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Vale também para a escrita, eu imagino, o que se pode dizer de toda criação humana: há escrita com e sem alma. A boa escrita aciona uma conversa animada da consciência com o inconsciente, da ilha com o oceano. Criativa e compreensiva em seus propósitos e em suas estratégias, a boa escrita se deixa afagar pela arte. Institui um cosmos possível de sentidos em um lugar da vida onde, sem a alquimia do “laboratorium”, o que resta é o caos – como convite, como desafio. Mais do território da poética que da técnica, a escrita pode ser terapêutica. Arteterapêutica!
Já pensou em que medida a política, assim como diversos outros assuntos, que despertam nossas paixões, não são um campo riquíssimo para escavações em nossas próprias almas e para valiosas descobertas acerca de quem somos? Já se perguntou o quanto seu incômodo em relação a esse tema quer revelar algo sobre você mesmo, algo que talvez não queira enxergar? É nessa direção que nos leva o artigo, “Posicionamento político: coniunctio oppositorum e unilateralidade em tempos de polarização”, escrito pela professora Simone Magaldi, pela analista Natalhe Vieni e pelo analista Wagner Hilário.
Este artigo trabalha a gravura Montanha dos Adeptos da Alquimia, percorrendo por todas as etapas evolutivas da jornada do autoconhecimento, no contínuo caminho do Solve e Coagula, levando o iniciado da Nigredo para a Albedo e desta para a Rubedo, visando a redenção do corpo e integração da alma, associado a analogia do ciclo existencial da borboleta e o caminho de morte como realização da vida.
Fiquei positivamente surpreso com o segundo filme de “Frozen: uma aventura congelante”. Não que o primeiro não tenha sua graça,…
De origem germânica, nasci no sul do Brasil, com predominância da cultura europeia em que é muito valorizado o preparo de alimentos, produzidos e colhidos pelas famílias nas suas hortas, quintais e roças. Neste contexto, receber bem os familiares e os amigos envolve a fartura na mesa que, simbolicamente, pode ser entendida como reflexos do complexo materno, transmitido pela transgeracionalidade, fixado pela ideia de escassez decorrente das guerras. Por outro lado, também pode representar uma forma de comemorar e, neste contexto, geralmente as mulheres prepararam delícias da culinária alemã e italiana, transmitidas pelos seus descendentes, cozinhando em diferentes tipos de panelas, misturando cores, sabores e muito afeto.