Search Results: lilian wurzba (16)

Esse artigo propõe uma leitura mitopoética a partir de um olhar que reflita sobre o sintoma como um chamado da alma, uma tentativa do Self de estabelecer uma comunicação com o sujeito, onde ele (o Self) lança mão de um sistema de códigos próprio (os símbolos), de suas próprias ferramentas de comunicação (sintomas, sonhos, expressões criativas, sincronicidades) e de interpretação (a leitura mitopoética), apresentando-os como elementos que constituiriam as bases do processo analítico.

A carga do bode expiatório na dinâmica do complexo familiar trata do complexo do bode expiatório em seu surgimento e vivência na família, a partir do conto “A princesa determinada” e dos ensinamentos de Sylvia Perera em sua obra sobre esse complexo. O objetivo é perceber as características da vivência atual e que elementos de transformação são oferecidos pelo resgate simbólico do ritual hebraico do bode expiatório, na inspiração do conto e das considerações teóricas da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung.

Hermes e Héstia juntos, nos domínios de nossas casas. Um encontro possível – mas ao mesmo tempo, improvável – de duas divindades que se unem para nos auxiliar num dos momentos mais desafiadores de nossas vidas, que envolveu travessias e um cruzar de limiares psicológicos, físicos, individuais e coletivos: a pandemia do Covid-19. Esse artigo é um exercício de imaginação desse encontro entre as divindades e uma reflexão sobre como, a partir de nossas casas, exploramos as possibilidades de conexão que tornaram possíveis a comunicação do sofrimento e o desenvolvimento de ferramentas para a sobrevivência física e psíquica.

O objetivo deste artigo não é esgotar o complexo tema do envelhecimento, mas abordar algumas características dessa fase, com a orientação das seguintes questões: qual o sentido desta etapa da vida, o que lhe é próprio e como vivenciar os paradoxos que atravessam o processo de envelhecer?

Em 1990, durante o breve período que passei no Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho, na cidade de São Paulo, fui apresentada à obra de C. G. Jung, Mircea Eliade, Joseph Campbel, Marie Louise Von Franz, Fritjof Capra, dentre outros. Antunes passava uma vasta bibliografia para seus alunos-atores que tinha a ver com tudo de extremamente importante, mas não tinha na lista inicial um livro sequer de teatro. Só isso já me intrigou na época e fato é que nunca mais esqueci o que vi e ouvi lá. E nunca mais vivi sem a companhia de algum escrito de Jung. Esse artigo é uma homenagem a esse encontro.

No artigo “Vimos um mundo doente”, que escrevi para o site do Ijep, proponho um olhar a partir da Psicologia analítica de Carl Gustav Jung sobre o contexto atual de surgimento de novas doenças, ameaça de ressurgimento de algumas já erradicadas e crise de saúde mental. O trecho da canção Índios, de Renato Russo, que empresta o título ao artigo, apoia a reflexão, que busca perceber a íntima conexão entre os mundos interno e externo, reconhecendo os desequilíbrios e unilateralidades presentes e vislumbrando um caminho de integração.

O inverno, mesmo com as típicas frentes frias, tem sido cada vez mais quente, devido ao aquecimento global, fruto da ação humana desenfreada sobre a natureza, da qual este humano se desconectou. Este artigo tem o objetivo de fazer uma leitura simbólica sobre as consequências na primavera da ausência do inverno, a partir do mito de Deméter e Perséfone, com a visão da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung.

Este foi o título de um artigo publicado no Jüdische Rundschau, um jornal sionista, na edição de número 62, em 15 de agosto de 1934, de autoria de Gerhard Adler. Pergunta esta que não esteve em voga apenas nos anos 1930, como também em muitas publicações desde então, não sendo diferente nos dias de hoje. Este artigo reflete este tema, infelizmente ainda muito utilizado pelos detratores de C. G. Jung e de sua teoria, obviamente por incomodar o padrão racionalista, materialista e reducionista, que tanto interessa para esse sistema de manutenção da normose coletiva.