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Envelhecimento e morte são temas tabus, com cargas diferenciadas na sociedade ocidental, deixando de lado a riqueza dessa etapa da vida e o quanto podemos aprender com ela. Falar sobre os tabus da sociedade é uma forma saudável de nos melhorar como pessoas. Os mitos são fontes para simbolizarmos e ampliarmos questões psíquicas importantes. O presente artigo traz mitos relacionados ao envelhecer e reflexões sobre novas perspectivas para essa fase. Carl Gustav Jung nos fala que o entardecer da vida é uma fase mais reflexiva, com maior introspecção e contato com conteúdos internos, sejam memórias ou aquilo que desejamos e ainda não vivemos.

Ao longo de sua carreira e processo de elaboração de sua Psicologia Analítica, Jung emitiu críticas em relação às correntes filosóficas que pregam o racionalismo e o cientificismo como o único caminho válido para desvendar os segredos do conhecimento e da compreensão da alma humana.
Como observador perspicaz, Jung traçou uma crítica importante a tudo o que reduz a riqueza da vida a meros conceitos pragmáticos e racionais, ao desprezar ou literalizar a vastidão da dimensão simbólica.
É fundamental reconhecer que, ao buscarmos o equilíbrio entre símbolo, alma e razão, abrimos portas para uma compreensão mais ampla e holística da vida.

Neste artigo, exploraremos a importância da ética na prática religiosa da Umbanda, com foco na responsabilidade do sacerdote. Descubra como a religião, nascida da fusão de várias tradições, promove valores espirituais e o encontro com o Si-Mesmo. Abordaremos questões éticas, o papel do sacerdote como curador, a relação com o poder, e a necessidade de integração das sombras para uma prática religiosa genuína e transformadora.

Este presente artigo visa abordar sobre a cor marrom e sua pouca preferência pela maioria das pessoas feita pela cientista social alemã Eva Heller e a influência do marrom dentro da clínica de arteterapia e imagens criadas dentro do processo terapêutico. Avaliamos o valor simbólico e as possibilidades para uma ampliação mais profunda em cima da cor marrom.

Entrar no serviço público é uma meta na vida de muitos brasileiros. A estabilidade proporcionada por esse tipo de emprego frente às incertezas do mercado de trabalho é um dos principais atrativos. Nesse artigo refletimos sobre as subjetividades e objetividades envolvidas no processo de aprovação no concurso público, escolha da vaga e suas consequências.

Neste cenário contemporâneo, o indivíduo se vê constantemente dividido entre a demanda de produtividade representada pela “máscara do colaborador” e a necessidade vital de sua alma, muitas vezes negligenciada, conduzindo a um estado de angústia e exaustão. A máscara do trabalho e a ansiedade gerada por ela obscurecem a conexão do indivíduo com a sua essência, muitas vezes levando ao esgotamento e à autodestruição. Paradoxalmente, a ideia de lazer foi corrompida pela lógica produtivista, se tornando um palco para autopromoção em vez de um espaço para descompressão. Reconhecer a angústia e reivindicar um lazer verdadeiro são passos essenciais para restaurar a conexão com a alma e construir uma existência mais plena e autêntica.