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O presente artigo trata acerca da identificação com a persona do profissional no mundo corporativo. O mundo corporativo, principalmente o…
Medicalização poder ser vista como uma atitude, maneira de ver, viver e se conduzir em que o que não corresponde ao padrão esperado (normal, saudável etc.) é julgado como uma doença no indivíduo, que precisa ser evitado, prevenido, tratado e curado: problema médico. Disto decorre o termo “medicalização” que não ser reduz, exclusivamente, a prescrição de medicações literalmente falando, mas do olhar que transforma em doença médica tudo que é vivido como erado, ruim, moralmente reprovável etc. Por exemplo: se toda dor de cabeça for vista como uma cefaleia ela deverá ser investigada, cuidada, tratada dentro de protocolos médicos. Ela será submetida a linguagem e a todos os procedimentos médicos.
Tenho uma colega que, em certa época, trabalhou com revisão de romances populares. Segundo ela, os pequenos livros eram planejados…
A ciência de Jung vai além da dimensão redutiva causal, pois inclui as potencialidades prospectivas sintéticas. Isso deixa a academia tradicional, baseada em evidências, mais refratária à obra junguiana.
“(…) é algo de grande e misterioso o que designamos por ‘personalidade(…)” (JUNG, 2013a, §312)
Este artigo apresenta uma reflexão inspirada no texto traduzido como “Da formação da personalidade” publicado no Volume VII da Obras completas de C.G. Jung. (JUNG, 2013a, p.178)
A narrativa, de forma interessante, não começa definindo ou conceituando o que se quer dizer com “personalidade”, mas enfatizando sua importância através de um verso de Goethe. Segue afirmando uma “opinião” de quão forte são os desejos de desenvolver a totalidade do ser humano – “à qual se dá o nome de personalidade” (JUNG, 2013a, p.178) itálico do autor. “Se dá o nome” não é a mesma coisa do que dizer que é! Ou seja, pode-se entender que Jung aproxima-se do tema falando dos discursos sobre este e não afirmando positivamente sua literalidade.
Partindo da narrativa junguiana, pode-se refletir que a psique possui refinado sistema de avaliação, ou seja, um “sistema de valores psicológicos” (JUNG 2013, §14). Valor designaria uma relação de intensidade e jamais uma substância, qualidade, propriedade específica, ou seja, nunca uma coisa em si. A energia psíquica neste sentido não expressa “nada mais do que as relações entre valores” (JUNG 2013, §50). O sistema de valores usaria medidas de valores morais e estéticos coletivos (que são denominados de objetivos, pois associam-se a escalas de valores universalmente estabelecidas) e valores que podem não corresponder, exatamente, aos valores universais estabelecidos pois teriam sido vividos de maneira singular na vida de cada sujeito. Embora tivessem um arranjo vivido de forma particular e singular ainda assim teriam relação com valores coletivos.
Poderia o transtorno depressivo ser reimaginado como a dominação unilateral de um conjunto de sistema de valores que, em cisão e reação de oposição e embate, produzem o que surge como sintomas?
Através da narrativa Junguiana a noção de doença mental (psicopatologia) pode ser revista como o momento em que se configura a dominação unilateral de um padrão arquetípico que, em complexos, torna-se governo interior tirânico e com grande intensidade se coloca em oposição e embate contra manifestações diversas. Os complexos dominantes viveriam os elementos em cisão como inimigos a serem combatidos, o que constelaria todos os mecanismos automáticos de defesa e fariam com que estas manifestações surgissem como sintomas.
Pode-se partir da descrição do episódio depressivo no X Código Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (CID-10 OMS , 1993) em que este é apresentado como:
“Em episódios depressivos típicos, (…) o indivíduo usual¬mente sofre de humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida levando a uma fatigabilidade aumentada e atividade diminuída. Cansaço marcante após esforços apenas leves é comum (…)” (CID-10 OMS, 1993, p.117)
Poderia o Transtorno Afetivo Bipolar ser reimaginado como a dominação unilateral de um conjunto de sistema de valores que, em cisão e reação de oposição e embate, produzem o que surge como sintomas?
Através da narrativa Junguiana a noção de doença mental (psicopatologia) pode ser revista como o momento em que se configura a dominação unilateral de um padrão arquetípico que, em complexo, torna-se governo interior tirânico e com grande intensidade se coloca em oposição e embate contra manifestações diversas. Os complexos dominantes viveriam os elementos em cisão como inimigos a serem combatidos, o que constelaria mecanismos automáticos de defesa e fariam com que estas manifestações surgissem como sintomas.
A paciente X é filha do segredo, isto é, a mãe lhe contou, quando atingiu a maioridade, que seu pai…
Quais são os processos de comunicação que ocorrem durante uma sessão de terapia? E quando um jornalista faz uma entrevista,…