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Neste artigo, discute-se a complexidade de sair do papel de vítima em busca do sucesso, utilizando a teoria junguiana. Destaca-se a necessidade de acolhimento das experiências traumáticas, confronto dos complexos emocionais e reassunção de responsabilidades para alcançar a verdadeira libertação. O sucesso é redefinido como a capacidade de transformar padrões prejudiciais e assumir o controle sobre a própria vida.

No mundo desalmado em que vivemos, como podemos dar tempo e espaço ao universo sutil? E como realizar isso? A psicologia analítica junguiana pode ser uma ajuda valiosa. Grande parte do trabalho analítico visa estabelecer uma conexão entre o mundo externo e o interno, enriquecendo a aridez do cotidiano com as imagens ricas da alma. A ponte entre esses dois universos é construída por meio do que Freud chamou desde o início de ‘via régia’: os sonhos. Além disso, é construída pelo método posteriormente desenvolvido por Jung, envolvendo estímulo através da imaginação ativa e expressões criativas. Neste campo fértil, a interface com a mitologia é preciosa. Afinal, como Joseph Campbell afirmava, o sonho é para o indivíduo o que o mito representa para a coletividade.

O artigo examina o uso terapêutico das histórias em quadrinhos, desde suas raízes antigas até sua aplicação contemporânea na clínica arteterapêutica. Explora como a produção sequencial de imagens pode simbolizar complexos psíquicos e promover a individuação, apresentando estudos de casos de renomados quadrinistas.

No meu texto, exploro a capacidade compensatória da psique diante da morte, especialmente na abordagem terapêutica junguiana. Destaco a relevância da terapia nesses momentos críticos, revelando o caminho compensatório do inconsciente. Compartilho um caso clínico ao analisar uma sequencia de seus sonhos, percebo a busca do inconsciente por significados e a representação simbólica da morte. Destaco a necessidade de paciência na prática junguiana, respeitando os processos individuais. O último sonho revela um momento de aceitação e continuidade da vida após a perda, destacando a função compensatória e pedagógica dos sonhos. Concluo ressaltando a importância dessas experiências na reflexão dos caminhos futuros.

O artigo explora a transformação masculina através da anima, com base no Mito de Percival e nas teorias de Jung e Johnson. Destaca-se a importância da anima como uma força primitiva que desafia abstrações, enfatizando sua natureza complexa. A dualidade, confronto com obstáculos externos, e a necessidade de cura interna são abordados, assim como o papel do mito na busca pela totalidade. A influência duradoura da figura materna é analisada através do mito do dragão. Em conclusão, destaca-se o processo de integração como essencial para a realização pessoal. O artigo oferece uma exploração profunda da jornada do homem em busca de autenticidade através da transformação da anima.

A temática desse artigo diz respeito ao servir. Vivemos a contemporaneidade que preza e direciona a homogeneidade, que aos poucos nos isola e afasta de uma identidade individual. O servir fala da ampliação e do genuíno desenvolvimento da consciência e com isso alcançar o homem inteiro. Assim, o desejo de encontrar o propósito da vida estará na disposição honesta do sacrifício da jornada.

Pégaso, o cavalo alado, ou Crisaor, o gerador de monstros? Como colocar compreensivamente um “e” onde nossa cultura prefere um “ou”, que ordinariamente nos atola no pântano do dualismo e nos transforma em vítimas de unilateralidades perversas? O símbolo (syn+ballein) une, em vez de separar.