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Este artigo enfatiza o papel crucial de Emma Rauschenbach, esposa de Jung na sustentação emocional e financeira de Jung. O texto explora o encontro inicial dos dois, a complexidade do casamento e a participação ativa de Emma na vida profissional do marido. Além disso, destaca a presença significativa de outras mulheres, como Sabina Spielrein e Toni Wolff, na vida e na obra de Jung, ressaltando os desafios éticos enfrentados nas primeiras décadas da Psicanálise e da Psicologia Analítica. O texto conclui que Jung deve muito do seu sucesso e desenvolvimento pessoal à influência positiva das mulheres ao seu redor.

Vivemos em uma sociedade patriarcal que impõe padrões rígidos de perfeição
e alta performance como sinônimos de sucesso. Nesse contexto, as mulheres frequentemente encontram-se em desvantagem, tanto profissionalmente
quanto pessoalmente, levando-as a perseguir metas e padrões psíquicos
masculinos. Este artigo propõe uma reflexão sobre como essa busca pelo
poder e reconhecimento, muitas vezes inconsciente, afasta as mulheres de sua essência feminina primordial, resultando em sofrimento psíquico. Utilizando a perspectiva da psicologia junguiana, exploro como a integração dos princípios
masculinos e femininos pode ajudar a restaurar um equilíbrio saudável,
essencial para o bem-estar e a autenticidade feminina.

Este artigo fala sobre o desejo de alcançar a plenitude da vida em todos os seus segmentos, destacando porém, que responsabilidade, racionalidade e trabalho com afinco podem não ser suficientes, se as expectativas não estiverem alinhadas a um significado interior maior. E ainda, que este processo estaria altamente vinculado ao conhecimento cada vez mais crescente e aprofundado de si mesmo.

Este artigo traz o Mito de Cassandra como tema arquétipo para abordar as questões do feminino atual, como o descrédito e a invisibilidade da mulher. Aborda também o mito atualizado e seus efeitos na ciência, bem como é urgente ouvirmos e acreditarmos em Cassandra, cujos prenúncios catastróficos podem ser uma saída para amadurecermos enquanto sociedade. E por fim, fica a questão: será que Cassandra ainda caminha entre nós?

Nos últimos tempos, um fenômeno intrigante tem dominado minhas reflexões: a transformação pessoal sob a ótica das perspectivas junguianas, especificamente a tensão entre o mundo externo e o interno. Essa reflexão surge não apenas como um eco das interações diárias, mas como uma investigação profunda das dinâmicas que moldam nossa existência.

A partir da percepção de que aos conceitos da psicologia junguiana vem sofrendo uma popularização que traz aspectos positivos, mas que também projeta uma sombra que pode ser maior do que imaginamos, o presente artigo propõe uma reflexão sobre a consciência metafórica da albedo. Em oposição ao monoteísmo da consciência que unilateraliza e literaliza tudo, inclusive os conceitos da psicologia de profundidade, faz-se necessário refletir sobre esse fenômeno com o objetivo de desenvolvimento de uma consciência lunar, paradoxal e metafórica que abarque tanto os elementos de Logos quanto de Eros.

O artigo destaca o relançamento literário de 2023, “Cartas de Freud e Jung”, pela Editora Vozes, focando no complexo paterno de Jung em relação a Freud. Explora a troca de correspondências entre os dois pesquisadores do inconsciente, revelando momentos marcantes que evidenciam o descompasso na relação, incluindo a demora de Jung em responder às cartas, provocando reações de Freud. A análise revela a intensidade da batalha consciente entre os dois para lidar com projeções relacionadas ao complexo paterno. O texto enfatiza a importância da obra para estudiosos e praticantes do campo, apresentando reflexões sobre a natureza humana dos pioneiros e a fantasia de um curso conjunto para a psicanálise e a psicologia analítica junguiana.