* Explore as críticas de Jung à predominância da razão e sua defesa pela integração do simbolismo e da alma na compreensão da existência.
Ao longo de sua carreira e do árduo processo de elaboração de sua Psicologia Analítica, Jung teceu inúmeras críticas com relação às correntes filosóficas e demais abordagens epistemológicas que pregam o racionalismo, o materialismo, o cientificismo e o concretismo como principal ou único caminho válido para adquirir conhecimento e compreender a alma humana.
Seu método empírico se baseou em observações concretas experenciadas com pacientes em sua clínica, em sua vivência nos hospitais psiquiátricos, ao lidar com pacientes histéricos, neuróticos e/ou esquizofrênicos, e com todos aqueles que explanaram suas dores de alma.
Como médico psiquiatra, reconhecia a importância da razão e da ciência e as empregou em larga escala, sem desqualificar ou excluir outros saberes como os mitos, as religiões, os símbolos, os contos de fadas, os sonhos, a imaginação ativa, as artes entre outros.
Jung teceu importante crítica a tudo que reduz a complexidade da vida em conceitos e categorias meramente técnicos e racionais, levando a uma compreensão limitada e superficial do ser humano ao ignorar a riqueza e abrangência de sua dimensão psicológica e de alma.
Para construirmos uma cadência narrativa, é importante fazer uma breve retrospectiva histórica.
A Idade Média foi um período histórico cujo pensamento foi fortemente influenciado pela Igreja Católica e pela filosofia escolástica, que procurava harmonizar a fé com a razão aristotélica. A autoridade da igreja era central na busca pelo conhecimento e as ideias divergentes ou consideradas heréticas eram rejeitadas. O acesso ao conhecimento era restrito, e as universidades e mosteiros constituíam os principais centros de aprendizado. Neste período, havia uma crença predominante na existência de uma “alma substancial”.
A transição do que se considera o obscurantismo da Idade Média para o Iluminismo foi um período marcante na história do pensamento ocidental, e houve uma forte contestação na exclusividade dos pensamentos religiosos na segunda metade do século XIX, com uma acentuada virada para o pensamento crítico, forte expansão das descobertas científicas e a ampliação empírica das concepções relativas ao mundo.
Jung observa que a convicção na substancialidade da alma, ao longo do tempo, foi gradualmente substituída pela crescente intransigência em relação à substancialidade do mundo material. Ao longo de quatro séculos, os principais expoentes da consciência europeia, passaram a enxergar o espírito como inteiramente dependente da matéria e das causas materiais (JUNG, 2014, OC 8/2, §649).
A partir da era do Iluminismo e do racionalismo científico, a alma passou a ser equiparada à consciência. Não havia mais espaço para a ideia de que a alma existia “fora do corpo”. Portanto, os conteúdos que anteriormente eram projetados passaram a ser percebidos como pertencentes à pessoa, manifestando-se como representações fantasiosas do eu consciente (JUNG, 2016, OC 12, §562).
A alma, segundo Jung, “não representa apenas a consciência do eu, mas tem uma existência que, no essencial, só pode ser desvendada indiretamente”.
Afirma o autor que “o progresso das ciências naturais propiciou uma cosmovisão geral, a do materialismo científico, que do ponto de vista psicológico baseia-se numa valorização excessiva da causalidade física”, que se recusa a admitir qualquer nexo causal que não seja o físico (JUNG, 2015, OC 3, §467).
Com a saída da cosmovisão medieval e a migração para o Iluminismo, houve uma forte negação das “coisas da alma”, com uma subsequente unilateralização do pensamento racional e científico.
Com a migração do pensamento de domínio religioso para a exclusividade do pensamento científico deu-se a enantiodromia. Jung fez uma importante afirmação ao apontar que “o materialismo e o misticismo nada mais são do que um par psicológico de contrários, precisamente como o ateísmo e o teísmo” (JUNG, 2014, OC 8/2, §712). Ou seja, “são irmãos inimigos, dois métodos diferentes de enfrentar de algum modo as influências poderosas do inconsciente: um negando-as e o outro reconhecendo-as” (JUNG, 2014, OC 8/2, §712).
São movimentos enantiodrômicos, onde um desqualifica o outro. Este monismo se manifesta na tentativa de estabelecer uma única função como o princípio psicológico. Essa abordagem unilateral carrega o inconveniente da estreiteza, ao ignorar a riqueza e a diversidade de funções e elementos psicológicos que desempenham papéis importantes na experiência da alma humana. Logo, é necessário o equilíbrio e a compreensão das múltiplas dimensões psicológicas para um entendimento mais abrangente.
