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Este artigo tem como proposta trazer uma reflexão sobre como se dá e qual é a importância da comunicação entre duas partes centrais da nossa estrutura psíquica: o Ego – complexo central da consciência, e o Self – o arquétipo central que representa a totalidade psíquica. Abordando como este eixo se estrutura e como ele nos acompanha durante nossa vida, em nosso caminho de desenvolvimento.

O planeta pede socorro. Eventos climáticos extremos em aumentado devido ao aquecimento global e tendem a aumentar. As medidas tomadas para se evitar esta tragédia anunciada ainda são bastante tímidas e bastante discutíveis.
E o homem não pode se considerar apartado da natureza. Segundo Jung, o eu não está confinado ao corpo e se estende a tudo a sua volta. Somos parte integrante do todo. O objetivo deste artigo é apresentar a emergência climática como fato e discutir a forma com que a psique humana se vê refletida na crise ambiental.

Este artigo traz o uso da areia na criação das mandalas de areia e outras produções artísticas, que dão a esse material uma nova perspectiva. As mandalas de areia são utilizadas como um ritual por monges tibetanos. O ritual de construção da mandala faz parte do aprendizado dos monges. A escolha em usar areia colorida para fazer o desenho da mandala nesse ritual sagrado é para simbolizar a impermanência da vida e de todas as coisas. Os índios navajos, no sudoeste dos Estados Unidos, também utilizam os rituais com mandalas há séculos. Os xamãs dançam invocando suas divindades fazendo complexas pinturas de areia em formato de mandalas. Na criação das mandalas de areia colorida como em outras produções artísticas utilizando a areia como matéria prima, esta extrapola suas características meramente de uso prático, para ganhar forma e se transformar em imagens repletas de significados. Ao perceber a natureza perene da areia e sua impermanência o ser humano percebe sua própria natureza perene e impermanente. Para a psicologia analítica a mandala é a representação máxima do Self. Jung nos explica que:
“Há muitas variações do tema, mas todas se baseiam na quadratura do círculo. Seu tema básico é o pressentimento de um centro da personalidade, por assim dizer um lugar central no interior da alma.”

NARCISISMO E INFLAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE
Apesar de C. G. Jung praticamente não utilizar o termo narcisismo em sua obra, podemos encontrar na ideia da inflação uma certa correspondência com o que o termo significa. Através da teoria junguiana, podemos ampliar o que o comportamento narcisista significa, tanto do ponto de vista individual, quanto do coletivo; portanto, não ficamos presos àquilo que a psicanálise ortodoxa fala sobre o tema. No presente artigo faço amplificações sobre esse fenômeno que tem sido muito discutido na atualidade, encontrando nas falas do próprio Jung subsídios para olharmos para o narcisismo de diferentes ângulos, não somente a partir a identificação do ego com a persona.