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O presente artigo busca explorar possíveis chamados do transtorno de ansiedade por doença, ou como é mais conhecido, a hipocondria. Esse transtorno tem como principal característica a crença de que se padece de uma doença grave, mesmo quando essa possibilidade é descartada por exames médicos. Qual seria a busca de um ego que acredita que há algo de mal em si, mas não é identificável? Quais as possíveis correlações com outros transtornos como a ansiedade, a depressão e o pânico? Com base na teoria junguiana fazemos um olhar e uma reflexão sobre esse tema.
DAC é a doença que produz uma variedade enorme de sintomas que vão desde a adicção de substâncias psicoativas, lícitas ou ilícitas, usadas como drogas, passando por distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia, hiperfagia ou ortorexia, e comportamentais, com oneomaia, que é compulsão pelas compras, vigorexia, da busca de vigor, vicio em jogos, indivíduos workaholic, parafilias sexuais, entre outras manias compulsórias que interditam a liberdade dos doentes (atualmente já existem mais de cem classificações psiquiátricas, mas todas possuem o mesmo núcleo, que é a ferida do amor próprio).
Este artigo aborda o quanto que a maioria dos psiquiatrias estão submetidos aos interesses desta medicina da sociedade de consumo abandonando, cada vez mais, a alma para louvarem os psicofármacos, estimulando o consumo exagerado de medicamentos psicotrópicos para “normatizar” a atividade mental, o comportamento e a percepção dos seus pacientes!
Tempos de tragédia, conflito, incertezas e medo nos fazem ficar paralisados. Principalmente quando perdemos a ilusão de que tínhamos controle e poder e que para qualquer problema sempre encontraríamos um remédio para resolver. Essa arrogância nos fez provocar muita desarmonia psíquica, social e ambiental e perdermos a conexão com o sagrado que habita nosso íntimo. Agora precisamos de cura, que significa integridade e amor.
O cérebro, que é uma máquina viciante e unilateral, por ser regida exclusivamente pelo princípio do prazer e pela necessidade…
O desenvolvimento da personalidade, de acordo com minha leitura da obra junguiana, recebe inúmeras influencias desde a concepção do feto.…
Com o advento da pandemia do COVID-19 o atendimento online ganhou um protagonismo inesperado para que psicólogos, terapeutas e analistas…
O evento em Suzano suscitou várias reflexões. Algumas delas buscam aliviar o sofrimento e a angústia de não entender o que aconteceu diagnosticando e categorizando os que realizaram o atentado ou colocando-o como monstruosidade ou desumanidade.
Em entrevista ao blog A Protagonista, o psiquiatra forense Guido Palomba, mesmo alertando que é preciso cautela para formar opiniões afirma que: “Mas o que podemos saber com absoluta certeza é que esse crime foi praticado por doente mental. Não há outra possibilidade. Qualquer outra possibilidade está errada”. O presidente Bolsonaro coloca na rede social o evento como desumano, uma monstruosidade e covardia.
No poema “Silenciosas Lembranças”, Cecilia Meireles questiona: De que são feitos os dias? De pequenos desejos Vagarosas saudades Silenciosas lembranças….…
Individuação é o termo que Jung usou para falar de uma destinação:
Individuação significa tornar-se um ser único, na medida em que por individualidade entendermos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir individuação como tornar-se si mesmo (Verselbstung). ou o realizar-se do si mesmo (selbstverwirklichung). (JUNG, 1981c, Estudos Sobre Psicologia Analítica, §266) negritos meus