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O artigo explora a transformação masculina através da anima, com base no Mito de Percival e nas teorias de Jung e Johnson. Destaca-se a importância da anima como uma força primitiva que desafia abstrações, enfatizando sua natureza complexa. A dualidade, confronto com obstáculos externos, e a necessidade de cura interna são abordados, assim como o papel do mito na busca pela totalidade. A influência duradoura da figura materna é analisada através do mito do dragão. Em conclusão, destaca-se o processo de integração como essencial para a realização pessoal. O artigo oferece uma exploração profunda da jornada do homem em busca de autenticidade através da transformação da anima.

A partir da vivência que tive da morte de minha mãe neste semestre, escrevi este artigo para estudar e conhecer com um pouco mais de profundidade os arquétipos da Vida e da Morte. Partindo do mito de Eros e Tânatos, conhecidos como representações destes arquétipos, busquei na psicologia analítica referências sobre como, a partir da vivência de um processo de morte, buscar simbolicamente na vida o que precisa morrer para o novo possa renascer.

Descubra as fascinantes características do Vampyroteuthis Infernalis e sua relação com o ego humano neste ensaio filosófico baseado na obra de Vilém Flusser. Explore as conexões entre bioluminescência, psicossomática e comunicação neste mergulho nas profundezas da mente e do oceano.

A história de Lampião e Maria Bonita já se tornou uma lenda, e faz parte do patrimônio histórico-cultural brasileiro. O propósito deste artigo é, a partir da narrativa desta história, fazer uma análise dos aspectos arquetípicos do animus e anima no contexto do cangaço.
O princípio masculino e o princípio feminino sempre presentes e que buscam a completude podem ser vistos aqui no cenário da caatinga nordestina, entre batalhas, tiroteios, fugas e esconderijos, numa história de muitas aventuras, violência e romance.

Hermes e Héstia juntos, nos domínios de nossas casas. Um encontro possível – mas ao mesmo tempo, improvável – de duas divindades que se unem para nos auxiliar num dos momentos mais desafiadores de nossas vidas, que envolveu travessias e um cruzar de limiares psicológicos, físicos, individuais e coletivos: a pandemia do Covid-19. Esse artigo é um exercício de imaginação desse encontro entre as divindades e uma reflexão sobre como, a partir de nossas casas, exploramos as possibilidades de conexão que tornaram possíveis a comunicação do sofrimento e o desenvolvimento de ferramentas para a sobrevivência física e psíquica.

Nascemos. Que lindos! Bebês fofinhos, bochechas gordas, narizes amassados e carinhas de joelho.  Somos recebidos pelas nossas famílias ou, em…

Vivemos uma morte de tudo que conhecíamos. Assistimos a morte de milhares de pessoas no mundo e, no paralelo, discutimos o futuro da economia. Mas a economia depende dos vivos. Nesse embate, não há como não lembrar de Antígona, a tragédia de Sófocles. É a ela que recorremos nesse ensaio para propor uma reflexão com o que hoje estamos enfrentando com essa pandemia.

Ao lado da comodidade, serviços e bem-estar que as tecnologias nos prestam, outros e potencialmente danosos efeitos das tecnologias começam a se evidenciar. Satélites podem monitorar nossos movimentos, interceptar nossas comunicações e ouvir diretamente nossas conversas. Nosso celular parece nos ouvir e trazer anúncios daquilo que falamos ou sobre o que escrevemos. Em troca do uso de aplicativos “gratuitos”, autorizamos que nosso perfil de consumo, o qual geramos enquanto usamos tais facilidades, seja vendido ou trocado. Aceitamos ser bombardeados com anúncios indutores de consumo diretamente voltados ao nosso perfil. Somente quando o indivíduo se responsabilizar por si mesmo, sem culpar o outro, tal situação poderá ser transformada, dado que a massa não se modifica sem o indivíduo se modificar. Cabe questionar nossa submissão voluntária a tiranias massificantes e limitadoras de nosso desenvolvimento psíquico.