Browsing: psicologia junguiana

No mundo em que vivemos hoje sobra espaço ou tempo para a alma? Vou fazer uma brincadeira e comparar um…

Este artigo, desenvolvido em duas partes, propõe um breve estudo sobre a origem e a longevidade do Círculo de Eranos e a importância de R. Otto, C.G. Jung, H. Corbin e K. Kerényi, dentre outros, para o desenvolvimento e aprofundamento de conceitos como “numinoso”, “arquétipo”, “imaginal” e “mitologema”. Analisa, também, a contribuição dos encontros de Eranos para a formulação de uma abordagem interdisciplinar para os estudos sobre o imaginário.

O tema dessa reflexão é permeado por uma história: negro, Rafael, quando criança esteve escravo. Fugiu e adulto tenta sobreviver na “França das Luzes”, no início do século XX. Depara-se com severas restrições sociais devido à coloração de sua pele. Ele próprio, com seus comportamentos e decisões, também destrói e dissipa o que constrói pelo próprio esforço. Assume uma atitude de radicalização, de tudo ou nada em relação ao seu trabalho. Antes de seus 50 anos, alquebrado por tanta rejeição e luta, desiste, adoece e morre. Trata-se da história verídica do palhaço Chocolate, famoso e inovador em sua época de palcos e picadeiros, como palhaço.

Individuação é o termo que Jung usou para falar de uma destinação:
Individuação significa tornar-se um ser único, na medida em que por individualidade entendermos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir individuação como tornar-se si mesmo (Verselbstung). ou o realizar-se do si mesmo (selbstverwirklichung). (JUNG, 1981c, Estudos Sobre Psicologia Analítica, §266) negritos meus