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Este artigo é subsequente a outro já publicado sobre a origem e a longevidade do Círculo de Eranos (https://www.ijep.com.br/index.php?sec=artigos&id=387&ref=o-m%EDtico-c%EDrculo-de-eranos-(parte-1)-(eranoskreis)#conteudo). Esta segunda parte trata da importância de R. Otto, C.G. Jung, H. Corbin e K. Kerényi para o desenvolvimento e aprofundamento de conceitos como “numinoso”, “arquétipo”, “imaginal” e “mitologema” (Parte 2). Analisa, também, a contribuição dos encontros de Eranos para a formulação de uma abordagem interdisciplinar e coletiva para os estudos sobre o imaginário, que ecoaram diretamente no desenvolvimento dos principais conceitos junguianos por seu fundador.
Desde meu doutorado, tenho pesquisado as histórias de vida como método. Entender a proposta do psiquiatra Carl Gustav Jung (1875-1961)…
Como é sabido, a física moderna utiliza a equação E=mc2 como parte da Teoria ou Princípio da Relatividade, desenvolvida pelo…
O evento em Suzano suscitou várias reflexões. Algumas delas buscam aliviar o sofrimento e a angústia de não entender o que aconteceu diagnosticando e categorizando os que realizaram o atentado ou colocando-o como monstruosidade ou desumanidade.
Em entrevista ao blog A Protagonista, o psiquiatra forense Guido Palomba, mesmo alertando que é preciso cautela para formar opiniões afirma que: “Mas o que podemos saber com absoluta certeza é que esse crime foi praticado por doente mental. Não há outra possibilidade. Qualquer outra possibilidade está errada”. O presidente Bolsonaro coloca na rede social o evento como desumano, uma monstruosidade e covardia.
Muito se aprende com os mestres, principalmente com os grandes mestres. Não se trata de idolatria, isto fazemos com os…
Podemos afirmar que a teoria das compensações é a regra básica, neste sentido, do comportamento psíquico em geral. O que falta de um lado, cria um excesso do outro. Da mesma forma, a relação entre o consciente e o inconsciente também é compensatória. (Jung, 2011a p. 36)
Prateleiras de super-mercados abarrotadas. Vastas áreas em reluzentes shopping centers lançando apelos ao consumo… Consumo e mais consumo, sempre acenado como viabilizado por sorridentes anunciantes de cartões de crédito. Autonomia. O mundo da fartura sem compromisso com a origem dos produtos, com a remuneração de quem os fabricou, transportou, de quem os está vendendo. Nem com os resíduos produzidos no processo. Engajamento total na compra de uma imagem. A construção de uma persona de aparência feliz e integrada ao mundo hiperdigital em que vivemos. E tudo tão fácil, tão aparentemente ao alcance das mãos, de um gesto. De um clique. As dívidas e dúvidas… Ficam para amanhã. Vamos a qualquer lugar com um piscar de olhos, com um telefonema, com a consulta a um site na internet.
A queda é um dos livros mais belos de Albert Camus, o texto inteiro pode trazer reflexões constantes para quem…
No mundo em que vivemos hoje sobra espaço ou tempo para a alma? Vou fazer uma brincadeira e comparar um…
Em minha experiência profissional de 30 anos no mercado financeiro tenho visto, ao longo deste tempo, grandes mudanças no ambiente…