Introdução
Partindo da premissa de que a relação da Arteterapia com os processos individuais dos facilitadores merece um olhar atento, este artigo coloca uma lente de aumento sobre tal temática, com a intenção de vislumbrar uma fração de um projeto pessoal mais amplo que aborda o uso da tinta acrílica na tela como um caminho de percepção subjetivo. Tal experiência permitiu aprender junto com a técnica a própria vivência da arteterapia.
Ao acompanhar as explanações e percepções pessoais da presente autora, ficou evidente o entendimento da Arteterapia como uma prática terapêutica subjetiva, que visa permitir ao criante se expressar por meio de expressões criativas, sejam na área plástica, na música, pelo corpo, pela imagem ou até mesmo pela escrita. São diversas frentes que podem ser tomadas pelo facilitador. O arteterapeuta, para perpetuar a prática, deve experienciar os processos para se situar dentro do processo. O entendimento da prática é fundamental para possibilitar a condução do cliente que, a partir do processo, percebe a si mesmo e amplia seu autoconhecimento.
Esse artigo intenciona fazer uma descrição dessa experiência, que teve como fio condutor os arcanos do tarô. A proposta era vivenciar e articular os arcanos por meio da expressão artística, sobre uma tela. Foi um trabalho em grupo que trouxe compreensões individuais e coletivas dentro de uma proposta arteterapêutica.
O tarô não é visto como um oráculo dentro da arteterapia, mas possibilita uma visão ampliada e ao mesmo tempo compreensível de um determinado arquétipo. O material escolhido para entrar em contato com a prática vivencial é uma escolha de foro íntimo do criante, mas precisamos pontuar que o reconhecimento e entendimento da técnica pelo arteterapeuta é relevante para dar orientação à jornada, porque é isso que os arcanos maiores podem nos possibilitar: entender de forma muito reduzida o que é um arquétipo e em quais arcanos existe a necessidade de trabalhar subjetivamente determinado assunto. A expressão criativa vai determinar como isso é trabalhado internamente, mesmo quando o criante não possui essa consciência, ou mesmo não sabe como se dá o processo.
A tinta acrílica vem promover a expansão, a fluidez e a elaboração das emoções. É preciso levar em consideração que se trata de uma técnica bastante utilizada em viés artístico, que possui materiais de alto custo e com um tempo de secagem curto. De posse dessas informações, pode-se idear, a partir de suas possibilidades, os rumos tomados pelo próprio processo criativo e dentro dele. Sempre considerando as demandas individuais daquele que está absorto na terapêutica da imagem.
Um dos aprendizados que visa a boa prática é compreender que as técnicas são aprendidas. No entanto, mais importante do que isso é perceber que as técnicas são incorporadas para a realização de trabalhos consistentes, que respeitam a intenção terapêutica. Com isso, sinto que fui escolhida pelo material, mesmo existindo uma indução para aplicabilidade da tinta acrílica. E, assim, o trabalho desenvolvido se deu de forma muito conectada com as experiências vividas na época e com as necessidades emocionais vitais que tinham pouco espaço para serem elaboradas. Foi certamente o trabalho com a arteterapia e a técnica da tinta acrílica que permitiram o desenvolvimento dos afetos.
Arteterapia e o Tarô
Dentro dos trabalhos de psicoterapia, talvez o mais abrangente em termos de técnicas e possibilidades de atuação seja o mais difícil de explicar. A Arteterapia engloba dezenas de atividades que podem servir para acessar o inconsciente, algo que demanda um olhar especial. Faz-se imprescindível, portanto, pontuar o que seja a aplicabilidade desta formação e qual o papel do arteterapeuta nesse processo.
