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“Quem guarda com fome o diabo vem e come”. A partir desta frase, Dr. Waldemar Magaldi Filho, analista didata do IJEP, reflete a respeito do medo de amar tão presente na contemporaneidade, onde os indivíduos até se despem para terem suas relações sexuais, mas não conseguem intimidade de alma! Por que será que isso está acontecendo? E como poderemos reverter essa triste realidade, onde o poder destrói o amor, conforme nos ensinou Carl Gustav Jung.

Este artigo contempla a experiencia clínica e didática do Dr. Waldemar Magaldi, sócio fundador do IJEP, integrando e ampliando algumas contribuições seminais do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, presentes em seu livro “A Prática da Psicoterapia”, integrando-as com o conflito contemporâneo em que o patriarcado, ainda dominante, está reagindo de todas as formas para se manter no poder, interditando que o dinamismo da alteridade seja a nova ética social. Para enfrentarmos isso é necessário que homens e mulheres reconheçam que, inconscientemente, retroalimentam o machismo hierarquizante, excludente, territorialista, patrimonialista, violento, sectário e abusivo, que só agrava as desigualdades.

Este artigo aborda a esperança como empecilho para o processo evolutivo, possibilitando reflexão crítica para esse momento que a humanidade, e mais especificamente o Brasil, está atravessando, diante dos vários riscos socioambientais, psicológicos e humanos, neste cenário de anestesia e inércia da população, onde a minoria fica covardemente acomodada em suas gaiolas douradas, e a maioria, igualmente acomodada, na esperança de um dia terem suas gaiolas.
Waldemar Magaldi Filho, analista didata do IJEP – Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa.

Os símbolos presentes nos diálogos com os conteúdos inconscientes, aqui estudados na figura do pequeno Jung diante do grande Izdubar, oferecem algumas chaves de compreensão para as diversas maneiras como mulheres e homens contemporâneos trabalham o encontro com a própria alma, o encontro com o sagrado.

A partir da percepção de que aos conceitos da psicologia junguiana vem sofrendo uma popularização que traz aspectos positivos, mas que também projeta uma sombra que pode ser maior do que imaginamos, o presente artigo propõe uma reflexão sobre a consciência metafórica da albedo. Em oposição ao monoteísmo da consciência que unilateraliza e literaliza tudo, inclusive os conceitos da psicologia de profundidade, faz-se necessário refletir sobre esse fenômeno com o objetivo de desenvolvimento de uma consciência lunar, paradoxal e metafórica que abarque tanto os elementos de Logos quanto de Eros.

O artigo destaca o relançamento literário de 2023, “Cartas de Freud e Jung”, pela Editora Vozes, focando no complexo paterno de Jung em relação a Freud. Explora a troca de correspondências entre os dois pesquisadores do inconsciente, revelando momentos marcantes que evidenciam o descompasso na relação, incluindo a demora de Jung em responder às cartas, provocando reações de Freud. A análise revela a intensidade da batalha consciente entre os dois para lidar com projeções relacionadas ao complexo paterno. O texto enfatiza a importância da obra para estudiosos e praticantes do campo, apresentando reflexões sobre a natureza humana dos pioneiros e a fantasia de um curso conjunto para a psicanálise e a psicologia analítica junguiana.

Neste artigo, discute-se a complexidade de sair do papel de vítima em busca do sucesso, utilizando a teoria junguiana. Destaca-se a necessidade de acolhimento das experiências traumáticas, confronto dos complexos emocionais e reassunção de responsabilidades para alcançar a verdadeira libertação. O sucesso é redefinido como a capacidade de transformar padrões prejudiciais e assumir o controle sobre a própria vida.

No mundo desalmado em que vivemos, como podemos dar tempo e espaço ao universo sutil? E como realizar isso? A psicologia analítica junguiana pode ser uma ajuda valiosa. Grande parte do trabalho analítico visa estabelecer uma conexão entre o mundo externo e o interno, enriquecendo a aridez do cotidiano com as imagens ricas da alma. A ponte entre esses dois universos é construída por meio do que Freud chamou desde o início de ‘via régia’: os sonhos. Além disso, é construída pelo método posteriormente desenvolvido por Jung, envolvendo estímulo através da imaginação ativa e expressões criativas. Neste campo fértil, a interface com a mitologia é preciosa. Afinal, como Joseph Campbell afirmava, o sonho é para o indivíduo o que o mito representa para a coletividade.

O artigo examina o uso terapêutico das histórias em quadrinhos, desde suas raízes antigas até sua aplicação contemporânea na clínica arteterapêutica. Explora como a produção sequencial de imagens pode simbolizar complexos psíquicos e promover a individuação, apresentando estudos de casos de renomados quadrinistas.

No meu texto, exploro a capacidade compensatória da psique diante da morte, especialmente na abordagem terapêutica junguiana. Destaco a relevância da terapia nesses momentos críticos, revelando o caminho compensatório do inconsciente. Compartilho um caso clínico ao analisar uma sequencia de seus sonhos, percebo a busca do inconsciente por significados e a representação simbólica da morte. Destaco a necessidade de paciência na prática junguiana, respeitando os processos individuais. O último sonho revela um momento de aceitação e continuidade da vida após a perda, destacando a função compensatória e pedagógica dos sonhos. Concluo ressaltando a importância dessas experiências na reflexão dos caminhos futuros.