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O feminino está profundamente atrelado ao ciclo corporal que permite a geração da vida. Hoje consigo relacionar melhor as fases…
Nascemos. Que lindos! Bebês fofinhos, bochechas gordas, narizes amassados e carinhas de joelho. Somos recebidos pelas nossas famílias ou, em…
O presente trabalho discute a força que exercem sobre as pessoas os padrões ou imagens arquetípicas coletivas e como pode a consciência lidar com elas. Para tanto, no contexto da psicologia analítica são revistos e comentados conceitos como os de arquétipo, complexo, consciência e psicologia de massa, e processos como a contaminação psíquica, a função transcendente e o processo de individuação; são apresentados exemplos. É então, desenvolvida uma discussão sobre o tema, abrangendo a importância do desenvolvimento ético da personalidade humana e da nossa disponibilidade para a transformação.
Neste artigo proponho uma ampliação simbólica do princípio taoísta conhecido como Wu Wei. De maneira reduzida, a expressão é comumente traduzida como “não ação”, mas veremos que essa explicação, apesar de não estar errada, é insuficiente para englobar o princípio psicológico que ela trás. C. G. Jung utilizou essa mesma expressão em vários momentos de sua obra depois de entrar em contato com essa ideia no texto taoísta O segredo da flor de ouro, por isso, para estudiosos da obra junguiana, é importante dar atenção ao tema.
O despertador toca. Em um ritmo e em uma altura que adrenalina e cortisol invadem seu corpo como um tiro.…
Solidão, Solitude e Plenitude
Cada vez mais comuns são as queixas de solidão nos consultórios. Igualmente comuns são as constatações da utilização de antidepressivos e ansiolíticos para amenizar dores que não podem ser registradas em radiografias, que interferem na nossa harmonia e podem ser compreendidas como dores da alma.
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições. (Manoel de Barros) Recebi de uma paciente o convite para…
Star Wars (Guerra nas Estrelas), é uma franquia de filmes americanos muito além das incríveis batalhas espaciais do bem contra o mal. O diretor George Lucas se serviu fartamente de padrões mitológicos nos roteiros dos filmes: a jornada do herói, luta do bem contra o mal, discussões políticas e carismáticos personagens. Um assunto presente nos temas míticos é o embate de filhos contra os pais. Na mitologia cosmogônica grega, a tríade de Deuses-pais Urano-Crono-Zeus exemplificam o exposto, quando Crono castra o pai e o destrona, para mais tarde ser confrontado e destronado por Zeus. Star Wars também traz um olhar sobre a busca do pai e sobre o complexo paterno negativo que abarcam os personagens Anakin-Vader-Luke. A história começa em Tatooine, com o nascimento do pequeno Anakin Skywalker.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que atualmente 68% das mães que trabalham fora estão adoecidas com sintomas da mais nova síndrome da contemporaneidade: Mommy Burnout – apresentando sensação de exaustão, tensão emocional e estresse crônico gerados pela rotina materna. São mães que se sentem infelizes e incapazes de cuidarem de seus filhos. Neste artigo, proponho ampliar esse sofrimento sob a ótica Junguiana, onde essa não felicidade pode ser compreendida a partir da desconexão com os instintos maternos transgeracionais. Ao longo de décadas, as mulheres evoluíram, alcançaram espaços na sociedade, conquistando mais protagonismo, respeito e responsabilidades. Por outro lado, se distanciaram dos saberes da maternagem que constituem o arquétipo da Grande Mãe, seja de forma consciente ou inconsciente, acreditando que não sabem nutrir, acolher e cuidar. A necessidade de adequação na sociedade patriarcal e machista atual, transformou a forma de ser, pensar, agir e sentir do feminino, onde os aspectos da Grande Mãe foram colocados na sombra. Desta forma, observamos mães adoecidas, perdidas, vivendo a luta da maternidade real versus a idealizada.
É muito comum nos depararmos com o problema da falta de tempo e tudo o que ele nos provoca, apesar de toda tecnologia do mundo moderno, parece que cada vez mais estamos submersos na falta de tempo. Estamos sempre em busca de ser mais eficiente em qualquer tarefa, buscamos por soluções rápidas que possam agilizar o dia a dia. Uma eterna busca de mais tempo para ser consumido pela nossa falta de tempo. Mas, você já se perguntou por que isso tem acontecido? A proposta deste novo artigo é refletir sobre esse questionamento e tantos outros que acabam surgindo a respeito do mesmo problema.