A arteterapia é definida pela American Art Therapy Association (2009, 1) como uma “profissão de saúde mental que usa o processo criativo de fazer arte para melhorar e aprimorar o bem-estar físico, mental e emocional de indivíduos de todas as idades”. Esta disciplina se baseia no fato de que o processo criativo ajuda as pessoas a resolver conflitos e problemas, desenvolve habilidades interpessoais, administra comportamentos, reduz o estresse, aumenta a autoestima, a autoconsciência e atinge o insight. É o resultado da integração de vários campos do desenvolvimento humano, das artes visuais – desenho, pintura, escultura e outras formas – e processos criativos a partir de modelos psicoterapêuticos.” (CACERES-GUTIERREZ, 2018)
Desta forma, podemos entender que a Arteterapia tem uma função multidisciplinar e que as técnicas de expressão – ou criativas – são ferramentas para possibilitar o desenvolvimento desse trabalho terapêutico, uma vez que os métodos são possibilidades criativas baseadas nos conhecimentos e nas habilidades do arteterapeuta.
Na formação em Arteterapia, somos estimulados a buscar alternativas e técnicas para abrir nosso leque de aprendizados e integrações junto aos materiais. Durante todo o período, são dadas oportunidades de vivenciar diversas práticas, mas tudo que aprendemos “fora” vira possibilidades e acabamos por buscar cursos e espaços que nos possibilitem aprender conteúdos, que nos complementem de forma pessoal. Talvez por isso vemos amigos e colegas buscando a biodanza, a biblioterapia, o teatro, a música, entre outros. Minha busca pessoal volteou-se para as expressões plásticas e, nesse lugar, surge o tarô, atrelado aos crescentes conhecimentos que passei a experimentar, por meio do estudo dos arquétipos, através dos símbolos. A Arteterapia me possibilitou expressar criativamente – via tinta acrílica – as vivências simbólicas, tendo como fio condutor os vinte e dois arcanos do tarô.
Uma existência psíquica só pode ser reconhecida pela presença de conteúdos capazes de serem conscientizados. Só podemos falar, portanto, de um inconsciente na medida em que comprovarmos os seus conteúdos. Os conteúdos do inconsciente pessoal são principalmente os complexos de tonalidade emocional, que constituem a intimidade pessoal da vida anímica. Os conteúdos do inconsciente coletivo, por outro lado, são chamados arquétipos. (JUNG, §4 2012a)
Sobre tais conteúdos, sabe-se que estão presentes em cada um de nós. No entanto, na grande maioria das vezes, não somos capazes de entrar em contato com eles porque não temos o entendimento ou a dimensão de como estamos imersos nesse processo coletivamente. Não obstante, os conteúdos podem ser acessados, de maneira consonante e proporcional a cada indivíduo, através de símbolos. Jung fala o seguinte em Os arquétipos do inconsciente coletivo: “Se quisermos ter uma ideia do processo simbólico, podemos tomar como exemplo as séries de imagens alquímicas, embora tais símbolos sejam em sua maioria tradicionais, […] a série de imagens do tarô também parece ser derivada dos arquétipos de transformação, […].” (§81 2012a); e continua: “o processo simbólico é uma vivência na imagem e da imagem. Seu desenvolvimento apresenta geralmente uma estrutura enantiodrômica, tal como o texto do I Ching, apresentando, portanto, um ritmo de negativo e positivo, de perda e ganho, de escuro e claro.” (JUNG,§82 2012a). Enantiodromia é um movimento que vem de forma proporcional e muitas vezes, de maneira inconsciente a uma atitude unilateral consciente. A Arteterapia se conecta fortemente com esse viés de trazer à luz aquilo que segue irrefletido e precisa ser trabalhado para promover a homeostase psíquica.
O tarô é criativo por si mesmo, podemos olhar as cartas e ver uma história sendo contada. Quando lidamos com as imagens, falamos sobre mitologemas.
[…]o conceito de “Mitologema“, desenvolvido por Károly Kerényi (KERÉNYI, 1941), filólogo clássico e um dos estudiosos mais influentes da mitologia grega, romana e da religião antiga em geral. “Mitologema” representa o elemento mínimo reconhecível de um complexo material mítico que é continuamente revisto, reformulado e reorganizado, mas que, na essência, permanece a mesma história primordial. Essa história primordial é o “Mitologema”, a partícula que atravessa os mitos, o material eternamente revisitado em cada uma das narrativas.
