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Todos conhecem a lenda do lobisomem. Todos sabem que quem foi mordido por um monstro se transforma na lua cheia. Mas já se perguntaram se é lenda mesmo ou se existem em algum lugar. E se existem, já pesaram por onde eles andam na lua nova ? É a essas perguntas e a outra mais importante ainda: qual poderia ser o significado do mito do lobisomem e qual seria sua relevância para os dias atuais, que tentaremos responder neste artigo, aprofundando um pouco a história e a simbologia dessa lenda mais conhecida do grande público que a mitologia grega.
Escrevo rememorando um episódio de vida, ocorrido em 2008, quando vivenciei as projeções sombrias de um outro em mim, fazendo-me reconhecer que, para esse outro, eu estava funcionando como Narciso, por não o perceber da maneira que ele desejava ser reconhecido ou valorizado, transformando-o em Eco. Essa dinâmica arquetípica, narrada pela mitologia greco-romana, sempre aparece associada.
Bolsa Hermès de dois milhões de reais! Qual sentido disso diante de tantas iniquidades?
As mitologias são os registros das expressões da alma humana diante do desafio evolutivo e, por isso, possuem várias vertentes, mas todas acabam revelando aspectos da psique humana.
Muitos de nós não se dão conta de que nossa vida se desenvolve dentro de um certo ritmo, isto é, o…
Toda criança nasce em desajuste e tencionada, recebendo, de um lado, influências de uma parcela mais ou menos semelhante ao…
A vivência do irmão e o arquétipo fraterno fazem parte da atividade mitologizante da psique e é no relacionamento com o irmão que se aprende como se dão os relacionamentos não hierárquicos, de igual para igual. Esta vivência é fundamental para o desenvolvimento do sentimento de alteridade. Este artigo apresenta os orixás gêmeos como representantes deste arquétipo, e traz uma reflexão acerca da sua importância para o desenvolvimento de uma sociedade mais ecológica, justa e colaborativa.
Em dezembro de 2020 foi publicado no site do IJEP um artigo de minha autoria, “Revivendo o Mito de Atlas:…
Esse artigo trata do mito Iorubá que relata o nascimento do Orixá Oxaguiã, que nasce sem cabeça e em suas jornadas pelo mundo acaba por conseguir duas cabeças. O texto explora como essa jornada pode ser entendida como um processo de enantiodromia que se resolve através da função transcendente.
“Boa parte dos analistas junguianos trabalham de forma quase predominante com os mitos gregos. A maioria das escolas formadoras tem um “excesso de Grécia” e uma miopia para os saberes dos ancestrais da nossa terra. Temos muita Ariel e pouca Yara. Como os mitos tratam de assuntos arquetípicos, trabalhar com a narrativa dos mitos dos povos originários é um convite para emergir do inconsciente as imagens que nos constituem como brasileiros. “
Nosso mundo existe há 4,5 bilhões de anos, e sua evolução foi dividida em 5 grandes eras geológicas: Arqueozoica, Proterozoica,…