A razão, “para não encarar sua insuportável antinomia, sempre se coloca de um lado ou de outro e, uma vez escolhidos os seus valores, procura agarrar-se convulsivamente a eles” (JUNG, 2013, OC 8/1, §47).
Isso continuará a acontecer enquanto a razão for vista como algo único, austero e imutável, com a consequente negação do simbólico. Porém, a rigidez da intelecção não é absoluta ou definitiva em todas as situações, podendo contradizer-se e/ou anular seus próprios argumentos em certos contextos.
O racionalismo e o cientificismo despóticos tendem a rejeitar o símbolo porque colocam ênfase extremamente altos na lógica como principal fonte legítima de conhecimento e compreensão da realidade.
Nesta perspectiva, os saberes válidos são obtidos apenas através dos pensamentos concretos, baseando-se em evidências empíricas e na aplicação rigorosa dos métodos científicos, sob a vigilância da razão. Os símbolos, os mitos, os dogmas, por outro lado, representam as abstrações, subjetividades e irracionalidades humanas e, por isso, não são considerados confiáveis. São vistos como suscetíveis a interpretações ambíguas e emocionais, o que pode levar a conclusões imprecisas, parciais ou desprovidas de fundamentos racionais. Jung provoca ao dizer que a razão também pode ser entendida de uma maneira simbólica, ao representar uma mudança ou transição no processo de crescimento pessoal.
“a razão (…) só é relativa e se anula a si mesma em suas antinomias. Ela também é apenas um meio para se atingir um fim – uma expressão simbólica para o ponto de transição de uma via de desenvolvimento.”
(JUNG, 2013, OC 8/1, §47).
Jung tece uma feroz crítica aos intelectuais que abraçam exclusivamente um racionalismo superficial como forma de proteção ou justificação para suas crenças.
Essas teorias racionalistas são baseadas unicamente na razão, desqualificando as simbologias contidas nos dogmas, mitos e religiões, por exemplo. Para certa camada intelectual medíocre, caracterizada por um racionalismo ilustrado, uma teoria científica que simplifica as coisas constitui excelente recurso de defesa, graças à inabalável fé do homem moderno em tudo o que traz o rótulo de “científico”. Um tal rótulo tranquiliza imediatamente o intelecto, tanto quanto o Roma locuta, causa finita (Roma falou, o assunto está encerrado).
Em minha opinião e sob o ponto de vista da verdade psicológica, qualquer teoria científica, por mais sutil que seja, tem, em si mesma, menos valor do que o dogma religioso, e isto pelo simples motivo de que uma teoria é forçosa e exclusivamente racional, ao passo que o dogma exprime, por meio de sua imagem, uma totalidade irracional (JUNG, 2013, OC 11/1, §81).
A importância dos dogmas
Jung sempre nos lembra sobre a importância dos dogmas que, para ele, são como “um sonho que reflete a atividade espontânea e autônoma da psique objetiva, isto é, do inconsciente (…) muito mais eficaz do que uma teoria científica” (JUNG, 2013, OC 11/1, §81). Para ele, o monoteísmo da ciência tende a “subestimar forçosamente os valores emotivos da experiência. E sob este aspecto o dogma é profundamente expressivo. Uma teoria científica logo é superada por outra, ao passo que o dogma perdura por longos séculos” (JUNG, 2013, OC 11/1, §81).
A ciência pode ser mutável, porém os dogmas e todo arcabouço simbólico que os abarca, por tratarem dos assuntos de fé e da alma, são uma espécie de “pilares fundamentais” para a constituição do ser e do grupo que os sustenta. Isso se deve ao fato de que os dogmas, assim como os mitos, estão impregnados de imagens primordiais ou arquetípicas que “pertencem ao substrato fundamental da psique inconsciente e não podem ser explicados como aquisições pessoais. Todos juntos formam aquele estrato psíquico ao qual dei o nome de inconsciente coletivo” (JUNG, 2014, OC 8/2, §229).
Dessa forma, é altamente inviável que a literalidade do pensamento científico apequene a força da expressão e do valor do símbolo.
