Browsing: sentido da vida
O artigo explora a conexão entre corpo e psique, destacando a importância do autoconhecimento e da harmonia com a natureza. Reflete sobre a rotina estressante, as mudanças climáticas e a necessidade de equilíbrio emocional e físico. Cita Jung e a alquimia como caminhos para conciliar mente e ambiente.
Vale também para a escrita, eu imagino, o que se pode dizer de toda criação humana: há escrita com e sem alma. A boa escrita aciona uma conversa animada da consciência com o inconsciente, da ilha com o oceano. Criativa e compreensiva em seus propósitos e em suas estratégias, a boa escrita se deixa afagar pela arte. Institui um cosmos possível de sentidos em um lugar da vida onde, sem a alquimia do “laboratorium”, o que resta é o caos – como convite, como desafio. Mais do território da poética que da técnica, a escrita pode ser terapêutica. Arteterapêutica!
No meu texto, exploro a capacidade compensatória da psique diante da morte, especialmente na abordagem terapêutica junguiana. Destaco a relevância da terapia nesses momentos críticos, revelando o caminho compensatório do inconsciente. Compartilho um caso clínico ao analisar uma sequencia de seus sonhos, percebo a busca do inconsciente por significados e a representação simbólica da morte. Destaco a necessidade de paciência na prática junguiana, respeitando os processos individuais. O último sonho revela um momento de aceitação e continuidade da vida após a perda, destacando a função compensatória e pedagógica dos sonhos. Concluo ressaltando a importância dessas experiências na reflexão dos caminhos futuros.
O artigo explora a transformação masculina através da anima, com base no Mito de Percival e nas teorias de Jung e Johnson. Destaca-se a importância da anima como uma força primitiva que desafia abstrações, enfatizando sua natureza complexa. A dualidade, confronto com obstáculos externos, e a necessidade de cura interna são abordados, assim como o papel do mito na busca pela totalidade. A influência duradoura da figura materna é analisada através do mito do dragão. Em conclusão, destaca-se o processo de integração como essencial para a realização pessoal. O artigo oferece uma exploração profunda da jornada do homem em busca de autenticidade através da transformação da anima.
A temática desse artigo diz respeito ao servir. Vivemos a contemporaneidade que preza e direciona a homogeneidade, que aos poucos nos isola e afasta de uma identidade individual. O servir fala da ampliação e do genuíno desenvolvimento da consciência e com isso alcançar o homem inteiro. Assim, o desejo de encontrar o propósito da vida estará na disposição honesta do sacrifício da jornada.
A carga do bode expiatório na dinâmica do complexo familiar trata do complexo do bode expiatório em seu surgimento e vivência na família, a partir do conto “A princesa determinada” e dos ensinamentos de Sylvia Perera em sua obra sobre esse complexo. O objetivo é perceber as características da vivência atual e que elementos de transformação são oferecidos pelo resgate simbólico do ritual hebraico do bode expiatório, na inspiração do conto e das considerações teóricas da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung.
Ao longo de sua carreira e processo de elaboração de sua Psicologia Analítica, Jung emitiu críticas em relação às correntes filosóficas que pregam o racionalismo e o cientificismo como o único caminho válido para desvendar os segredos do conhecimento e da compreensão da alma humana.
Como observador perspicaz, Jung traçou uma crítica importante a tudo o que reduz a riqueza da vida a meros conceitos pragmáticos e racionais, ao desprezar ou literalizar a vastidão da dimensão simbólica.
É fundamental reconhecer que, ao buscarmos o equilíbrio entre símbolo, alma e razão, abrimos portas para uma compreensão mais ampla e holística da vida.
O presente artigo trás reflexões sobre algumas dificuldades encontradas pelas mulheres no seu processo de amadurecimento.
As mudanças corporais são visíveis diante do espelho, como rugas, melasma, flacidez, perda de colágeno e massa muscular, além de desgaste nas articulações e coluna, osteoporose, menopausa, queda da vitalidade, entre outros.
As mudanças também ocorrem no mundo interno e somos
convidadas a olhar aspectos mais inconscientes, guardados nas sombras. O que antes cabia como personas e atitudes, talvez já não caiba mais nessa etapa o que traz reflexões sobre o futuro.
Nossa capacidade de amar é sobrepujada pelo poder e a consciência do nosso mundo interno fica gravemente limitada. Jung (2018, p. 140) nos traz que “o problema do amor faz parte dos grandes sofrimentos da humanidade, e ninguém deveria envergonhar-se do fato de ter de pagar seu tributo a ele”. Olhar para estas questões conscientemente ajudamos a trazer entrar em contato com conteúdos que crescem no inconsciente, dando-nos a chance de discuti-los.
O meio da vida é um período de crescimento e desafios, exigindo questionamento e superação de obstáculos, principalmente em casamentos tradicionais.