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Neste cenário contemporâneo, o indivíduo se vê constantemente dividido entre a demanda de produtividade representada pela “máscara do colaborador” e a necessidade vital de sua alma, muitas vezes negligenciada, conduzindo a um estado de angústia e exaustão. A máscara do trabalho e a ansiedade gerada por ela obscurecem a conexão do indivíduo com a sua essência, muitas vezes levando ao esgotamento e à autodestruição. Paradoxalmente, a ideia de lazer foi corrompida pela lógica produtivista, se tornando um palco para autopromoção em vez de um espaço para descompressão. Reconhecer a angústia e reivindicar um lazer verdadeiro são passos essenciais para restaurar a conexão com a alma e construir uma existência mais plena e autêntica.

NARCISISMO E INFLAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE
Apesar de C. G. Jung praticamente não utilizar o termo narcisismo em sua obra, podemos encontrar na ideia da inflação uma certa correspondência com o que o termo significa. Através da teoria junguiana, podemos ampliar o que o comportamento narcisista significa, tanto do ponto de vista individual, quanto do coletivo; portanto, não ficamos presos àquilo que a psicanálise ortodoxa fala sobre o tema. No presente artigo faço amplificações sobre esse fenômeno que tem sido muito discutido na atualidade, encontrando nas falas do próprio Jung subsídios para olharmos para o narcisismo de diferentes ângulos, não somente a partir a identificação do ego com a persona.

A história de Lampião e Maria Bonita já se tornou uma lenda, e faz parte do patrimônio histórico-cultural brasileiro. O propósito deste artigo é, a partir da narrativa desta história, fazer uma análise dos aspectos arquetípicos do animus e anima no contexto do cangaço.
O princípio masculino e o princípio feminino sempre presentes e que buscam a completude podem ser vistos aqui no cenário da caatinga nordestina, entre batalhas, tiroteios, fugas e esconderijos, numa história de muitas aventuras, violência e romance.

O presente artigo busca propor uma reflexão, tendo como base a psicologia analítica, sobre comportamentos sexuais de risco, identificando tais comportamentos e buscando entender símbolos, significados e complexos na sombra dessas atitudes.
Para a elaboração deste artigo foi feita uma pesquisa a respeito do tema comportamento sexual de risco e, pelo que se pode constatar, não há grande quantidade de material sobre o tema.

Segundo Jung, quando a espiritualidade não é integrada na vida do indivíduo, torna-se um aspecto sombrio e inconsciente, podendo gerar doenças. Em seu livro “O Segredo da Flor de Ouro”, ele reforça essa ideia mencionando que os deuses se tornaram doenças. Hoje somos ansiosos, deprimidos, estressados, tensos etc. A Organização Mundial de Saúde e diversos estudos recomendam que a espiritualidade é uma dimensão importante para qualidade de vida e saúde, além se ajudar o ser humano a aceitar diagnóstico e no enfrentamento de doenças.

No processo arteterapêutico sempre nos defrontamos com um mistério: para onde estamos indo com este processo? Nesse artigo discorro sobre o quão importante é embarcarmos nesse mistério, de uma viagem sem destino certo. Como é importante observar o cliente e se observar, como arteterapeuta, diante da expressão criativa. Convido você a uma viagem que vivi enquanto escrevia este artigo.

ISMOCRACISMO PATRIARCAL
Nossa história diante dos “ismos”, e as agressões advindas do territorialismo e sectarismo dos pseudojunguianos incomodados, invejosos ou ressentidos que não conseguem compreender que esses ismos são as causas do machismo estrutural e do feminicídio

O futuro é uma astronave que tentamos pilotar? Será mesmo que o futuro é uma astronave que tentamos pilotar?? Embarque comigo nessa jornada do ego rumo ao futuro desconhecido e enigmático.

“O poeta Ferreira Gullar disse que “a arte existe porque a vida não basta”.

O ritmo acelerado do fluxo da vida faz com que sejamos diariamente desafiados a lidar com inúmeras frustrações: boletos para pagar, filhos para educar, trânsito complicado, ônibus lotado. Por isso, não é raro sentirmos vontade de pequenos momentos para aliviar a dor. São nestes momentos que comumente recorremos à arte.

A forma que a psicologia analítica lida com a arte pede atenção, pois não devemos nos limitar aos critérios estéticos da obra e sim criar um diálogo com a abrangência psíquica.

Isso quer dizer que, para ele, a arte não é apenas expressão da consciência do artista, está muito além. Ao desenvolver uma obra, existe um pano de fundo inconsciente que permanece ativo e que são revelados pelas influências sobre os conteúdos da consciência. Jung (OC 15, §107) fala que “a verdadeira obra de arte tem inclusive um sentido especial no fato de poder se libertar das estreitezas e dificuldades insuperáveis de tudo o que seja pessoal, elevando-se para além do efêmero do apenas pessoal.”