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A proposta deste artigo é fazermos uma leitura pela representação do amor no desenvolvimento humano. Como a ideia do amor se instala em nossas vidas, fazendo com que, de forma irrefletida tantas atitudes, dores, decepções, erros e acertos aconteçam? O amor é um sentimento delicado e ao mesmo tempo forte e profundo, o que o torna difícil de se entender. Ele é muito estigmatizado. Se vive, se morre e dizem que até mesmo, se mata por amor. Mas por quê?
Não é de hoje que ao abrir os sites de notícias, ao assistir os telejornais somos inundados por notícias mórbidas: assassinatos, mortes, violências, roubos, assaltos, agressões de toda espécie são tão constantes que quase banalizamos esses fatos. A fome, o desemprego, a miséria, as doenças, o ódio, a descriminação estão tão concretos que quase os “pegamos no ar”. As mídias sociais evidenciam a quantidade de ofensas, xingamentos e cancelamentos, numa espécie de apedrejamento virtual. O ódio, o preconceito, a falta de empatia parecem ter deixado de fazer parte dos aspectos sombrios e passaram a ser o “novo normal” da convivência, principalmente nas plataformas virtuais. A distância e o semianonimato facilitam com que a educação, o diálogo e a civilidade passem longe das conversas. Muito se discute sobre a ontologia da maldade. Seria ela a falta da bondade ou a “privatio boni”, ou teria ela sua própria substância?
A humanidade hoje vive em um contexto eletro-plastificado, como afirma Magaldi (2019) e Contrera (2017), em que as relações (amizades,…
Com o crescente avanço do mercado da tecnologia e, principalmente da utilização de redes sociais, fica cada vez mais evidente…
Vivemos em um mundo extrovertido, voltado para a fora, para o desempenho externo, no qual o parecer importa frequentemente mais…
Complexa é a humanidade e complexos são os relacionamentos afetivos e sexuais, razão pela qual não podemos compreendê-los sob um…
Um texto que busca compreender, dentro da abordagem junguiana, a narrativa do filme Dogville, de 2003, de Lars von Trier. Mostrando o poder da projeção da sombra coletiva.
Nestes tempos de ultra conexão virtual, o “lastro” de uma pessoa pode ser mensurado pelos números de likes e acúmulos de seguidores nas redes sociais. Numa espécie de narcisismo marcado pela ansiedade, algumas pessoas são impulsionadas a uma ávida corrida rumo ao desejo de reconhecimento e apreço.
Este texto nos traz uma reflexão de que a comunicação puramente online pode nos segregar do mundo e de nós mesmos, pois a convivência entre os avatares da rede dificilmente permite intimidade entre as pessoas reais por trás dos teclados.
A urgência em acumular seguidores e likes fez com que as relações ficassem artificiais e instantâneas, deixando os vínculos e a intimidade fugazes e sem ressonância de alma.
Intimidade está entrelaçada ao sentimento, emoção, proximidade. Se não conseguimos manter um elo de intimidade conosco, como conseguiremos manter com o outro?
Como é sabido, na mitologia grega, em uma das versões aceitas, após vencer os Titãs, os deuses Zeus, Poseidon e…
Psicopatas são charmosos, simpáticos, engraçados, envolventes e sempre possuem boas histórias. Diferentemente do que pensa a crença popular, a maioria dos psicopatas não são assassinos e sim pessoas que convivem entre nós.