Jung afirma que “o símbolo não pode ser um x qualquer, como o racionalismo pretende. Só é legítimo o símbolo que exprime as relações estruturais do inconsciente e que, portanto, pode alcançar um consenso geral” (JUNG, 2013, OC 11/2, §280).
Diante da circunstância literal, os mitos, os dogmas e outras subjetividades do espírito são vistos como bobagens ou absurdos pela ciência, ou mais propriamente, pelo racionalismo científico. O pensamento literal e racionalista não atribui valor aos símbolos e os despreza, pois “aquilo que ‘eu’ não sei, simplesmente não existe. Por isto, para esta burrice esclarecida, também não existe uma realidade psíquica não consciente” (JUNG, 2013, OC 5, §113).
Jung reforça que “um conteúdo arquetípico sempre se expressa em primeiro lugar metaforicamente” (2016, OC 9/1, §267). E é por essa razão que “o intelecto científico sempre sucumbe de novo a tendências iluministas, na esperança de banir definitivamente o fantasma do inexplicável”. Esclarece que “qualquer que seja a constituição do inconsciente, é um fenômeno natural que gera símbolos, e estes mostram ter sentido” (JUNG, 2015, OC 18/1, §603).
Assim, em regra, a desconsideração do pensamento simbólico produz um modo de vida árido. E a unilateralização da razão pode gerar uma visão de mundo mecanicista e materialista, que exclui dimensões mais profundas de significado e propósito. Essa falta de equilíbrio pode levar ao vazio existencial e à falta de sentido na vida das pessoas.
A negligência dos aspectos emocionais e simbólicos da psique pode acarretar conflitos internos, o desenvolvimento de neuroses, adoecimentos e outros tantos desequilíbrios psicológicos.
Para Jung:
“racionalismo e banalização são, essencialmente, consequências da hiper saturação da necessidade de estímulos, que caracterizam as populações urbanas”. (…)
“o habitante da cidade procura sensações artificiais para fugir da sua banalidade; o solitário, ao contrário, não as procura, mas sem querer é assolado por elas.”
(JUNG, 2013, OC 10/4, §648).
Ao desconsiderar os sentimentos, ao negar as subjetividades da vida e desprezar o arcabouço simbólico que as religiões, mitos e demais dogmas nos abarcam, a sociedade vive sob o concretismo lógico do pensamento e a civilização se perde na “incapacidade de pensar algo diferente dos fatos transmitidos pelos sentidos e de evidência imediata, ou na incapacidade de distinguir o sentimento subjetivo do objeto do sentimento, dado pelos sentidos” (JUNG, 2013, OC 6, §778).
Até ao analisar as neuroses, Jung não descarta seu efeito positivo e a possibilidade transformadora que elas abarcam.
Para ele, a neurose tem um papel significativo na formação da personalidade, e não deve ser desprezada apenas como algo negativo, pois, a capacidade de duvidar de si, as tentações morais e os medos são aspectos importantes que nos permeiam e constituem. Mas, para isso, é necessário a ampliação do olhar simbólico e a desconstrução da unilateralidade do pensamento racional para conseguir aprender e apreender sua importância.
Para Jung “a razão cotidiana, o bom-senso comum, a ciência como corporificação do common sense, sob forma concentrada, certamente satisfazem por algum tempo e por uma etapa bem prolongada” (JUNG, 2013, OC 6, §778), mas não ultrapassam os limites da “realidade mais terra a terra, ou de uma normalidade humana média. No fundo, não trazem qualquer solução aos problemas do sofrimento psíquico e de sua significação mais profunda” (JUNG, 2013, OC 11/6, §497).
A neurose da psique “em última instância, é um sofrimento de uma alma que não encontrou o seu sentido.
Do sofrimento da alma é que brota toda criação espiritual e nasce todo homem enquanto espírito: ora, o motivo do sofrimento é a estagnação espiritual, a esterilidade da alma” (JUNG, 2013, OC 11/6, §497). A rigidez e a inflexibilidade, a cessão poética-metafórica da vida, a negação do símbolo e dos dogmas, pode levar a uma vida modorrenta e incapaz de florescer e se desenvolver plenamente. É como se a alma estivesse “encapsulada”, necessitando de transbordo para encontrar seu potencial criativo e se tornar uma expressão mais completa de si.
