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Este artigo reflete a respeito do ditado popular: “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”, com intuito de promover o autoconhecimento, à luz da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, neste contexto cultural, onde o materialismo e o imediatismo hedônico e inconsequente estão imperando.
Este artigo aborda o quanto que a maioria dos psiquiatrias estão submetidos aos interesses desta medicina da sociedade de consumo abandonando, cada vez mais, a alma para louvarem os psicofármacos, estimulando o consumo exagerado de medicamentos psicotrópicos para “normatizar” a atividade mental, o comportamento e a percepção dos seus pacientes!
Tempos de tragédia, conflito, incertezas e medo nos fazem ficar paralisados. Principalmente quando perdemos a ilusão de que tínhamos controle e poder e que para qualquer problema sempre encontraríamos um remédio para resolver. Essa arrogância nos fez provocar muita desarmonia psíquica, social e ambiental e perdermos a conexão com o sagrado que habita nosso íntimo. Agora precisamos de cura, que significa integridade e amor.
Partindo de uma leitura simbólica da gula como resultado do ato de alimentar indiscriminadamente e exageradamente os instintos até transformá-los em compulsões, o presente artigo levanta questões e reflexões sobre como estamos agindo individualmente e coletivamente para manter a ordem do que chamamos a sociedade da gula. A manutenção de comportamentos compulsivos parece ser um dos principais fatores que causam o afastamento do indivíduo da alma e consequentemente do processo de individuação. Talvez uma das chaves para encontrarmos um caminho harmônico para a progressão da libido esteja na possibilidade de se experienciar saudavelmente as diferentes qualidades de fome que se apresentam em nossa vida, tanto de maneira literal, quando simbólica.
Muitas vezes sentimos que estamos estagnados, com dificuldades em atender as demandas do dia a dia da mesma forma, no mesmo ritmo, com a mesma intensidade e destreza que estamos habituados. Nesses momentos, onde estamos com a libido voltada para o mundo interior, somos convidados a olhar para dentro, de uma forma e num ritmo diferentes. Se usarmos a imagem do Eremita para ilustrar este momento, podemos imaginar que ele nos convida a uma caminhada diferente, para o nosso mundo interno, trazendo luz para a escuridão, prudência para nossos atos, transformando todo nosso aprendizado em sabedoria.
O presente texto pretende refletir sobre a mentira no contexto psicoterapêutico à luz da psicologia junguiana. É feito um entrelaçamento reflexivo entre o ato de mentir e ideias de Nietzsche, Hegel e Espinosa sobre a verdade e a mentira; é personificado o ato de mentir como um atravessamento de Hermes e sua tensão com Apolo, como alternativa à possível aporia de um diagnóstico ou classificação estanque. Por fim, a personalidade do analista é convidada em seu ofício e em sua vida a participar dessa reflexão e deste compromisso: acolher em si a verdade e a mentira, deuses que nos habitam e atravessam.
Fazendo uma leitura psicológica do fenômeno conhecido como possessão, podemos afirmar que estamos falando, dentro da teoria junguiana, de complexos constelados. Segundo Jung a via régia para o inconscientes são exatamente os complexos, os quais podem se manifestar de diferentes maneiras, sendo uma delas nas imagens oníricas. No presente artigo exploramos como um sonho pode, através de suas imagens e de seu enredo, mostrar de maneira clara as afirmações acima, assim como suscitar reflexões conscientes que levem o indivíduo a uma melhor adaptação e harmonização da sua vida cotidiana.
O objetivo deste artigo é trazer uma reflexão sobre o autoconhecimento e a psicologia analítica. Este é um termo tão utilizado atualmente, em todos os locais e fóruns que participamos, que me pergunto se sabemos mesmo do que estamos falando. Você tem que se conhecer para: emagrecer, viajar, arrumar emprego, ler um livro etc. Preenchemos os mais diversos inventários e esses sabem mais a nosso respeito do que nós mesmos sabemos. O mundo está cheio de fórmulas mágicas. Mas é tão fácil assim mesmo? De onde vem tantas receitas simples e ao mesmo tempo tanta dificuldade de sabermos quem somos.
A natureza masculina, independente de identidade de gênero ou orientação sexual, é marcada por diferentes heranças – biológicas, psicológicas, culturais, espirituais e sociais – que influenciam nos papéis que o homem deve assumir. O Dia Internacional do Homem é comemorado em 19 de novembro, enfatizando o resgate de valores e a conscientização da saúde masculina, com a campanha Novembro Azul. É comum as atenções se centrarem principalmente no câncer de próstata, porém a saúde psíquica requer atenção, com as crises de identidade cada vez mais presentes em diferentes fases da vida. Entre várias possibilidades evidencio, neste artigo, os mitos para aprofundamento, dando mais atenção ao mito de Héracles, também conhecido como Hércules, o herói dos 12 trabalhos, que pode ser inspirador para a ressignificação de conflitos do masculino, contribuindo para a sua evolução.
Qual meu lugar no mundo? Que corpo é esse? Que humanos somos nós nesse mundo desalmado? Será que carrego em mim recursos para trilhar essa jornada? Que recursos posso buscar nesse caminho? Essas são perguntas que muitos de nós fazemos no dia a dia, e que serão ampliadas neste artigo.