Browsing: Psicologia Junguiana
O feminino está profundamente atrelado ao ciclo corporal que permite a geração da vida. Hoje consigo relacionar melhor as fases…
Nascemos. Que lindos! Bebês fofinhos, bochechas gordas, narizes amassados e carinhas de joelho. Somos recebidos pelas nossas famílias ou, em…
No dicionário da língua portuguesa a palavra solidão está classificada como estado de quem se acha ou se sente desacompanhado ou…
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições. (Manoel de Barros) Recebi de uma paciente o convite para…
Carta aberta do coordenador dos cursos de pós-graduação do IJEP em Psicologia Junguiana, Psicossomática e Arteterapia e Expressões Criativas, aos alunos e interessados
Vivemos uma morte de tudo que conhecíamos. Assistimos a morte de milhares de pessoas no mundo e, no paralelo, discutimos o futuro da economia. Mas a economia depende dos vivos. Nesse embate, não há como não lembrar de Antígona, a tragédia de Sófocles. É a ela que recorremos nesse ensaio para propor uma reflexão com o que hoje estamos enfrentando com essa pandemia.
“As fotos criam o belo e – ao longo de gerações de fotógrafos – o esgotam” Suzan Sontag Uma foto, um instante, uma situação de experiência que envolve toda uma família, um indivíduo, um evento. O que revela uma foto? Revela o que é visível: todo o ambiente fotografado, incluindo pessoas, coisas, animais, elementos de um tempo que ali se eterniza quase como um documento ou registro histórico. Mas também desvela o não visível: as ausências, os humores, padrões de repetições, objetos não percebidos, aspectos não considerados, elementos que só podem ser constatados quando o tempo, generosamente, nos dá a distância necessária para que a experiência possa oferecer uma nova forma de compreender a situação.
Em momentos importantes e às vezes cruciais de sua obra, Hannah Arendt (1906-1975) e Carl Gustav Jung (1875-1961), cada um a seu modo e também a partir do campo próprio de atuação de cada um, trazem para o debate o tema do Mal. Arendt o faz na esfera do pensamento político, e Jung, da psicologia.
Jung estava absolutamente correto ao afirmar que o propósito do ser humano é a Individuação, o tornar-se si-mesmo em sua plenitude, numa relação profunda consigo mesmo, com sua luz e sua sombra, e com os outros na medida que a Individuação não isola o homem do mundo, ao contrário o faz pertencente e corresponsável, desenvolve no homem o sentido de unidade com tudo e com todos.
O momento atual é de anomia e niilismo, o que nos resta?