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No mundo desalmado em que vivemos, como podemos dar tempo e espaço ao universo sutil? E como realizar isso? A psicologia analítica junguiana pode ser uma ajuda valiosa. Grande parte do trabalho analítico visa estabelecer uma conexão entre o mundo externo e o interno, enriquecendo a aridez do cotidiano com as imagens ricas da alma. A ponte entre esses dois universos é construída por meio do que Freud chamou desde o início de ‘via régia’: os sonhos. Além disso, é construída pelo método posteriormente desenvolvido por Jung, envolvendo estímulo através da imaginação ativa e expressões criativas. Neste campo fértil, a interface com a mitologia é preciosa. Afinal, como Joseph Campbell afirmava, o sonho é para o indivíduo o que o mito representa para a coletividade.
A temática desse artigo diz respeito ao servir. Vivemos a contemporaneidade que preza e direciona a homogeneidade, que aos poucos nos isola e afasta de uma identidade individual. O servir fala da ampliação e do genuíno desenvolvimento da consciência e com isso alcançar o homem inteiro. Assim, o desejo de encontrar o propósito da vida estará na disposição honesta do sacrifício da jornada.
O presente artigo explora a influência dos complexos psíquicos, conforme a visão de Carl Jung, revelando como eles afetam nossas escolhas e comportamentos. Destaca a importância do diálogo interno e estratégias terapêuticas, promovendo a consciência e uma vida mais plena.
No Brasil, a relação entre torcedores e seus clubes é uma paixão profunda, integrada à identidade cultural. Além do apoio esportivo, essa conexão cria uma comunidade única, onde as emoções durante as partidas são intensas. Vitórias geram celebrações efusivas, enquanto derrotas podem causar tristeza palpável. Os estádios se tornam templos onde rituais, superstições e tradições fortalecem esse vínculo. As rivalidades entre clubes acentuam ainda mais essa paixão, transformando jogos em embates culturais carregados de história e emoção.
Isso nos leva a questionar se existe uma mitologia do futebol e o que observar essa experiência cultural e emocional que une pessoas de diferentes origens em torno de uma mesma paixão poderia nos ensinar sobre a sociedade contemporânea.
Este artigo discute à luz da teoria junguiana um processo que diferencia o ser humano de outras espécies: sua capacidade de simbolizar. Reflete sobre os significados do símbolo, a função transcendente e os desdobramentos do processo de simbolizar. Jung diz que o ser humano só se realiza por meio do conhecimento e da aceitação de seu inconsciente e os sonhos e seus símbolos ganham grande destaque nesse processo. Elementos do passado, como também prospecções e germes do futuro podem emergir do inconsciente por meio de símbolos, transcendendo nosso tempo imediato de vida. Ressalta-se que simbolizar é essencial ao processo de individuação, o sentido e o significado da existência humana.
O presente artigo traz uma reflexão sobre a misoginia no contexto atual, e uma irmandade de doze passos, MADA, mulheres que amam demais anônimas, como recurso para uma maior consciência nas relações.
Este artigo tem como proposta trazer uma reflexão sobre como se dá e qual é a importância da comunicação entre duas partes centrais da nossa estrutura psíquica: o Ego – complexo central da consciência, e o Self – o arquétipo central que representa a totalidade psíquica. Abordando como este eixo se estrutura e como ele nos acompanha durante nossa vida, em nosso caminho de desenvolvimento.
O presente artigo propõe uma reflexão sobre como a ausência de rituais de passagem na adolescência, conduzidos por adultos experientes e capazes de estabelecer limites, pode estar agravando o desenvolvimento psíquico dos jovens na contemporaneidade.
O planeta pede socorro. Eventos climáticos extremos em aumentado devido ao aquecimento global e tendem a aumentar. As medidas tomadas para se evitar esta tragédia anunciada ainda são bastante tímidas e bastante discutíveis.
E o homem não pode se considerar apartado da natureza. Segundo Jung, o eu não está confinado ao corpo e se estende a tudo a sua volta. Somos parte integrante do todo. O objetivo deste artigo é apresentar a emergência climática como fato e discutir a forma com que a psique humana se vê refletida na crise ambiental.
A beleza não tem usado espelhos, não possui perfil nas redes sociais, não está na décima segunda cirurgia de plástica. Na arte, Afrodite aparece tão pouco e ainda mesmo não é percebida. A beleza sumiu do mundo. Afrodite, a dourada, a deusa da beleza, do amor, dos beijos mais doces, fugiu do mundo. E aqui estamos nós, procurando-a.