Browsing: Psicologia Junguiana
O presente artigo trata do papel de Aniela Jaffé como autora e biógrafa de C. G. Jung, assim como da sua importante participação simbólica como elemento feminino na coleção e estruturação das memórias do psicólogo suíço. O trabalho conjunto dos dois resultou na publicação do livro Memórias, sonhos e reflexões.
Envelhecimento e morte são temas tabus, com cargas diferenciadas na sociedade ocidental, deixando de lado a riqueza dessa etapa da vida e o quanto podemos aprender com ela. Falar sobre os tabus da sociedade é uma forma saudável de nos melhorar como pessoas. Os mitos são fontes para simbolizarmos e ampliarmos questões psíquicas importantes. O presente artigo traz mitos relacionados ao envelhecer e reflexões sobre novas perspectivas para essa fase. Carl Gustav Jung nos fala que o entardecer da vida é uma fase mais reflexiva, com maior introspecção e contato com conteúdos internos, sejam memórias ou aquilo que desejamos e ainda não vivemos.
Ao longo de sua carreira e processo de elaboração de sua Psicologia Analítica, Jung emitiu críticas em relação às correntes filosóficas que pregam o racionalismo e o cientificismo como o único caminho válido para desvendar os segredos do conhecimento e da compreensão da alma humana.
Como observador perspicaz, Jung traçou uma crítica importante a tudo o que reduz a riqueza da vida a meros conceitos pragmáticos e racionais, ao desprezar ou literalizar a vastidão da dimensão simbólica.
É fundamental reconhecer que, ao buscarmos o equilíbrio entre símbolo, alma e razão, abrimos portas para uma compreensão mais ampla e holística da vida.
Você é terapeuta ou analista iniciante e não sabe muito bem como abordar os sonhos nos atendimentos que você conduz?…
As novelas são um produto de alta audiência e repercussão na sociedade brasileira. Presentes há 70 anos na televisão falam sobre e com o brasileiro. Nesse artigo apresentamos o histórico da novela no Brasil e como ela pode nos ajudar a entender melhor a coletividade do nosso povo.
Descubra como a avaliação em psicologia, muitas vezes associada a testes psicométricos e diagnósticos, desempenha um papel fundamental no avanço da Psicologia Junguiana.
Já parou para pensar o quanto de natureza existe de você e o quanto de você está na natureza? Nesse artigo fazemos uma reflexão sobre o atual estado de desconexão da humanidade com a natureza interna e externa, por meio da sempre presente urgência e desrespeitos aos ritmos, ciclos e processos.
Este presente artigo visa abordar sobre a cor marrom e sua pouca preferência pela maioria das pessoas feita pela cientista social alemã Eva Heller e a influência do marrom dentro da clínica de arteterapia e imagens criadas dentro do processo terapêutico. Avaliamos o valor simbólico e as possibilidades para uma ampliação mais profunda em cima da cor marrom.
A proeza de ser independente – filhos criados sob o narcisismo dos pais
Este artigo traz o uso da areia na criação das mandalas de areia e outras produções artísticas, que dão a esse material uma nova perspectiva. As mandalas de areia são utilizadas como um ritual por monges tibetanos. O ritual de construção da mandala faz parte do aprendizado dos monges. A escolha em usar areia colorida para fazer o desenho da mandala nesse ritual sagrado é para simbolizar a impermanência da vida e de todas as coisas. Os índios navajos, no sudoeste dos Estados Unidos, também utilizam os rituais com mandalas há séculos. Os xamãs dançam invocando suas divindades fazendo complexas pinturas de areia em formato de mandalas. Na criação das mandalas de areia colorida como em outras produções artísticas utilizando a areia como matéria prima, esta extrapola suas características meramente de uso prático, para ganhar forma e se transformar em imagens repletas de significados. Ao perceber a natureza perene da areia e sua impermanência o ser humano percebe sua própria natureza perene e impermanente. Para a psicologia analítica a mandala é a representação máxima do Self. Jung nos explica que:
“Há muitas variações do tema, mas todas se baseiam na quadratura do círculo. Seu tema básico é o pressentimento de um centro da personalidade, por assim dizer um lugar central no interior da alma.”