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“Somos conduzidos a sermos e a fazermos o melhor em todos os âmbitos da nossa vida pessoal, profissional, escolar, familiar…
Vivemos em uma sociedade patriarcal que impõe padrões rígidos de perfeição
e alta performance como sinônimos de sucesso. Nesse contexto, as mulheres frequentemente encontram-se em desvantagem, tanto profissionalmente
quanto pessoalmente, levando-as a perseguir metas e padrões psíquicos
masculinos. Este artigo propõe uma reflexão sobre como essa busca pelo
poder e reconhecimento, muitas vezes inconsciente, afasta as mulheres de sua essência feminina primordial, resultando em sofrimento psíquico. Utilizando a perspectiva da psicologia junguiana, exploro como a integração dos princípios
masculinos e femininos pode ajudar a restaurar um equilíbrio saudável,
essencial para o bem-estar e a autenticidade feminina.
Este artigo explora a linguagem simbólica das cartas do Tarot, estabelecendo conexões com os arquétipos junguianos. O Tarot de Marselha, com seus Arcanos Maiores e Menores, simboliza a jornada de desenvolvimento espiritual, representando aspectos universais da psique humana. As cartas do Tarot, entendidas como imagens arquetípicas, facilitam a introspecção e a integração dos conteúdos inconscientes, oferecendo um meio para o autoconhecimento e o crescimento pessoal. A visão junguiana sugere que o Tarot atua mais como uma ferramenta de construção do futuro do que como um oráculo preditivo, enfatizando a sincronicidade e o processo de individuação como caminhos para a expansão da consciência.
Desde os primórdios da humanidade A música é presente em todas as culturas e em cada lugar pode tomar formas diferentes, seja ela erudita, tecno ou popular. O Jazz retrata, inicialmente nos Estados Unidos, a união das culturas imigrantes, europeias e africanas oriundas do tráfico de escravos, sobre as quais este pais foi construindo. Este estilo de música próprio e complexo tem como ponto central a improvisação. Tentamos discutir neste artigo, como um entendimento simbólico da improvisação permite aproximar o Jazz da psicologia analítica, abrindo espaço para uma reflexão mais ampla sobre a importância psicológica da nossa relação com a música.
Picasso pintou a Pomba da Paz por ocasião do final da segunda grande guerra, e esta foi a imagem escolhida para ilustrar o cartaz do primeiro Congresso Mundial pela Paz em 1949. A partir daí Picasso realizou uma série desenhos estilizando essa pomba, obra que se tornou mundialmente conhecida e se tornou um símbolo do desarmamento e da harmonia entre os povos. Este artigo busca, através da conceituação de símbolo de acordo com a psicologia analítica de Carl Gustav Jung responder à questão: seria a Pomba da Paz realmente um símbolo da paz?
Este artigo traz o Mito de Cassandra como tema arquétipo para abordar as questões do feminino atual, como o descrédito e a invisibilidade da mulher. Aborda também o mito atualizado e seus efeitos na ciência, bem como é urgente ouvirmos e acreditarmos em Cassandra, cujos prenúncios catastróficos podem ser uma saída para amadurecermos enquanto sociedade. E por fim, fica a questão: será que Cassandra ainda caminha entre nós?
Este artigo tem o objetivo de trazer à reflexão uma visão do sofrimento à luz da psicologia analítica. Muito Jung falou a esse respeito, por toda a sua obra, quando discorre sobre o bem e o mal e sobre as unilateralidades que vivemos, quando trata dos opostos. Este artigo é mais provocativo do que profundo, pois este tema tem muito a ser discutido para que possa ser compreendido cada vez mais e melhor pelos leitores, estudantes e profissionais da psicologia analítica, bem como da psicologia em geral. Tema extenso, denso, profundo e muito atual, que permeia todas as esferas da vida humana e todas as camadas da nossa sociedade.
A influência da super aceleração e hiperprodutividade nos adoecimentos psíquicos e a consequente não lembrança dos sonhos são abordados neste artigo. A influência da aceleração da vida moderna e o modo de vida competitivo são apontados como responsáveis por essa dificuldade. A falta de espaço para a vida interior compromete a qualidade do sono e a conexão com os sonhos, afetando o processo de individuação. É crucial repensar nossa relação com a tecnologia e reavaliar nossos limites produtivos para dormirmos melhor e valorizarmos o processo terapêutico dos sonhos.
No Brasil, a relação entre torcedores e seus clubes é uma paixão profunda, integrada à identidade cultural. Além do apoio esportivo, essa conexão cria uma comunidade única, onde as emoções durante as partidas são intensas. Vitórias geram celebrações efusivas, enquanto derrotas podem causar tristeza palpável. Os estádios se tornam templos onde rituais, superstições e tradições fortalecem esse vínculo. As rivalidades entre clubes acentuam ainda mais essa paixão, transformando jogos em embates culturais carregados de história e emoção.
Isso nos leva a questionar se existe uma mitologia do futebol e o que observar essa experiência cultural e emocional que une pessoas de diferentes origens em torno de uma mesma paixão poderia nos ensinar sobre a sociedade contemporânea.
Nosso trabalho com gestantes adolescentes é uma realidade que nos convoca a refletir sobre o assunto e tentar entender o fenômeno e assumir uma postura mais humanizada e compreensível diante desses parturientes.
Apesar de termos conhecimento sobre os agravos de uma gestação na adolescência isto e, seus riscos para a saúde materna e fetal, não podemos deixar de pensar sobre as questões que envolvem o social, familiar, individual e psicológico.
Na adolescência observa-se as transformações biológicas cognitivas, emocionais, sociais e seu desenvolvimento social. Os padrões infantis são questionados e reelaborados, fazendo com que ele possa ser inserido no mundo adulto, ou seja construindo sua identidade própria.