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Na visão junguiana, símbolo é a melhor representação possível de alguma coisa que jamais poderá ser conhecida plenamente. No entanto, isso não significa que não possamos estudar um símbolo, buscar entender como ele se relaciona com o mundo ao nosso redor e com nós mesmos, mesmo sabendo que nossa tarefa nunca será completa. Nesse ensaio busco exatamente isso, costurar fatos e visões sobre um símbolo, o armário, mas não qualquer armário, o armário LGBTQIA+, aquele que fala de uma certa vergonha e de um certo orgulho. Não espero aqui esgotar o que pode ser dito sobre o tema, nem contemplar todas as possibilidades e vivências possíveis nesse universo. Mas espero ampliar a visão sobre um símbolo que dá conta de uma vivência muito particular das minorias de gênero e sexualidade.
A sexualidade faz parte fundamental do polo estruturante da personalidade e ela pode ser uma fonte de prazer, quanto de frustação, afetando diferentes pontos na vida do indivíduo.
O inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo estão envolvidos nas relações humanas, quer seja nos aspectos sociais, trabalho, lazer, educação sexual. Nesse segundo texto sobre o tema, tecemos algumas considerações sobre o que poderia afetar a dinâmica da sexualidade masculina.
O presente artigo busca propor uma reflexão, tendo como base a psicologia analítica, sobre comportamentos sexuais de risco, identificando tais comportamentos e buscando entender símbolos, significados e complexos na sombra dessas atitudes.
Para a elaboração deste artigo foi feita uma pesquisa a respeito do tema comportamento sexual de risco e, pelo que se pode constatar, não há grande quantidade de material sobre o tema.
este artigo tem a intenção de tecer provocações sobre alguns pontos da sexualidade praticada nos tempos atuais, mais precisamente sobre a possibilidade de parte do que é chamado de “liberdade” sexual vivenciada hoje ser somente um movimento de compensação extremada — enantiodromia — das repressões sexuais dos séculos passados ou de gerações passadas, que pode ser tão adoecedora quanto a própria repressão que tenta combater — e, também, oferecer um breve direcionamento para a questão, sugerindo a reinserção do amor na sexualidade.
Há muito a sexualidade feminina e seus meandres é objeto de curiosidade pela humanidade. Não por acaso, nos últimos tempos, a sétima arte tem explorado o tema das mais variadas maneiras. Se de um lado, visa remontar a relação das mulheres na criação das instituições familiares, de outro, coloca em perspectiva a objetificação da sexualidade feminina em seus inúmeros prismas. Em razão disso, procurando esclarecer o transtorno sexual do vaginismo, foi necessário revisitar muitos dos conceitos biopsicossociais da sexualidade humana, incluindo os mitos, crendices e tabus sexuais. Por consequência, verificou-se que tal transtorno tem como causa inúmeros fatores, dentre eles a violência sexual, resultado da influência do machismo estrutural proveniente das sociedades patriarcais. Este artigo passeia pela história da sexualidade desde seus primórdios até a modernidade.
Neste artigo trago a possibilidade de compreender psique e matéria como uma unidade a partir do caminho vislumbrado por Jung e explorado mais a fundo por von Franz, em que o mundo arquetípico dos números naturais seriam a chave para esse entendimento.
Em tempos de mídias sociais as dinâmicas do desejo e da atração ficaram mais escancaradas. Pessoas estão expostas em vitrines virtuais em suas buscas por parceiros e dessa forma ficam mais óbvios padrões que talvez pudessem passar desapercebidos. Um dos padrões que pode ser percebido na dinâmica entre homens gays é a de supervalorização da masculinidade.
Falar sobre a atividade sexual masculina gera um certo incomodo devido as dificuldades que os homens encontram diante das disfunções sexuais. Quais aspectos da vida masculina estariam comprometendo seu desempenho sexual? Essa pergunta gera uma angústia, e necessita de conhecimento sobre a questão da atividade sexual humana (aspectos fisiológicos, neuroquímicos, psíquicos etc.) e em qual contexto ocorre a disfunção. Neste artigo estaremos abordando esses aspectos.
Com o processo de envelhecimento da população brasileira, falar sobre a menopausa tem se tornado cada vez mais necessário. Trata-se de um momento na vida biológica da mulher onde diversos sintomas físicos e emocionais se manifestam, trazendo mudanças físicas e mentais. Este momento pode ser encarado como um convite ao mergulho em sua alma.
Complexo Materno! A base fundante de nossa psique, influenciando as relações de todos os homens e mulheres, independente das orientações sexuais. Este ensaio aborta alguns aspectos deste complexo, que é necessário para todos nós, mas quando fica negativo, provoca danos significativos