Leia meus artigos
Leia meus artigos
![O presente artigo propõe uma reflexão sobre como a ausência de rituais de passagem na adolescência, conduzidos por adultos experientes e capazes de estabelecer limites, pode estar agravando o desenvolvimento psíquico dos jovens na contemporaneidade.](https://blog.ijep.com.br/wp-content/uploads/2023/11/Foto_A-adolescencia-perdida-na-ausencia-dos-rituais-de-passagem_01-1-300x225.webp)
A adolescência perdida na ausência dos rituais de passagem
O presente artigo propõe uma reflexão sobre como a ausência de rituais de passagem na adolescência, conduzidos por adultos experientes e capazes de estabelecer limites, pode estar agravando o desenvolvimento psíquico dos jovens na contemporaneidade.
![](https://blog.ijep.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Foto_Pais-e-Maes-adoecidos-filhos-entristecidos-300x201.webp)
Pais e Mães entristecidos, filhos adoecidos: A dinâmica oculta na relação entre adultos e crianças
Segundo Laura Gutman, as crianças são ‘seres fusionais’, ou seja, que, para serem, precisam entrar em fusão emocional com os outros. Portanto, querendo ou não, reconhecendo ou não, pais e mães mantém uma relação intrínseca, corporal e emocional, com os seus filhos. Desconhecer a relação fusional da figura paterna e materna com a criança, afeta a dinâmica das famílias contemporâneas que não conseguem compreender as necessidades, angústias e carências físicas, emocionais e
espirituais de seus filhos. Neste artigo, convido o leitor a refletir sobre essa relação psíquica oculta e como pais e mães entristecidos e inconscientes sobre seus aspectos
ocultos impactam no desenvolvimento de seus filhos.
![Mommy Burnout: o adoecimento materno na perspectiva Junguiana](https://blog.ijep.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Foto_artigo-Mommy-Burnout-o-adoecimento-materno-na-perspectiva-Junguiana-Clarisse-Grand-Court-300x202.png)
Mommy Burnout: o adoecimento materno na perspectiva Junguiana
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que atualmente 68% das mães que trabalham fora estão adoecidas com sintomas da mais nova síndrome da contemporaneidade: Mommy Burnout – apresentando sensação de exaustão, tensão emocional e estresse crônico gerados pela rotina materna. São mães que se sentem infelizes e incapazes de cuidarem de seus filhos. Neste artigo, proponho ampliar esse sofrimento sob a ótica Junguiana, onde essa não felicidade pode ser compreendida a partir da desconexão com os instintos maternos transgeracionais. Ao longo de décadas, as mulheres evoluíram, alcançaram espaços na sociedade, conquistando mais protagonismo, respeito e responsabilidades. Por outro lado, se distanciaram dos saberes da maternagem que constituem o arquétipo da Grande Mãe, seja de forma consciente ou inconsciente, acreditando que não sabem nutrir, acolher e cuidar. A necessidade de adequação na sociedade patriarcal e machista atual, transformou a forma de ser, pensar, agir e sentir do feminino, onde os aspectos da Grande Mãe foram colocados na sombra. Desta forma, observamos mães adoecidas, perdidas, vivendo a luta da maternidade real versus a idealizada.