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A partir das ideias de Jung e Byung-Chu Han, proponho, neste artigo que a análise deva ser a promotora, por excelência, da inatividade, da contemplação e do silêncio. Vamos refletir sobre como o espaço analítico pode ser subversivo e disruptivo em relação à lógica capitalista do desempenho e da alta performance. Com estes elementos, o fazer analítico torna-se terreno fértil para que seja possível a EXPERIÊNCIA, onde o inconsciente se manifesta, trazendo a possibilidade do outro, do desconhecido e do criativo.

Espaço Analítico:  Um Tempo e um Lugar para o Nada, a Contemplação, o Silêncio e a Experiência

A partir das ideias de Jung e Byung-Chu Han, proponho, neste artigo que a análise deva ser a promotora, por excelência, da inatividade, da contemplação e do silêncio. Vamos refletir sobre como o espaço analítico pode ser subversivo e disruptivo em relação à lógica capitalista do desempenho e da alta performance. Com estes elementos, o fazer analítico torna-se terreno fértil para que seja possível a EXPERIÊNCIA, onde o inconsciente se manifesta, trazendo a possibilidade do outro, do desconhecido e do criativo.

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Desistir é preciso

Desistir é preciso…

E é inútil procurar encurtar caminho e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal. Pois existe a trajetória,

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E aí, os homens também fazem terapia???

E aí, os homens também fazem terapia???

Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.                                                                                                             (Manoel de Barros)              Recebi de uma paciente o convite para dar uma entrevista sobre a

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Uma experiência de pandemia: da farra dos complexos ao silêncio criativo

Em vários momentos de sua obra Jung deixa claro a importância de encarar e vivenciar de frente as experiências de sofrimento que a vida nos apresenta. Este pathos, pode ser terreno fértil para novas possibilidades de crescimento e desenvolvimento psicológico. Muitas histórias de sofrimento foram vividas nesta pandemia, ainda mais por aqueles que passaram pela contaminação do COVID-19 e sobreviveram. Da farra dos complexos ao silêncio criativo, foi uma destas histórias, um percurso compartilhado em forma de artigo.

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As Torres de Bollingen: reflexões sobre o recolhimento

Jung constrói para si uma Torre. Sabendo do valor da concretude deste símbolo, também incentiva sua mais próxima colaboradora a fazer o mesmo. Neste lugar sagrado, eles realizam grande parte suas experiências pessoais e no contato com mundo interno registram seus pensamentos e reflexões. Neste artigo, queremos explorar a ideia de uma “atitude-torre”, um espaço externo e interno para o cultivo do silêncio, da leitura e do mergulho interior, como condição da possibilidade de uma maior manifestação do inconsciente e de um encontro com o SELF.

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Que língua fala a tua alma?

As metáforas, poesias e sonhos são apresentados neste pequeno texto como linguagens de acesso a nossa alma. É através desse encontro com o nosso mundo interior, que poderão ser gestadas novas possibilidades de construção de sentidos e significados, para a miséria neurótica gerada pela cultura imediatista e objetividade excessiva. Jung parece antecipar esse momento que estamos vivendo, e nos aponta caminhos e saídas.

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COVID-19 e as noites escuras da alma

Sem uma decisão/ação voluntária e consciente do ego, corremos o risco de passar por esta experiência do COVID-19, apenas como mais uma entre outras tantas. O chamado está sendo feito, de retorno para dentro, para um reencontro com a alma, para uma existência com mais sentido. No entanto esse caminho de volta, de introversão não é sem desafios, angústias e renúncias. Jung e sua experiência de silêncio e valorização das vozes internas, podem ser companheiros nesta jornada.

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Sísifo x Deuses

“Encanta-me essa ideia de que apenas desistindo de sermos o centro do mundo e de nossa própria vida somos capazes de experimentar a verdadeira doçura de Deus e da vida”. (Pondé, 2018)
Para além da compreensão do mito de Sísifo como questão da repetição infinita que leva e evidencia o trabalho sem sentido e discute a questão do sentido da vida ou da falta dele, este artigo quer convidar o leitor a prestar atenção em uma outra possibilidade. Como já se sabe, o mito nunca se esgota e de forma alguma possui apenas um sentido, mas como diamante possui várias facetas e todos elas constituem a intensidade e o valor do seu brilho.

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