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Resumo: Sabemos que os contos de fada nos ajudam a entender temáticas universais, arquetípicas. Eles tem uma linguagem simbólica, assim…

O rei representa o que é mais elevado e acima do comum. De forma idêntica ocorre com a rainha, considerada a soberana ou esposa do rei. Neles projeta-se uma fonte mágica do bem-estar e da prosperidade para toda a comunidade. Isso se estende para os indivíduos, os animais, as plantas, pois envolve a vida e o crescimento dos súditos, da expansão dos rebanhos e da fertilidade do solo que aumenta, produzindo cada vez mais. São arquétipos que fazem parte de uma estrutura psíquica que se encontra no inconsciente coletivo desde os primórdios da existência e interferem nas vivências atuais. Com as ampliações que seguem pretende-se refletir sobre os aspectos que o rei e a rainha representam, em que práticas esses aspectos são reproduzidos, como atuam na psique dos indivíduos e como podem ser ressignificados.

Este artigo explora a linguagem simbólica das cartas do Tarot, estabelecendo conexões com os arquétipos junguianos. O Tarot de Marselha, com seus Arcanos Maiores e Menores, simboliza a jornada de desenvolvimento espiritual, representando aspectos universais da psique humana. As cartas do Tarot, entendidas como imagens arquetípicas, facilitam a introspecção e a integração dos conteúdos inconscientes, oferecendo um meio para o autoconhecimento e o crescimento pessoal. A visão junguiana sugere que o Tarot atua mais como uma ferramenta de construção do futuro do que como um oráculo preditivo, enfatizando a sincronicidade e o processo de individuação como caminhos para a expansão da consciência.