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A natureza masculina, independente de identidade de gênero ou orientação sexual, é marcada por diferentes heranças – biológicas, psicológicas, culturais, espirituais e sociais – que influenciam nos papéis que o homem deve assumir. O Dia Internacional do Homem é comemorado em 19 de novembro, enfatizando o resgate de valores e a conscientização da saúde masculina, com a campanha Novembro Azul. É comum as atenções se centrarem principalmente no câncer de próstata, porém a saúde psíquica requer atenção, com as crises de identidade cada vez mais presentes em diferentes fases da vida. Entre várias possibilidades evidencio, neste artigo, os mitos para aprofundamento, dando mais atenção ao mito de Héracles, também conhecido como Hércules, o herói dos 12 trabalhos, que pode ser inspirador para a ressignificação de conflitos do masculino, contribuindo para a sua evolução.
Qual meu lugar no mundo? Que corpo é esse? Que humanos somos nós nesse mundo desalmado? Será que carrego em mim recursos para trilhar essa jornada? Que recursos posso buscar nesse caminho? Essas são perguntas que muitos de nós fazemos no dia a dia, e que serão ampliadas neste artigo.
Vivemos há algum tempo em uma situação de ausência de corporeidade nas relações que, apesar de agravada pela pandemia, já era um reflexo de um estilo de vida bastante difundido na sociedade pós-moderna e contemporânea. Somamos aos paradigmas sociais, políticos e econômicos da sociedade contemporânea neoliberal, as inovações tecnológicas, e o que acabamos por testemunhar é uma dificuldade nas relações objetais e no estabelecimento de laços. Já há tempos, nosso imaginário se deixa levar por enredos ficcionais onde uma “era digital ou robótica”, enaltecida e temida, destila todo seu poder onipotente de desmaterialização e desumanização. Mas, aparentemente, alguns desses enredos se tornaram uma realidade.
Assim como outros instintos, o medo tem papel fundamental na adaptação e sobrevivência do indivíduo. Em conjunto com outros três,…
Não é de hoje que ao abrir os sites de notícias, ao assistir os telejornais somos inundados por notícias mórbidas: assassinatos, mortes, violências, roubos, assaltos, agressões de toda espécie são tão constantes que quase banalizamos esses fatos. A fome, o desemprego, a miséria, as doenças, o ódio, a descriminação estão tão concretos que quase os “pegamos no ar”. As mídias sociais evidenciam a quantidade de ofensas, xingamentos e cancelamentos, numa espécie de apedrejamento virtual. O ódio, o preconceito, a falta de empatia parecem ter deixado de fazer parte dos aspectos sombrios e passaram a ser o “novo normal” da convivência, principalmente nas plataformas virtuais. A distância e o semianonimato facilitam com que a educação, o diálogo e a civilidade passem longe das conversas. Muito se discute sobre a ontologia da maldade. Seria ela a falta da bondade ou a “privatio boni”, ou teria ela sua própria substância?
Este artigo propõe refletir sobre a simbiose família/mãe/filho e o distanciamento necessário entre eles para o filho ganhar sua autonomia…
A metanóia pode ser compreendida como uma crise de transição, que envolve aquilo que vai além da razão e que…
A arte nos revela. Muito além das questões estéticas, ela evidencia aspectos da consciência e o inconsciente do artista, além do inconsciente coletivo do Espírito da Época. Ao observarmos com atenção, percebemos que existem inúmeras projeções de animus em diferentes formas de arte. Para conseguirmos apreender as imagens arquetípicas projetadas na arte pelo animus, é importante alinharmos este conceito conforme a Psicologia Analítica.
Uma das belezas que a Psicologia Analítica nos proporciona é mudança na forma de olhar, sentir e perceber a vida. Por trás de cada processo, dor e história existe uma infinidade de símbolos que permitem profundos aprendizados e que, quando ampliados, geram saltos de consciência.
Símbolos estes que conversam conosco a todo tempo, sejam na forma de sonhos, imagens, arte…
Este artigo é um convite para olhar a arte sob lentes junguianas, ou seja, como símbolos prenhes de imagens arquetípicas que nos afetam: como a arte nos revela, o que podemos descobrir sobre nós, as projeções inconscientes, sua universalidade e o que acontece com o artista ao produzir uma obra. Pois, como lindamente disse Ferreira Goullart, “a arte existe porque a vida não basta”.
Psicopatas são charmosos, simpáticos, engraçados, envolventes e sempre possuem boas histórias. Diferentemente do que pensa a crença popular, a maioria dos psicopatas não são assassinos e sim pessoas que convivem entre nós.