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É muito comum nos depararmos com o problema da falta de tempo e tudo o que ele nos provoca, apesar de toda tecnologia do mundo moderno, parece que cada vez mais estamos submersos na falta de tempo. Estamos sempre em busca de ser mais eficiente em qualquer tarefa, buscamos por soluções rápidas que possam agilizar o dia a dia. Uma eterna busca de mais tempo para ser consumido pela nossa falta de tempo. Mas, você já se perguntou por que isso tem acontecido? A proposta deste novo artigo é refletir sobre esse questionamento e tantos outros que acabam surgindo a respeito do mesmo problema.

Arte ou loucura? Difícil dizer quando se está na frente de uma peça produzida por Bispo do Rosário. Nascido em 1911 em Sergipe, ele se mudou para o Rio de Janeiro, onde em 1938 teve seu primeiro surto psicótico. Foi diagnosticado como esquizofrênico paranoico. Entre 1940 e 1960, alternou períodos de internação e de moradia em outros lugares até se internar na Colônia Juliano Moreira em 1964, onde ficou até morrer em 1989. Talvez a resposta seja uma arte divinamente louca. No melhor sentido. Boa leitura!

Esse artigo traz uma reflexão sobre o curioso hábito da comunidade gay masculina de se classificar em uma miríade de tribos. Qual o motivo dessas classificações e como podemos entender esse fenômeno na clínica?

Como entender que um momento de tanta felicidade após o nascimento de um bebê, geralmente comemorado por toda a família…

Vivemos uma morte de tudo que conhecíamos. Assistimos a morte de milhares de pessoas no mundo e, no paralelo, discutimos o futuro da economia. Mas a economia depende dos vivos. Nesse embate, não há como não lembrar de Antígona, a tragédia de Sófocles. É a ela que recorremos nesse ensaio para propor uma reflexão com o que hoje estamos enfrentando com essa pandemia.

“As fotos criam o belo e – ao longo de gerações de fotógrafos – o esgotam” Suzan Sontag Uma foto, um instante, uma situação de experiência que envolve toda uma família, um indivíduo, um evento. O que revela uma foto? Revela o que é visível: todo o ambiente fotografado, incluindo pessoas, coisas, animais, elementos de um tempo que ali se eterniza quase como um documento ou registro histórico. Mas também desvela o não visível: as ausências, os humores, padrões de repetições, objetos não percebidos, aspectos não considerados, elementos que só podem ser constatados quando o tempo, generosamente, nos dá a distância necessária para que a experiência possa oferecer uma nova forma de compreender a situação.

Em momentos importantes e às vezes cruciais de sua obra, Hannah Arendt (1906-1975) e Carl Gustav Jung (1875-1961), cada um a seu modo e também a partir do campo próprio de atuação de cada um, trazem para o debate o tema do Mal. Arendt o faz na esfera do pensamento político, e Jung, da psicologia.