da inteira diferenciação entre os integrantes da família. Recorremos, para tanto, a C. G. Jung para reconhecer e aprofundar sobre a psique familiar e participação mística; e também a Erich Neumann para entender a presenta do fenômeno do Contágio Psíquico no desenvolvimento da consciência humana.

É clássica a frase de Jung, mencionada no volume 7/1 da obra, na qual ele antagoniza amor e poder: “Pela lógica, o contrário do amor é…

Como homens e mulheres se comportam quando se fala em traição? As diferenças entre homens e mulheres são importantes porque…

Logo após Jung estudar sua arvore genealógica colocou em dúvida o caminho que sua vida tomou, se estava realmente vivendo sua vida ou se estava respondendo a algo que foi negligenciado por parte de sua família. Este questionamento que Jung se fez nos oferece um caminho para lidar com o mesmo problema que surge na experiencia humana observada no consultório. Isso nos traz a seguinte questão: O que este individuo está vivenciando é algo pessoal ou do coletivo familiar? São questões como essas que este artigo reflete.

A projeção é um dos mecanismos mais intrigantes da psique. Ao mesmo tempo que é um mecanismo defesa do ego, como já explicava Freud, é um mecanismo que confere sentido e significado aos conteúdos internos representados no mundo externo, conforme nos ensinou Jung. Mas é também via projeção que experimentamos nossos preconceitos de cada dia. Nosso convite com esta leitura é para revermos o lugar dessas projeções e criarmos novas possibilidades de lidar com elas, que não apenas no mundo externo.