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Este artigo fala sobre o desejo de alcançar a plenitude da vida em todos os seus segmentos, destacando porém, que responsabilidade, racionalidade e trabalho com afinco podem não ser suficientes, se as expectativas não estiverem alinhadas a um significado interior maior. E ainda, que este processo estaria altamente vinculado ao conhecimento cada vez mais crescente e aprofundado de si mesmo.
Refletir sobre o ensinamento de São Francisco de Assis frente ao momento atual, pandemia, dor, sofrimento, morte e incertezas.
Jung deixa claro em sua obra que o homo religiosus é uma realidade fundante da psique humana, ou seja, arquetípica e, por isso, a religiosidade, como fator de conexão com o si-mesmo, é o eixo da sua obra e que direciona para o processo de individuação
Sem foco e disciplina jamais conseguiremos alcançar a realização do si-mesmo, cumprindo o processo de individuação, mesmo quando sabemos que este é o chamado da alma e queremos nos entregar para ele. Neste ensaio é refletido os motivos da procrastinação e distração do si-mesmo.
Muitas vezes sentimos que estamos estagnados, com dificuldades em atender as demandas do dia a dia da mesma forma, no mesmo ritmo, com a mesma intensidade e destreza que estamos habituados. Nesses momentos, onde estamos com a libido voltada para o mundo interior, somos convidados a olhar para dentro, de uma forma e num ritmo diferentes. Se usarmos a imagem do Eremita para ilustrar este momento, podemos imaginar que ele nos convida a uma caminhada diferente, para o nosso mundo interno, trazendo luz para a escuridão, prudência para nossos atos, transformando todo nosso aprendizado em sabedoria.
Jung constrói para si uma Torre. Sabendo do valor da concretude deste símbolo, também incentiva sua mais próxima colaboradora a fazer o mesmo. Neste lugar sagrado, eles realizam grande parte suas experiências pessoais e no contato com mundo interno registram seus pensamentos e reflexões. Neste artigo, queremos explorar a ideia de uma “atitude-torre”, um espaço externo e interno para o cultivo do silêncio, da leitura e do mergulho interior, como condição da possibilidade de uma maior manifestação do inconsciente e de um encontro com o SELF.
Vivemos hoje numa sociedade politicamente polarizada, que enfrenta uma pandemia que agrava a saúde física, emocional e mental, abalando a…
O cerne da fé cristã é o Mistério Pascal de Cristo, sua morte e ressurreição. Na Igreja Católica, toda a…
Este artigo propõe um olhar sobre a árvore como símbolo do processo de desenvolvimento psicológico. Ao analisar brevemente a vida de uma árvore e seu processo de crescimento, sendo sempre um meio de troca entre céu e terra, observamos como ela pode ser um símbolo do processo de individuação, ou seja, a busca da realização. Para isso, precisamos além de crescer e buscar os céus, também nos enfiar nas profundezas da sombra e do inconsciente, o que nos dará sustentação para que o processo siga e possamos resistir à vida com resiliência e prontidão.
Individuação é o termo que Jung usou para falar de uma destinação:
Individuação significa tornar-se um ser único, na medida em que por individualidade entendermos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir individuação como tornar-se si mesmo (Verselbstung). ou o realizar-se do si mesmo (selbstverwirklichung). (JUNG, 1981c, Estudos Sobre Psicologia Analítica, §266) negritos meus