Browsing: Teoria de Carl Gustav Jung
O presente texto pretende refletir sobre as dinâmicas psíquicas subjacentes às interações humanas, em especial às afetivas. Pretende refletir também sobre alguns aspectos possivelmente relacionados a questões comuns sobre relações afetivas, que emergem em terapia. Por exemplo, quem está fora de uma relação afetiva perguntando: por que não encontro um(a) parceiro(a) afetivo(a)? Ou: o que tenho que ninguém me ama? Em contrapartida, quem está dentro de uma relação questionando e mesmo desqualificando a si mesmo(a) pelas angústias e inseguranças que experimenta associadas à vivência de seu relacionamento. A fundamentação teórica dessa reflexão é junguiana, com especial apoio para o desenvolvimento das reflexões que se seguem, na abordagem dos capítulos iniciais do texto “Eros e Pathos: amor e sofrimento” de Aldo Carotenuto (1994).
Pais, professores, psicólogos e tantos outros profissionais, desafiados a serem competentes, envolvem-se na mesma questão: como educar? Não existe uma…
Desde criança as vivências com a natureza me mobilizam e me encantam. O contato com os quatro elementos: terra, fogo,…
Entender o conceito de unilateralidade da consciência e compreender a importância que ele tem na teoria junguiana é fundamental para…
Imoral é desistir de si mesmo – (Clarice Lispector) Sob a ótica junguiana a relação entre o indivíduo e a massa – o coletivo de humanos ainda indiferenciados – nem sempre é harmônica. Muito pelo contrário, o mais comum é os interesses, metas e objetivos de individuação incomodarem à massa que pode se caracterizar até mesmo como uma força de oposição ao processo de individuação. Carotenuto (1994) discute essa situação sob a ótica junguiana nos capítulos finais daquele seu texto e propõe caber ao indivíduo os passos necessários para sua diferenciação. De acordo com Jung, a atitude ética é essencial para um posicionamento adequado e responsável em face de si mesmo, da coletividade e da Vida, de modo tal que o viver leve à individuação.
Este artigo é subsequente a outro já publicado sobre a origem e a longevidade do Círculo de Eranos (https://www.ijep.com.br/index.php?sec=artigos&id=387&ref=o-m%EDtico-c%EDrculo-de-eranos-(parte-1)-(eranoskreis)#conteudo). Esta segunda parte trata da importância de R. Otto, C.G. Jung, H. Corbin e K. Kerényi para o desenvolvimento e aprofundamento de conceitos como “numinoso”, “arquétipo”, “imaginal” e “mitologema” (Parte 2). Analisa, também, a contribuição dos encontros de Eranos para a formulação de uma abordagem interdisciplinar e coletiva para os estudos sobre o imaginário, que ecoaram diretamente no desenvolvimento dos principais conceitos junguianos por seu fundador.
Para o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), o objetivo do tratamento de neuroses seria o de estalecer a harmonia…
Desde meu doutorado, tenho pesquisado as histórias de vida como método. Entender a proposta do psiquiatra Carl Gustav Jung (1875-1961)…
O evento em Suzano suscitou várias reflexões. Algumas delas buscam aliviar o sofrimento e a angústia de não entender o que aconteceu diagnosticando e categorizando os que realizaram o atentado ou colocando-o como monstruosidade ou desumanidade.
Em entrevista ao blog A Protagonista, o psiquiatra forense Guido Palomba, mesmo alertando que é preciso cautela para formar opiniões afirma que: “Mas o que podemos saber com absoluta certeza é que esse crime foi praticado por doente mental. Não há outra possibilidade. Qualquer outra possibilidade está errada”. O presidente Bolsonaro coloca na rede social o evento como desumano, uma monstruosidade e covardia.
Muito se aprende com os mestres, principalmente com os grandes mestres. Não se trata de idolatria, isto fazemos com os…