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Este artigo tem o objetivo de compreender o papel do Contágio Psíquico no setting terapêutico, desmistificando e reanimando a relação entre cliente e analista. O…
Partindo de uma leitura simbólica da gula como resultado do ato de alimentar indiscriminadamente e exageradamente os instintos até transformá-los em compulsões, o presente artigo levanta questões e reflexões sobre como estamos agindo individualmente e coletivamente para manter a ordem do que chamamos a sociedade da gula. A manutenção de comportamentos compulsivos parece ser um dos principais fatores que causam o afastamento do indivíduo da alma e consequentemente do processo de individuação. Talvez uma das chaves para encontrarmos um caminho harmônico para a progressão da libido esteja na possibilidade de se experienciar saudavelmente as diferentes qualidades de fome que se apresentam em nossa vida, tanto de maneira literal, quando simbólica.
Reflexão sobre o amadurecimento feminino e a maternidade tardia. A metanoia e processo de ser mãe.
Neste artigo, trato da espiritualidade a partir do olhar da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, relacionando com as categorias…
Nosso artigo refere-se aos esquecimentos, que muitas vezes possam parecer sem importância, mas que podem ser um sinal de possível quadro de demência. Quais os cuidados que deve-se ter antes de classificá-las de dementes , os sinais que devem ser investigados para um melhor tratamento e seguimento dessas pessoas. Muitas vezes esses quadros de esquecimento, estão relacionados ao estresse, excesso trabalho, perda sentido vida.
“A arte de viver é a mais sublime e a mais rara de todas as virtudes.” – Carl Gustav Jung Nessa segunda fase da vida, o “objetivo natural” da manhã deve abrir espaço para o “objetivo cultural” do entardecer. “Para atingir o primeiro objetivo, a natureza ajuda; e, além dela, a educação. Para o segundo objetivo, contamos com pouca ou nenhuma ajuda”, sublinha Jung, falando a partir de sua Suíça encantada da primeira parte do século passado, entre uma guerra mundial e outra.
Muitas vezes sentimos que estamos estagnados, com dificuldades em atender as demandas do dia a dia da mesma forma, no mesmo ritmo, com a mesma intensidade e destreza que estamos habituados. Nesses momentos, onde estamos com a libido voltada para o mundo interior, somos convidados a olhar para dentro, de uma forma e num ritmo diferentes. Se usarmos a imagem do Eremita para ilustrar este momento, podemos imaginar que ele nos convida a uma caminhada diferente, para o nosso mundo interno, trazendo luz para a escuridão, prudência para nossos atos, transformando todo nosso aprendizado em sabedoria.
A vivência do irmão e o arquétipo fraterno fazem parte da atividade mitologizante da psique e é no relacionamento com o irmão que se aprende como se dão os relacionamentos não hierárquicos, de igual para igual. Esta vivência é fundamental para o desenvolvimento do sentimento de alteridade. Este artigo apresenta os orixás gêmeos como representantes deste arquétipo, e traz uma reflexão acerca da sua importância para o desenvolvimento de uma sociedade mais ecológica, justa e colaborativa.
Em dezembro de 2020 foi publicado no site do IJEP um artigo de minha autoria, “Revivendo o Mito de Atlas:…
O presente texto pretende refletir sobre a mentira no contexto psicoterapêutico à luz da psicologia junguiana. É feito um entrelaçamento reflexivo entre o ato de mentir e ideias de Nietzsche, Hegel e Espinosa sobre a verdade e a mentira; é personificado o ato de mentir como um atravessamento de Hermes e sua tensão com Apolo, como alternativa à possível aporia de um diagnóstico ou classificação estanque. Por fim, a personalidade do analista é convidada em seu ofício e em sua vida a participar dessa reflexão e deste compromisso: acolher em si a verdade e a mentira, deuses que nos habitam e atravessam.