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De acordo com a psicologia analítica, mente e corpo são uma única e mesma coisa, inseparáveis em si, atuando de…
Heráclito (540 a.C.- 470 a.C.), grande filósofo do período chamado pré-socrático, é uma das fontes de onde bebeu Jung em suas elaborações…
As intervenções psicológicas com casais, no início, variavam de acordo com o momento histórico e com as diferentes abordagens teóricas dos terapeutas que se propunham à essa prática. Este artigo pretende abordar como essa prática foi sendo construída.
Como reflexo do mundo e do homem, a alma é de tal complexidade que pode ser observada e analisada a…
É que a morte tamém é uma terrível brutalidade – nenhum engodo é possível! – não apenas enquanto acontecimento físico, mas ainda mais como…
Nosso artigo refere-se aos esquecimentos, que muitas vezes possam parecer sem importância, mas que podem ser um sinal de possível quadro de demência. Quais os cuidados que deve-se ter antes de classificá-las de dementes , os sinais que devem ser investigados para um melhor tratamento e seguimento dessas pessoas. Muitas vezes esses quadros de esquecimento, estão relacionados ao estresse, excesso trabalho, perda sentido vida.
Muitas vezes sentimos que estamos estagnados, com dificuldades em atender as demandas do dia a dia da mesma forma, no mesmo ritmo, com a mesma intensidade e destreza que estamos habituados. Nesses momentos, onde estamos com a libido voltada para o mundo interior, somos convidados a olhar para dentro, de uma forma e num ritmo diferentes. Se usarmos a imagem do Eremita para ilustrar este momento, podemos imaginar que ele nos convida a uma caminhada diferente, para o nosso mundo interno, trazendo luz para a escuridão, prudência para nossos atos, transformando todo nosso aprendizado em sabedoria.
A vivência do irmão e o arquétipo fraterno fazem parte da atividade mitologizante da psique e é no relacionamento com o irmão que se aprende como se dão os relacionamentos não hierárquicos, de igual para igual. Esta vivência é fundamental para o desenvolvimento do sentimento de alteridade. Este artigo apresenta os orixás gêmeos como representantes deste arquétipo, e traz uma reflexão acerca da sua importância para o desenvolvimento de uma sociedade mais ecológica, justa e colaborativa.
O presente texto pretende refletir sobre a mentira no contexto psicoterapêutico à luz da psicologia junguiana. É feito um entrelaçamento reflexivo entre o ato de mentir e ideias de Nietzsche, Hegel e Espinosa sobre a verdade e a mentira; é personificado o ato de mentir como um atravessamento de Hermes e sua tensão com Apolo, como alternativa à possível aporia de um diagnóstico ou classificação estanque. Por fim, a personalidade do analista é convidada em seu ofício e em sua vida a participar dessa reflexão e deste compromisso: acolher em si a verdade e a mentira, deuses que nos habitam e atravessam.
Omulu ou Obaluaê são os nomes do orixá do Candomblé que é o senhor da peste, da varíola, das doenças infectocontagiosas, das epidemias. É o conhecedor dos mistérios da doença, assim como de sua cura. Este orixá se apresenta usando uma roupa feita de palha que lhe cobre da cabeça aos pés para esconder suas cicatrizes. Este artigo pretende correlacionar o mito de Omulu ao arquétipo do curador ferido, que se constela em cada médico, terapeuta, ou profissional da saúde que se dedique ao cuidado do paciente.