Ele funcionaria, então, como um modelo arquetípico que, enriquecido por uma cultura específica, daria origem ao mito. O abandono de uma criança que sobrevive e se torna grandioso trazendo profundas mudanças ao mundo é o “Mitologema” de tantas narrativas míticas, gerando as histórias de Moisés, Paris e Rômulo. A “Imagem Primordial” do Sol e a sua adoração pelos povos antigos deram origem aos mitos de Apolo, Cristo, Osíris e Mitra. (CARVALHO, 2019)
Assim sendo, aprender a transmutar os mitologemas aos mitos pessoais faz com que possamos conversar com nossas questões como seres únicos e complexos.
Não se pode imaginar a história contada como algo óbvio e constante. O tarô vem falar das profundezas. Jodorowsky, um grande estudioso do tarô, disse: “‘De que me serve esse estudo? Qual é o poder que ele pode me dar?’ E imaginei que o Tarô me respondia: “Só vais adquirir o poder de ajudar. Uma arte que não serve para curar não é arte”” (Jodorowsky, 2016. pág 38). Podemos concluir que a arte e o tarô podem – e devem – ser aliados nesse florescer interno, pois são ferramentas que, em processo alquímico, podem se mostrar transformadoras.
Tinta Acrílica e o processo criativo
Para Carrano e Requião (2013, p. 99), “podemos utilizar as tinhas para explorar o mundo dos sentimentos e das emoções, por meio da sua fluidez e de suas cores.” Assim, podemos começar a pensar como o material não só influencia o processo terapêutico, mas também em como ele é um fator determinante do processo.
Anteriormente, relatei que o material me escolheu. Na realidade, na condução do grupo, feita pelas arteterapeutas Flávia Hargreaves e Maria Teresa Rocha, a primeira proposta era a técnica de grafismo com tinta acrílica. No entanto, como um trabalho de grupo se dá de maneira plural para tornar fluido, não existia o aprisionamento de metodologia. O mais importante era entrar em contato com o simbólico dos arcanos do tarô. E esse sim seria o fio condutor para o processo terapêutico.
Os trabalhos e dinâmicas de grupo nos fornecem muito material emocional. Percebemos isso dentro da formação quando criamos vínculos. No entanto, quando acionamos a Arteterapia para um entendimento pessoal e criamos nossa “arte”, entendemos que o recurso, as ferramentas e as possibilidades que se mostraram durante a realização são fundamentais para ampliar e entender onde estamos indo, ou onde estamos sendo tocados.
Por sua própria natureza, a arte não é ciência e ciência tampouco é arte; por isso esses dois campos espirituais possuem áreas reservadas que lhe são peculiares e só podem ser explicadas por elas mesmas. Portanto, quando falamos da relação entre psicologia e a arte, estaremos tratando apenas daquele aspecto da arte que pode ser submetido à pesquisa psicológica sem violar a sua natureza. Seja o que for que a psicologia possa fazer com a arte, terá que se limitar ao processo psíquico da criação artística e nunca atingir a essência profunda da arte em si. É o mesmo caso do intelecto que não consegue explicar nem muito menos entender a essência do sentimento. E essas duas coisas não existiriam como entidades separadas, se sua diversidade, em princípio, não se tivesse imposto, há muito tempo, à inteligência. (JUNG, §99 2012b)
Isto quer dizer que o resultado não pode ser avaliado sem perceber a aura do setting e todo o processo alavancado na produção da arte. O estético não cabe aqui. O mais importante é entender a escolha. A tinta é um material que permite uma libertação e “podemos utilizar as tinhas para explorar o mundo dos sentimentos e das emoções, por meio da sua fluidez e de suas cores.” (CARRANO, 2013, p.99). As autoras complementam: “a tinta acrílica possui uma textura consistente e macia, tem um leve brilho, sua secagem é rápida, embora permita a correção durante o processo de trabalho, ficando impermeável após sua secagem” (CARRANO, 2013, p.125).
