Browsing: carl gustav jung
O tempo nos impele de um lado, com a sensação de pressa constante e de outro, as duras penas, nos faz entender que nossos processos de vida muitas vezes não podem ser acelerados. Receber e elaborar as adversidades que se apresentam a todo momento sem abandonar nosso mundo interior, pode se tornar um gigantesco desafio.
Em tempos de mídias sociais as dinâmicas do desejo e da atração ficaram mais escancaradas. Pessoas estão expostas em vitrines virtuais em suas buscas por parceiros e dessa forma ficam mais óbvios padrões que talvez pudessem passar desapercebidos. Um dos padrões que pode ser percebido na dinâmica entre homens gays é a de supervalorização da masculinidade.
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Duas personalidades, uma só manifestação. É possível dizer que Pelé só se tornou um mito por ter, em Edson, o herói que precisava? Jung escreve: “Na análise final, só contamos para alguma coisa por causa do essencial que encarnamos e, se não encarnamos isso, a vida é desperdiçada”. Quem há de dizer que Edson não encarnou o seu essencial? Muitos gênios sucumbiram psiquicamente à própria genialidade e a maioria dos homens se esconde dela, com medo da loucura. Com todos os defeitos, Edson foi diferente.
“Ninguém está fora da negra sombra coletiva da humanidade”, avisa Jung. Pode ser muito bom lembrar isso na conjuntura social…
Todos conhecem a lenda do lobisomem. Todos sabem que quem foi mordido por um monstro se transforma na lua cheia. Mas já se perguntaram se é lenda mesmo ou se existem em algum lugar. E se existem, já pesaram por onde eles andam na lua nova ? É a essas perguntas e a outra mais importante ainda: qual poderia ser o significado do mito do lobisomem e qual seria sua relevância para os dias atuais, que tentaremos responder neste artigo, aprofundando um pouco a história e a simbologia dessa lenda mais conhecida do grande público que a mitologia grega.
Para a compreensão do conceito de saúde integral, devemos lembrar que nós somos um sistema complexo que para funcionar precisa estar em harmonia com todas as pequenas partes, órgãos, funções e emoções. Esta engrenagem de corpo – alma – mente precisa estar em equilíbrio para a saúde se instalar no nosso corpo, seja no campo físico ou mental.
A crise da meia-idade ou metanoia não é uma invenção e, sob o prisma da psicologia analítica de C. G. Jung, costuma estar associada à dificuldade para encontrarmos um significado para o ocaso de nossa vida. Jung escreve: “Só aquele que se dispõe a morrer conserva a vitalidade, porque, na hora secreta do meio-dia, se inverte a parábola e nasce a morte.” Como encontrar significado no poente de nossas jornadas? A formação em psicologia analítica pode nos ajudar nessa íntima busca?
É cada vez mais recorrente a atenção dada por empresas, instituições e até pelo meio político ao tema da maior participação das mulheres em seus quadros. Especialmente nas grandes organizações existem metas muito claras para aumentar a quantidade de mulheres, prioritariamente nos níveis de liderança. Mas o que a psicologia junguiana pode dizer sobre isso? Muitas coisas.
A partir de uma aula dada durante o curso de especialização em psicologia junguiana do IJEP, durante a qual aprofundamos o conceito de sincronicidade e sua relação com o funcionamento das técnicas mânticas e, mais especificamente, do I Ching, propomos uma consulta ao oráculo e perguntamos: “O que devemos fazer com o conhecimento adquirido durante esse curso?”. Nesse artigo revelo a resposta dada pelo livro e amplio brevemente o significado do hexagrama obtido.
A natureza, sabiamente, fez com que tudo no bebê fosse feito para chamar a atenção e encantar a sua mãe, mas só isso não é o suficiente para o estabelecimento de um vínculo saudável entre mãe e bebê. O parto e as primeiras horas de vida são de fundamental importância para que se estabeleça essa conexão, que é regida pelo arquétipo da Grande Mãe.