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O presente artigo destaca a resistência em enfrentar a sombra, revelando como a persona moldada para se adequar ao coletivo pode se distanciar do verdadeiro eu.

Criando intimidade com a sombra: Relação entre ego x sombra x persona

Todos nós buscamos sempre entrar em contato com a nossa melhor versão e resistimos à ideia de que para chegarmos perto do melhor em nós teremos que inevitavelmente conhecer também a nossa pior versão. Imaginar que também somos o que não queremos, que aquilo que repudiamos no outro também pode pertencer a nós, que podemos fazer aquilo que não gostaríamos de assumir nem para nós mesmos é assustador. Mas a verdade é que nós somos imperfeitos e conhecer esse estranho que habita em nós é essencial para a busca da nossa totalidade.
Faz parte do processo de desenvolvimento da personalidade a busca por pertencimento e aprovação do outro, porém, por mais que façamos manobras para nos tornar melhores, ‘limpando’ tudo que julgamos como ruim, não somos blindados do contato com a sombra.
Não importa o quanto nossa persona esteja trabalhada ou o quanto adaptada ao coletivo ela esteja. O próprio meio, e não somente nossas questões pessoais, vão continuar nos proporcionando meios de contato com esses conteúdos sombrios a fim de reconhecermos o que tanto nos afeta e de qual forma podemos lidar com eles. Achamos que quanto mais ajustados à polaridade contrária da sombra, mais estaremos seguros. Contudo, acontece justamente o oposto. E é neste momento que o ‘ponto cego’ aparece.
Quando mudamos a pergunta “o que eu tenho a ver com ela?” por “em qual momento eu a considerei como conflitante a mim?” conseguimos compreender o sentido desses conteúdos nos perturbar e decidimos como reagir à eles. Quando trazemos para perto da consciência, tiramos um pouco da carga afetiva desta energia autônoma e buscamos recursos para lidar com ela ou transformá-la.

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Você está pronto para ser protagonista da sua própria vida? O resgate da autonomia como parte da ampliação da consciência e a busca da realização pessoal.

Você está pronto para ser protagonista da sua própria vida?

Toda vez que nos encontramos diante de uma tarefa que nos parece desafiadora demais e que exige de nós uma grande transformação, tendemos a estagnar. Quando resistimos à tomada de consciência ou rejeitamos a tarefa do novo, experimentamos a sensação de perda de controle. A vida vai perdendo sentindo, nossos dias se tornam mais difíceis até que nos sentimos sem saída e somos forçados a agir.
Talvez o motivo de tanto sofrimento diante das tarefas seja o medo de correr riscos e nos expor. Nem sempre estaremos prontos para agir e tomar qualquer decisão e, pensar em fazer algo nessas circunstâncias parece assustador.
Crescer dói, não crescer mutila a nossa alma. Este processo de lapidação egóica é uma tarefa realmente árdua, mas inevitável se quisermos ir em busca de uma realização pessoal. A atitude de ficar escondido, apenas sendo coadjuvante das histórias, em algum momento, não será mais sustentado pela alma. Por mais que o ego busque alternativas para se proteger da situação, a alma apresentará desconfortos deixando em evidência que é preciso mudar. Mesmo com resistências, nós devemos buscar meios para abandonar os papéis secundários e nos tornarmos protagonistas das histórias ao nosso redor. Resgatar a autonomia diante da nossa própria história é a tarefa a qual não conseguiremos escapar. Uma hora ou outra nós vamos ter que encarar o palco e a plateia e mostrar para todos, quem somos e como queremos viver a nossa história.

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Mudança de comportamento como chave para a busca da saúde integral – corpo, mente e alma

Mudança de comportamento como chave para a busca da saúde integral – corpo, mente e alma

Para a compreensão do conceito de saúde integral, devemos lembrar que nós somos um sistema complexo que para funcionar precisa estar em harmonia com todas as pequenas partes, órgãos, funções e emoções. Esta engrenagem de corpo – alma – mente precisa estar em equilíbrio para a saúde se instalar no nosso corpo, seja no campo físico ou mental. 

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O caminho solitário para o mundo interior: o eremita no equilíbrio entre cronos e kairós

Muitas vezes sentimos que estamos estagnados, com dificuldades em atender as demandas do dia a dia da mesma forma, no mesmo ritmo, com a mesma intensidade e destreza que estamos habituados. Nesses momentos, onde estamos com a libido voltada para o mundo interior, somos convidados a olhar para dentro, de uma forma e num ritmo diferentes. Se usarmos a imagem do Eremita para ilustrar este momento, podemos imaginar que ele nos convida a uma caminhada diferente, para o nosso mundo interno, trazendo luz para a escuridão, prudência para nossos atos, transformando todo nosso aprendizado em sabedoria.

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A virtude da temperança

Na visão junguiana, a meta da vida é o significado, ser feliz é apenas uma consequência. Assim, precisamos aprender a enxergar o sentido de cada

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