A amplitude do pensamento simbólico, mitológico, religioso e dogmático podem auxiliar no processo das dores emocionais, pois eles comunicam, traduzem e revelam o que a razão não dá conta. Porém, devido ao preconceito, há a recusa dessa ajuda considerada metafísica ou mística por algumas pessoas. Essa falta de amplitude e completude pode levar a um lapso de sentido e à desesperança. As pessoas estão cansadas da especialização científica e do intelectualismo racional. Elas querem ouvir a verdade que não limite, mas amplie; que não obscureça, mas ilumine; que não escorra como água, mas que penetre até os ossos (JUNG, 2015, OC 15, §86).
Precisamos de vida simbólica, e com urgência.
“Nós só vivemos coisas banais, comuns, racionais ou irracionais – que naturalmente também estão dentro do campo de interesse do racionalismo (…). Mas não temos vida simbólica.”
“Onde vivemos simbolicamente? Em parte alguma, exceto onde participamos no ritual da vida. Mas quem de muitos de nós participa do ritual da vida? Muito poucos.”
JUNG, 2015, OC 18/1, §625
O mundo não é apenas uma realidade objetiva em si mesmo, mas também moldado conforme a particularidade de cada indivíduo.
Em essência, não temos critérios para julgar o mundo que não possa ser compreendido pelo sujeito que o percebe. Se ignorarmos o fator subjetivo, estaríamos negando a grande dúvida sobre a possibilidade absoluta de conhecimento.
“Descambaríamos para o caminho do vazio e crasso positivismo que estragou a virada de nosso século e também para uma arrogância intelectual, precursora da rudeza de sentimentos e de uma violência igualmente estúpida e pretensiosa.”
(JUNG, 2013, OC 6, §692).
Ao superestimar a capacidade objetiva de conhecimento, acabamos reprimindo a importância do fator subjetivo e do papel do próprio sujeito.
É a alma, com sua “riqueza de imagens, que confere cor e som ao mundo” (JUNG, 2014, OC 8/2, §623).
A alma nos leva a refletir sobre a questão da matéria e do espírito, da ciência, do concreto e do simbólico.
É importante reconhecer que, ao buscar o equilíbrio entre o símbolo, a alma e a razão, abre-se a possibilidade para uma compreensão mais holística da vida. Ao integrar essas perspectivas aparentemente opostas, obtemos uma visão mais completa e enriquecedora da existência, permitindo-nos abraçar tanto o tangível quanto o intangível. Assim, ao reconhecer a importância da experiência psíquica como a realidade primordial, apreciamos a interconexão entre matéria e espírito, encontrando uma sabedoria mais profunda e uma percepção mais ampla de quem somos e do mundo ao redor.
Mestre Daniela Aimar Euzebio – Membro Analista em Formação IJEP
Dra. E. Simone Magaldi – Membro Didata IJEP
Referências:
i)
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JUNG, Carl Gustav. A vida simbólica. Petrópolis: Vozes, 2015 (Obras completas v. 18/1).
JUNG, Carl Gustav. A vida simbólica. Petrópolis: Vozes, 2015 (Obras completas v. 18/2).
JUNG, Carl Gustav. Aion – Estudos sobre o simbolismo do si-mesmo. Petrópolis: Vozes, 2013 (Obras completas v. 9/2).
JUNG, Carl Gustav. Aspectos do drama contemporâneo: civilização em mudança. Petrópolis: Vozes, 2016 (Obras completas v. 10/2).
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ii)
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iii)
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JUNG, Carl Gustav. Psicogênese das doenças mentais. Petrópolis: Vozes, 2015 (Obras completas v. 3).
JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Petrópolis: Vozes, 2016 (Obras completas v. 7/1).
JUNG, Carl Gustav. Psicologia e alquimia. Petrópolis, RJ : Vozes, 2016 (Obras completas v. 12).
JUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião. Petrópolis, RJ : Vozes, 2013 (Obras completas v. 11/1).
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iv)
JUNG, Carl Gustav. Símbolos da transformação. Petrópolis: Vozes, 2013 (Obras completas v. 5).
JUNG, Carl Gustav. Sobre sentimentos e a sombra: sessões de perguntas de Winterthur. Petrópolis – Vozes, 2015.
JUNG, Carl Gustav. Tipos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 2013 (Obras completas v. 6).
JUNG, Carl Gustav. Um mito moderno sobre coisas vistas no céu. Petrópolis: Vozes, 2013 (Obras completas v. 10/4).
[1] JUNG, 1987, p. 262.
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