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Toda vez que nos encontramos diante de uma tarefa que nos parece desafiadora demais e que exige de nós uma grande transformação, tendemos a estagnar. Quando resistimos à tomada de consciência ou rejeitamos a tarefa do novo, experimentamos a sensação de perda de controle. A vida vai perdendo sentindo, nossos dias se tornam mais difíceis até que nos sentimos sem saída e somos forçados a agir.
Talvez o motivo de tanto sofrimento diante das tarefas seja o medo de correr riscos e nos expor. Nem sempre estaremos prontos para agir e tomar qualquer decisão e, pensar em fazer algo nessas circunstâncias parece assustador.
Crescer dói, não crescer mutila a nossa alma. Este processo de lapidação egóica é uma tarefa realmente árdua, mas inevitável se quisermos ir em busca de uma realização pessoal. A atitude de ficar escondido, apenas sendo coadjuvante das histórias, em algum momento, não será mais sustentado pela alma. Por mais que o ego busque alternativas para se proteger da situação, a alma apresentará desconfortos deixando em evidência que é preciso mudar. Mesmo com resistências, nós devemos buscar meios para abandonar os papéis secundários e nos tornarmos protagonistas das histórias ao nosso redor. Resgatar a autonomia diante da nossa própria história é a tarefa a qual não conseguiremos escapar. Uma hora ou outra nós vamos ter que encarar o palco e a plateia e mostrar para todos, quem somos e como queremos viver a nossa história.

O propósito deste artigo é provocar uma reflexão sobre um termo já estudado há algum tempo, mas que vem tomando mais espaço principalmente no mundo trabalho: A Síndrome do Impostor. Este fenômeno fala sobre as pessoas que apesar de atingirem reconhecimento, prestígio e sucesso se veem como impostoras, como uma fraude, não sentindo-se merecedoras de tamanho reconhecimento. Como a psicologia analítica pode contribuir para o entendimento deste sentimento? O quanto esta sensação de ser uma fraude, está relacionado com aspectos negados e, portanto, sombrios da personalidade destas pessoas? O quanto o nosso modelo atual de trabalho contribuiu para isto? Estas são provocações para ampliarmos a visão deste fenômeno sobre a ótica da psicologia de Carl Gustav Jung.

No processo arteterapêutico sempre nos defrontamos com um mistério: para onde estamos indo com este processo? Nesse artigo discorro sobre o quão importante é embarcarmos nesse mistério, de uma viagem sem destino certo. Como é importante observar o cliente e se observar, como arteterapeuta, diante da expressão criativa. Convido você a uma viagem que vivi enquanto escrevia este artigo.

O futuro é uma astronave que tentamos pilotar? Será mesmo que o futuro é uma astronave que tentamos pilotar?? Embarque comigo nessa jornada do ego rumo ao futuro desconhecido e enigmático.

Para a compreensão do conceito de saúde integral, devemos lembrar que nós somos um sistema complexo que para funcionar precisa estar em harmonia com todas as pequenas partes, órgãos, funções e emoções. Esta engrenagem de corpo – alma – mente precisa estar em equilíbrio para a saúde se instalar no nosso corpo, seja no campo físico ou mental. 

E é inútil procurar encurtar caminho e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser…

O Brasil pós-eleições de 2022 presenciou movimentos um tanto quanto peculiares. Não estou me referindo aqui a quem escolheu um ou outro candidato, mas àquele grupo menor que não aceitou o resultados das urnas, alegando fraude, ficando cega para todo o processo de antifraude que a democracia brasileira desenvolveu, mesmo com a declaração do atual presidente reconhecendo sua derrota. 

O presente trabalho discute a força que exercem sobre as pessoas os padrões ou imagens arquetípicas coletivas e como pode a consciência lidar com elas. Para tanto, no contexto da psicologia analítica são revistos e comentados conceitos como os de arquétipo, complexo, consciência e psicologia de massa, e processos como a contaminação psíquica, a função transcendente e o processo de individuação; são apresentados exemplos. É então, desenvolvida uma discussão sobre o tema, abrangendo a importância do desenvolvimento ético da personalidade humana e da nossa disponibilidade para a transformação.

“As fotos criam o belo e – ao longo de gerações de fotógrafos – o esgotam” Suzan Sontag Uma foto, um instante, uma situação de experiência que envolve toda uma família, um indivíduo, um evento. O que revela uma foto? Revela o que é visível: todo o ambiente fotografado, incluindo pessoas, coisas, animais, elementos de um tempo que ali se eterniza quase como um documento ou registro histórico. Mas também desvela o não visível: as ausências, os humores, padrões de repetições, objetos não percebidos, aspectos não considerados, elementos que só podem ser constatados quando o tempo, generosamente, nos dá a distância necessária para que a experiência possa oferecer uma nova forma de compreender a situação.