Sendo a primeira vez que me deparava com o material, achei incrível a maleabilidade e, num primeiro momento, me deu a impressão de que trabalhar a tinta acrílica era semelhante ao processo de trabalho com a cola. “As colas por suas características próprias de adesão, vão permitir o agregar, o unir, o juntar e o sobrepor, valorizando o contato com o sensorial e com o sensível, tendo assim uma função superimportante no processo expressivo e criativo na técnica da colagem” (CARRANO, 2013, p.35).
O que proporcionou uma sensação de maior conexão com a experimentação e descoberta foi encontrar um trabalho terapêutico dentro da Arteterapia, pois a formação, embora possua um viés terapêutico, não tem essa função a priori. A intenção é qualificar, ensinar e entender as práticas. O grupo inicia o processo sem uma compreensão prévia e depois, entendendo que estamos expostos quando fazemos práticas de expressões criativas, percebe-se que a potência disso é a visibilidade de conteúdos que, muitas vezes, são necessários para desenvolver o trabalho no setting terapêutico.
A associação da tinta com a cola, feita anteriormente, não tem a ver com o material propriamente dito, mas sim com a forma pela qual eu senti a experiência, bem como na forma que ela se mostrou para mim. Conhecer e dominar a técnica, com o tempo, permitiu avaliar as dinâmicas que eu, durante a condução, adotei a partir daquilo com o qual eu tinha “me comprometido”. Minha caminhada com a tinta se desenvolveu, antes mesmo de entender que ela me permitia uma expansão e uma possibilidade de lidar com emoções que se mostravam a partir dos símbolos trabalhados, pois eu podia perceber o material e eu me comunicava com ele.
As tintas, por serem em sua maioria solúveis em água, são fluidas. A fluidez e a expansão das tintas favorecem a liberação, o soltar-se, a ultrapassar limites e barreiras internas. Durante o processo de pintar com as tintas mais fluidas, percebemos que, aos poucos, o pincel, que antes só exercitava caminhar por pequenas partes do papel, vai lentamente ganhando espaço, soltando-se, cobrindo áreas cada vez maiores. (CARRANO, 2013. Pag.99)
Eu me deparava com a tinta acrílica como uma possibilidade artística e expressiva. A partir do que relatam Eveline e Maria Helena, a tinta acaba tendo mesmo essa função: “ela tem um grande valor artístico, pois consegue respostas expressivas bem próximas aos efeitos e resultados obtidos pelo guache, pela aquarela e pela tinta a óleo” (2013, p.125). Assim, conseguia usar in natura, utilizava quase transparente, bem líquida. No entanto, a meu ver, percebi durante o trabalho que foi um processo e um encontro entre o que o símbolo trabalhava e o que eu entendia em mim. “[…] Quanto mais aguada mais fluida. Quanto mais cremosa e consistente mais resistente.” (CARRANO, 2013, p.100). A Arteterapia é subjetiva e ver um grupo trabalhar é muito gratificante, pois somos seres individuais, trabalhando nossos próprios conteúdos internos dentro de uma mesma explanação. A pluralidade de materiais, de imagens e de percepções é preciosa, quando nos permitimos compartilhar essas descobertas interiores e íntimas.
A causalidade pessoal tem tanto ou tão pouco a ver com a obra de arte, quanto o solo tem a ver com a planta que dele brota. Certamente poderemos conhecer determinadas peculiaridades da planta, quando conhecermos as condições de seu habitat. Para o botânico é até um dado importante. Mas ninguém diria que isto basta para compreendermos toda a essência da planta. A insistência no pessoal, surgida da pergunta sobre a causalidade pessoal, é totalmente inadequada em relação à obra de arte, já que ela não é um ser humano, mas algo suprapessoal. É uma coisa e não uma personalidade e, por isso, não pode ser julgado por um critério pessoal. A verdadeira obra de arte tem inclusive um sentido especial no fato de poder se libertar das estreitezas e dificuldades insuperáveis de tudo o que seja pessoal, elevando-se para além do efêmero do apenas pessoal. (JUNG, §107 2012b)
Trabalhar o individual no coletivo promove um estado de pertencimento e a percepção de que eu não sou como o outro. Mas, ao mesmo tempo, permite também o entendimento de que existe algo dentro de mim que pertence a esse mesmo lugar. Arquétipos são lugares comuns quando tentamos passar para o “papel”. Seja de que forma for, isso muda a entoação de coletivo: o individual pertence ao coletivo e o coletivo se expressa no pessoal. A tinta foi o meio que eu encontrei de expressar algo abstrato e coletivo. A tinta me permitiu fluidez e expansão, atributos difíceis de alcançar naquele momento.
