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Estamos no ano de 2022, e o debate sobre questões de gênero, sexualidade e identidade estão em todas as pautas importantes para a tentativa de integração em um novo modelo de existir social global. Repensar a sociedade a partir de novas (ou não tão novas) demandas é importante para todo aquele que trabalha e se envolve com ser humano. Então, posso incluir a humanidade, sem qualquer medo de errar nessa afirmação. Mas o caminho que estamos tomando é o correto? Estamos fazendo a inclusão e a imersão de pensar a sociedade sobre a bandeira queer de maneira segura e confiável para que sejamos mais agregadores, inclusivos e pertencentes com as minorias? Minha resposta a essa pergunta é um grande não. Pois acredito que enquanto não olharmos a fêmea da espécie, a mulher e a feminilidade em si não teremos chances de ser uma sociedade que olhe seus tons de cinza e se desconstrua, se não trouxermos equidade para o polo que trabalha o Eros.

O Brasil pós-eleições de 2022 presenciou movimentos um tanto quanto peculiares. Não estou me referindo aqui a quem escolheu um ou outro candidato, mas àquele grupo menor que não aceitou o resultados das urnas, alegando fraude, ficando cega para todo o processo de antifraude que a democracia brasileira desenvolveu, mesmo com a declaração do atual presidente reconhecendo sua derrota. 

O presente artigo busca explorar possíveis chamados do transtorno de ansiedade por doença, ou como é mais conhecido, a hipocondria. Esse transtorno tem como principal característica a crença de que se padece de uma doença grave, mesmo quando essa possibilidade é descartada por exames médicos. Qual seria a busca de um ego que acredita que há algo de mal em si, mas não é identificável? Quais as possíveis correlações com outros transtornos como a ansiedade, a depressão e o pânico? Com base na teoria junguiana fazemos um olhar e uma reflexão sobre esse tema.

Este artigo tem como proposta uma reflexão sobre o valor e a importância das mãos no processo de arteterapia. Esta parte do corpo humano tem uma simbologia muito rica e significativa, como instrumento humano de construção e de realização da vida humana e como símbolo sagrado de redenção e elevação. A mão materializa por meio dos materiais plásticos de expressão artística as imagens provenientes de nosso mundo inconsciente proporcionando assim um diálogo entre consciência e inconsciência, mais livre de projeções e de defesas do que nosso processo racional consciente.

Nascemos. Que lindos! Bebês fofinhos, bochechas gordas, narizes amassados e carinhas de joelho.  Somos recebidos pelas nossas famílias ou, em…

O presente trabalho discute a força que exercem sobre as pessoas os padrões ou imagens arquetípicas coletivas e como pode a consciência lidar com elas. Para tanto, no contexto da psicologia analítica são revistos e comentados conceitos como os de arquétipo, complexo, consciência e psicologia de massa, e processos como a contaminação psíquica, a função transcendente e o processo de individuação; são apresentados exemplos. É então, desenvolvida uma discussão sobre o tema, abrangendo a importância do desenvolvimento ético da personalidade humana e da nossa disponibilidade para a transformação.

Neste artigo proponho uma ampliação simbólica do princípio taoísta conhecido como Wu Wei. De maneira reduzida, a expressão é comumente traduzida como “não ação”, mas veremos que essa explicação, apesar de não estar errada, é insuficiente para englobar o princípio psicológico que ela trás. C. G. Jung utilizou essa mesma expressão em vários momentos de sua obra depois de entrar em contato com essa ideia no texto taoísta O segredo da flor de ouro, por isso, para estudiosos da obra junguiana, é importante dar atenção ao tema.