Browsing: Teoria de Carl Gustav Jung
“A partir do dia em que conhece seu primeiro amor, a mulher se transforma. Isso continua a ocorrer por toda…
E de repente, estamos na Menopausa, completando nossos 50, 60, 70 anos e ficamos estanque diante do que poderá acontecer com as nossas vidas. Junto com os filhos crescidos, com a chegada dos netos, com os fios de cabelo branco, aparecem também a dificuldade em perder peso, o desânimo, cansaço, a falta de energia, o humor depressivo, a ansiedade, irritabilidade, insônia, os déficits de atenção e concentração, a perda de memória, os pensamentos com conteúdo negativos ou morte, a anedonia (nome bonito dado para a perda do prazer ou interesse), diminuição da libido, a desesperança e labilidade emocional.
A ciência de Jung vai além da dimensão redutiva causal, pois inclui as potencialidades prospectivas sintéticas. Isso deixa a academia tradicional, baseada em evidências, mais refratária à obra junguiana.
eilhard de Chardin em seu livro: Mundo, Homem e Deus, identifica três tipos de Homem; -os fatigados (ou os…
Hoje parece que vivemos um surto de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou sem hiperatividade, mas…
“(…) é algo de grande e misterioso o que designamos por ‘personalidade(…)” (JUNG, 2013a, §312)
Este artigo apresenta uma reflexão inspirada no texto traduzido como “Da formação da personalidade” publicado no Volume VII da Obras completas de C.G. Jung. (JUNG, 2013a, p.178)
A narrativa, de forma interessante, não começa definindo ou conceituando o que se quer dizer com “personalidade”, mas enfatizando sua importância através de um verso de Goethe. Segue afirmando uma “opinião” de quão forte são os desejos de desenvolver a totalidade do ser humano – “à qual se dá o nome de personalidade” (JUNG, 2013a, p.178) itálico do autor. “Se dá o nome” não é a mesma coisa do que dizer que é! Ou seja, pode-se entender que Jung aproxima-se do tema falando dos discursos sobre este e não afirmando positivamente sua literalidade.
Poderia o transtorno depressivo ser reimaginado como a dominação unilateral de um conjunto de sistema de valores que, em cisão e reação de oposição e embate, produzem o que surge como sintomas?
Através da narrativa Junguiana a noção de doença mental (psicopatologia) pode ser revista como o momento em que se configura a dominação unilateral de um padrão arquetípico que, em complexos, torna-se governo interior tirânico e com grande intensidade se coloca em oposição e embate contra manifestações diversas. Os complexos dominantes viveriam os elementos em cisão como inimigos a serem combatidos, o que constelaria todos os mecanismos automáticos de defesa e fariam com que estas manifestações surgissem como sintomas.
Pode-se partir da descrição do episódio depressivo no X Código Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (CID-10 OMS , 1993) em que este é apresentado como:
“Em episódios depressivos típicos, (…) o indivíduo usual¬mente sofre de humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida levando a uma fatigabilidade aumentada e atividade diminuída. Cansaço marcante após esforços apenas leves é comum (…)” (CID-10 OMS, 1993, p.117)
“Um homem pode sobreviver a todos os seus amigos e parentes, enterrar aqueles que ele mais ama e levar uma…
Sou um evadido. Logo que nasci Fecharam-me em mim, Ah, mas eu fugi. Se a gente se cansa Do mesmo…
Parte-se da afirmação de Jung: “Não conheço nada a respeito de uma supra-realidade. A realidade contém tudo o que podemos…