CONCLUSÃO
Ampliar o entendimento do processo descrito até aqui e olhar o que foi feito e apresentado, dentro das dinâmicas conduzidas no grupo, possibilitou a percepção da pluralidade de vivências dentro de minha própria realização artística. São muitas facetas que são olhadas quando trabalhamos no plural, pois ali existe o outro que não nos pertence. Podemos olhar o método, a prática, a condução. Podemos perceber o que não foi percebido ou sentido naquele momento. Mas quando o grupo expõe, aquilo imediatamente se torna um ponto de reflexão. Acredito que a distinção da minha realização pessoal no trabalho terapêutico fica mais potente a partir do desenvolvimento de uma sensibilidade para legitimar a diversidade que circunda, vive e realiza o mesmo tema de forma tão “não eu”.
Nesta jornada pessoal, houve diversos desafios. Um deles foi participar de um processo arteterapêutico aplicando uma técnica nunca antes trabalhada. O que se consagrou bem valioso e rico. No início, havia receios e timidez. Com cores vibrantes, o arcano 0 (zero) estava de olhos fechados, mas de peito aberto para caminhar pelos mitos e aprender a intuir. A tinta acrílica foi muito importante para a fluidez do processo, pois de início eu tinha muitas certezas e, ao pintar, percebia que me abria para o entendimento daquilo que meu inconsciente trazia e eu tentava realizar. Sempre percebia que o trabalho interno acontecia, mas só era realizado quando compartilhava com o grupo. O trabalho em grupo não pertence apenas a nós, mas ao todo e a todos. Partilhar e compartilhar é fundamental.
Por fim, posso concluir que as dinâmicas subjetivas de material, técnicas e vivências possibilitadas pelos processos arteterapêuticos são resultados conjuntos. A imagem “conversa” conosco. É uma foto daquele momento. No entanto, o que faz aquilo ter validade terapêutica integrativa é todo o processo: falas, partilhas, conversas, exposições, técnicas, mitos, histórias etc. Só aí pode-se compartilhar a imagem interna que fizemos dentro de toda essa construção. Ver e observar o conjunto da obra, bem como tudo o que foi produzido, é constituição de um todo. Assim, ao celebrar a arte, a técnica e aquilo que geramos e colocamos no mundo, percebemos que fazemos parte do todo e o todo faz parte de nós.
Bárbara Pessanha, Membro Analista em Formação IJEP/RJ
Dra E. Simone Magaldi membro didata do IJEP
Referências:
CACERES-GUTIERREZ, Juana M.; SANTAMARIA-OSORIO, Laura P.. La arteterapia como camino de transformación espiritual. Trab. soc., Bogotá , v. 20, n. 1, p. 133-161, 2018. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2256-54932018000100133&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 14 Jan. 2021.
CARRANO, Eveline / REQUIÃO, Maria Helena. Materiais de Arte – Sua Linguagem Subjetiva Para o Trabalho Terapêutico e Pedagógico. Wak Editora 2013.
CARVALHO, Isa. https://ijep.com.br/artigos/show/o-mitico-circulo-de-eranos-parte-2, Disponível em: Fev.2019. Acesso em: 17 Fev. 2021
HARGREAVES, Flávia. A jornada do herói pelo tarô. Disponível em: 23 de Setembro de 2020. http://flaviahargreaves.blogspot.com/2020/09/a-jornada-do-heroi-pelo-taro.html Acesso em: 15/01/2021
JODOROWSKY, A. COSTA, M.. O Caminho do Tarot. São Paulo: Ed. Campos, 2016. NICHOLS, Sallie. Jung e o Tarô: uma jornada arquetípica. São Paulo: Cultrix, 2007.
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